Confira os principais destaques da economia e do mercado financeiro na última semana e acompanhe os próximos eventos econômicos desta semana:
Política e Mercado Financeiro
1. O ex-deputado e ex-assessor do presidente Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, foi preso no último sábado (3) pela Polícia Federal, após perda do foro privilegiado. Loures foi apontado pelos executivos da JBS como o responsável pela negociação de R$ 15 milhões em propina e foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil – que foi devolvido à PF na semana passada.
2. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1% no primeiro trimestre de 2017 na comparação com os últimos três meses do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo IBGE na semana passada. O resultado positivo chega após oito trimestres seguidos de queda.
3. O índice Ibovespa fechou em alta de 0,36% na última sexta-feira (2), aos 62.510 pontos. No acumulado da semana, no entanto, a queda foi de 2,46%. Já o dólar fechou em alta de 0,24% no último pregão da semana passada, a R$ 3,25. Na semana, o recuo da moeda foi de 0,33%.
Seu bolso
1. O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu, na semana passada, a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 11,25% para 10,25% ao ano. Foi a sexta redução seguida da Selic, que chega ao seu menor nível desde janeiro de 2014, quando estava em 10% ao ano.
2. O preço dos imóveis caiu 0,16% em maio no Brasil, de acordo com o índice FipeZap – o maior recuo registrado desde 2012, quando teve início a série histórica do indicador. No ano, os preços acumulam recuo de 0,08%.
3. O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBT) informou, na semana passada, que 41,80% de todo rendimento da população brasileira está sendo destinado somente para o pagamento de impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais. Segundo o levantamento do IBT, o brasileiro precisará trabalhar 153 dias em 2017 somente para pagar impostos.
O que vem por aí
1. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma, na próxima terça-feira (6), o julgamento da chapa Dilma-Temer das eleições presidenciais de 2014. O julgamento faz parte do processo resultante da unificação de quatro ações movidas pelo PSDB, que acusam a campanha da chapa de ilegalidades e pedem a anulação da última eleição.
2. Apesar do julgamento da chapa Dilma-Temer – que deve terminar somente na quinta-feira (8), está prevista para esta semana a votação da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.