O banco de investimentos BTG Pactual elevou o preço-alvo para as ações da Energisa (ENGI11) e reiterou a recomendação de compra dos papéis da companhia do setor elétrico. As mudanças ocorreram após a equipe do BTG avaliar o impacto do aumento das tarifas de energia para a região Centro-Oeste – liberadas nesta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – nos números do Grupo Energisa.
De acordo com os analistas Antonio Junqueira e João Pimentel, a revisão tarifária para os estados do Mato Grosso (+11,53%) e Mato Grosso do Sul (+9,87%) deverá impactar positivamente os resultados da Energisa nos próximos meses – refletindo, consequentemente, no valor das ações da empresa na bolsa de valores brasileira.
Diante das perspectivas de resultados ainda mais favoráveis para a Energisa – que controla 13 empresas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além de Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Rio de Janeiro, Tocantins, São Paulo e Paraná, o preço-alvo para as ações da companhia foram revisados para cima pelos analistas BTG Pactual.
Preço-alvo e recomendação de compra
O preço-alvo para as ações da Energisa (ENGI11) foi elevado para R$ 36,00, ante o preço -alvo anterior de R$ 33,50. Os analistas do Banco de investimento mantiveram o rating de compra para os papéis da companhia.
“O aumento notável ( no preço das ações da Energisa) pode ser atribuído ao fato de que ainda estávamos sendo conservadores depois que os números preliminares (da empresa) foram divulgados”, disseram os analistas, em relatório enviado a clientes na última terça-feira (3).
Na tarde desta quarta-feira (4), as ações units da Energisa (ENGI11) eram negociadas a R$ 33,41 na B3 (antiga BM&FBovespa), acumulando uma queda de 1,74% no intraday. No mesmo período, o Ibovespa – principal índice da bolsa brasileira – recuava 0,78%.
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