Confira os principais destaques da economia e do mercado financeiro na última semana e acompanhe os próximos eventos econômicos e políticos desta semana:
Política e Mercado Financeiro
1. O juiz Sergio Moro condenou, na semana passada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão, por conta dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Lula, no entanto, só deverá ser preso caso haja manutenção da condenação em segunda instância. A condenação marca a primeira condenação de um ex-presidente brasileiro por corrupção.
Seu bolso
1. O preço da gasolina caiu mais uma vez na semana passada, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) na última sexta-feira (14). O preço médio do litro da gasolina no país caiu 0,11%, para R$ 3,485, enquanto os valores do etanol se mantiveram estáveis a R$ 2,42 o litro. Foi a 9ª semana de queda consecutiva nos valores da gasolina no país.
2. A Receita Federal paga, nesta segunda-feira (17), as restituições do segundo lote do Imposto de Renda 2017, além de restituições de anos anteriores que caíram na malha fina. O contribuinte pode verificar o andamento de sua restituição através do site da Receita Federal, ou através do telefone 146.
3. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) regulamentou, na semana passada, a captação de dinheiro via crowdfunding por pequenas empresas. De acordo com a regra, publicada na última quinta-feira (13), empresas que faturam menos de R$ 10 milhões anuais podem arrecadar até R$ 5 milhões através das famosas “vaquinhas virtuais”, que permitem a empresas e pessoas físicas levantar determinada quantia de dinheiro através de investimento coletivo.
O que vem por aí
1. Os parlamentares entram em recesso a partir desta semana em Brasília, e devem retornar ao trabalho somente em 31 de julho, segunda-feira.
2. Por conta disso, a leitura do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que recomenda a rejeição da denúncia contra Temer, deve acontecer somente em 1º de agosto. Após a leitura, futuro de Michel Temer será definido pelo plenário da Câmara, que decidirá se encaminha ou não ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia conta o presidente.