Confira os principais destaques da economia e do mercado financeiro na última semana e acompanhe os próximos eventos econômicos e políticos desta semana:
Política e Mercado Financeiro
NOVAS DENÚNCIAS
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou, na última sexta-feira (25), quatro senadores do PMDB e mais três pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Lava Jato. Entre os denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro estão: Renan Calheiros, Romero Jucá, Valdir Raupp, José Sarney e Garibaldi Alves.
PACOTE DE PRIVATIZAÇÕES
O governo anunciou, na última quarta-feira (23), um pacote de privatizações que tem como principal objetivo aumentar a arrecadação federal e permitir o cumprimento da meta fiscal. No pacote divulgado pelo governo estão as privatizações da Casa da Moeda, de aeroportos, rodovias e terminais portuários.
FUNDO BILIONÁRIO
A Câmara dos Deputados decidiu retirar, na última quarta-feira (23), o fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanhas eleitorais da proposta de Reforma Política. Apesar disso, os parlamentares devem tentar aprovar uma outra medida, que possa também garantir um fundo para financiamento de campanha um ano antes de cada eleição.
RALI INTENSO
O índice Ibovespa fechou em leve queda de 0,08% na última sexta-feira (25), em uma semana de bons resultados. O principal índice da B3 subiu mais de 3% no acumulado da semana, e atingiu, na última quinta-feira (24), os 71.132 pontos – o melhor patamar de fechamento desde janeiro de 2011.
DÓLAR EM ALTA
O dólar encerrou em alta de 0,23% na última sexta-feira (25), cotado a R$ 3,154 após atingir R$ 3,163 ao longo da sessão. Na semana, a alta da moeda norte-americana frente ao real foi de 0,27%.
Seu bolso
ALÍVIO NAS CONTAS
A luz vai ficar um pouco mais barata no próximo mês. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária – que hoje está vermelha – voltará a ficar amarela em setembro, fazendo com que a taxa extra paga pelo consumidor a cada 100kWh consumidos caia de R$ 3 para R$ 2.
GASOLINA SOBE, ETANOL CAI
Enquanto isso, o preço médio da gasolina voltou a subir na semana passada, de acordo com informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Segundo a agência, o litro da gasolina ficou 0,29% mais caro na semana e atingiu o valor médio de R$ 3,77 no país. Já o etanol caiu 0,61%, com preço médio por litro a R$ 2,59.
TESOURO DIRETO EM ALTA
O Tesouro Direto superou a marca de 1,5 milhão de investidores no mês de julho, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional. Segundo o Tesouro, as emissões de novos títulos pelo Tesouro Direto atingiram US$ 1,37 bilhão no mês passado, enquanto os resgates dos títulos ficaram em R$ 1,06 bilhão.
JUROS DO CARTÃO
A taxa média de juros do cartão de crédito para pessoas físicas subiu no mês de julho, de acordo com o Banco Central (Bacen). Segundo o Bacen, a taxa média ficou em 399,1% ao ano no mês passado, ante 380,8% registrado em junho.
Internacional
FURACÃO NOS EUA
O furacão Harvey causou estragos nos Estados Unidos no final da semana, e deve trazer ainda mais danos a diversas cidades do estado do Texas – agora como tempestade tropical. Até a manhã desta segunda-feira (28), ao menos 6 pessoas haviam morrido por conta das inundações e os fortes ventos trazidos pelo furacão.
Brasil
NAUFRÁGIO
Uma embarcação naufragou em Salvador, na Bahia, na última quinta-feira (24), deixando ao menos 18 mortos. A embarcação estava regular e transportava cerca de 120 pessoas no momento do naufrágio.
O que vem por aí
REFORMA EM “STAND-BY”
O presidente Michel Temer deve viajar para a China na próxima terça-feira (29), para participar da cúpula dos Brics (grupo que reúne países como Brasil, Rússia, China, e outros), e sua viagem deve tornar a votação da Reforma Política bastante improvável nos próximos dias. Isso porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, assume a presidência interinamente na ausência de Temer.
IMPASSE
Caso a Reforma Política não seja votada e aprovada até o início de outubro, não passará a valer para as próximas eleições, em 2018. Vale lembrar que o impasse na Câmara sobre a reforma continua, e ainda não ha consenso entre os partidos.
VOTAÇÃO EM PAUTA
As novas metas do déficit primário para 2017 e 2018, no entanto, devem ser votadas e aprovadas na Câmara ainda nesta semana, uma vez que o prazo para votação das novas metas termina na próxima quinta-feira (31).