*Este artigo foi produzido pela Magnetis com exclusividade para o Blog de Valor.
Você já pensou em investir em CDB, mas está com dúvidas sobre qual é o melhor CDB para escolher? Queremos lhe ajudar a tomar essa decisão de forma consciente e baseada em mais de um fator. Por isso, neste texto vou falar sobre o que considerar antes de escolher um CDB (Certificado de Depósito Bancário).
Muitas pessoas só escolhem seus investimentos pelo filtro de qual será a taxa de rendimento. Ou seja, pensando em qual será o retorno daquela aplicação. Mas é preciso olhar também para os impostos a serem pagos e também para o prazo de vencimento e liquidez do investimento.
Quanto mais informação você tiver antes de optar por qual CDB vai investir, maiores são suas chances de fazer uma boa escolha.
5 fatores: o que considerar ao escolher um CDB
Listamos os 5 mais importantes fatores que você deve considerar antes de fazer o investimento em um CDB. Vamos lá:
1. Duração do investimento
Não adianta somente o CDB ter uma taxa de juros maior, é preciso considerar qual é prazo de vencimento daquele título e sua liquidez (regra de resgate).
Quanto mais tempo o banco fica com o seu dinheiro emprestado, maior a tendência da instituição oferecer juros maiores. Por isso, se você não precisa contar com o dinheiro de forma rápida, vale a pena fazer um investimento com maior duração, pois o Imposto de Renda cobrado no resgate também será menor. CDBs de, no mínimo, dois anos são vantajosos por causa do rendimento e do Imposto de Renda reduzido.
2. Imposto de Renda
Detalhando melhor esse ponto do Imposto de Renda: quanto maior o tempo de investimento, menor é a taxa de imposto, o que pode fazer grande diferença no valor que você receberá no final. Por exemplo, se você aplicar por 360 dias a alíquota de Imposto de Renda cobrada será de 20%, mas se você aplicar por 361 dias, a taxa já cai para 17,5%.
Por causa desse efeito da tabela regressiva do Imposto de Renda, fique atento ao prazo de vencimento que o emissor do CDB determina, pois pode fazer muita diferença.
3. Oferta: CDBs disponíveis
As ofertas de CDB disponíveis para investimento podem variar bastante de semana para semana, mesmo de um dia para o outro. Por isso, é necessário ficar sempre atento para conseguir um bom negócio.
As corretoras de valores, inclusive, às vezes negociam condições melhores e oferecem CDBs “na promoção” por um curto período de tempo. A Black Friday foi um exemplo. Vários emissores de CDBs reduziram o valor mínimo para a aplicação ou ofertaram taxas de rendimento melhores.
Quanto maior é a necessidade do banco por capital, melhor vai ser o retorno do CDB. Fique atento aos investimentos que têm interesse e procure fechar na hora certa. Para isso, acesse regularmente as principais fontes de divulgação das ofertas de CDB – como as plataformas de corretoras.
4. Nos bancos ou nas corretoras?
Os bancos menores tendem a pagar uma maior taxa de juros ao emitirem um CDB. Isso acontece porque para eles é mais difícil levantar capital e, por isso, oferecem rentabilidade melhor para atrair investidores. Lembre-se sempre que você tem a proteção de até R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), por isso não há motivo para se preocupar com possíveis perdas de dinheiro por falta de pagamento.
Já em relação às corretoras, busque sempre as que apresentam um bom relacionamento com bancos e um melhor poder de barganha, dessa maneira você terá acesso às melhores opções de CDBs.
5. Investimento certo para o seu perfil
Por fim, um dos fatores mais importantes: seu perfil como investidor. Qual é o seu objetivo com o investimento em CDB? Isso vai definir qual é o melhor investimento para você, principalmente no que diz respeito a prazo de vencimento e liquidez. Tenha sempre em foco as suas metas para decidir qual é a melhor opção. Se você não tiver um objetivo claro em mente fica mais difícil realizar o planejamento.
Ou seja, como escolher?
Em resumo: tenha um objetivo financeiro claro; saiba o quanto você quer investir (o investimento mínimo em CDB de banco pequeno e médio fica geralmente entre R$ 5 mil e R$ 10 mil); pense em quanto tempo você precisa do dinheiro de volta; leve em conta as taxas de impostos – e somente aí avalie as taxas de juros de rendimento.
Sempre use as calculadoras de simulação, elas são excelentes aliadas nessa hora. Dessa maneira você consegue colocar tudo na ponta do lápis. Outro ponto importante é que você não precisa fazer isso sozinho, você pode buscar ajuda de especialistas em investimentos e, desta forma, receber ainda mais informação e aconselhamento financeiro personalizado.