O BTG Pactual informou, em relatório divulgado na última terça-feira (27) que realizou um ajuste para cima em relação ao preço potencial da celulose no mercado. A revisão resultou na elevação do preço-alvo das ações de três empresas do setor na bolsa brasileira e uma recomendação de compra dos papéis de duas companhias.
De acordo com o banco de investimento, o setor vem apresentando bons fundamentos e, por isso, a necessidade de ajustes para uma possível valorização acima do esperado no preço da commodity e das companhias do segmento. As alterações no preço-alvo das ações incluem os papéis da Fibria Celulose, da Suzano Papel e Celulose e da Klabin.
Fibria Celulose
A Fibria, considerada pelos analistas do banco como a “top pick” do setor (ações com perspectiva de performance positiva) para o ano, teve seu preço-alvo elevado em 18,3%, de R$ 60,00 para R$ 71,00, com recomendação de compra.
No documento, o BTG destacou a evolução do Ebitda (Lucro antes dos Impostos, Depreciações e Amortizações) da companhia, que atingiu R$ 7,7 bilhões em fevereiro de 2018, ante um resultado de R$ 5,5 bilhões registrado em agosto do ano passado.
No fechamento da última terça-feira (27), os papéis da Fibria (FIBR3) na B3 (antiga BM&FBovespa) eram negociados a R$ 62,50, em uma alta de 2,07%.
Suzano Papel e Celulose
O banco de investimento também definiu um novo preço-alvo para os papéis da Suzano. O preço-alvo, que era de R$ 25,00 para os próximos 12 meses, foi reajustado para R$ 27,00, com recomendação de compra.
Segundo o BTG Pactual, existe a possibilidade de uma redução nos custos da empresa para um futuro próximo, que pode impulsionar as ações nos próximos meses. Na última terça-feira, as ações da Suzano (SUZB3) na bolsa brasileira eram negociadas a R$ 21,46, com leve queda de 0,6%.
Klabin
Apesar de confirmar uma recomendação neutra para os papéis da Klabin, os analistas do BTG Pactual também reajustaram para cima o preço-alvo das ações da empresa, que passou de R$ 21,00 para R$ 22,00. No pregão de ontem, os papéis da companhia (KLBN11) eram negociados a R$ 17,94, em ligeiro recuo de 0,5%.
Possível fusão no setor
A respeito de especulações sobre a possibilidade de uma fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria Celulose, o banco afirmou, em relatório, que um possível negócio entre as companhias não seria concluído rapidamente por se tratar de um tema “complexo”.
Por conta disso, segundo os analistas do banco, a negociação deverá “ficar sobre a mesa” por mais algum tempo, embora cenários que contemplem uma fusão entre as empresas do setor de celulose estejam sendo analisados.
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