O banco de investimentos BTG Pactual manteve a classificação de compra para ações da Suzano Papel e Celulose (SUZB3), depois que a comissão União Europeia aprovou, na última quinta-feira (29), a fusão entre a companhia e a Fibria (FIBR3). A projeção do BTG é de que os papéis da Suzano cheguem a R$ 65,00 nos próximos 12 meses.
Em relatório enviado a clientes, os analistas do BTG Pactual, Leonardo Correa e Gerard Roure destacaram a aprovação da fusão entre Suzano e Fibria pela autoridade europeia antitrustre, ressaltando que, para o banco, as sinergias das empresas “não estão, de modo algum, precificadas”. Por conta desta impressão, a expectativa dos analistas da instituição é de que as ações da Suzano avancem forte nos próximos meses.
“No preço atual das ações, nossa impressão é a de que os investidores estão atribuindo valor zero em sinergias para a Suzano. Se uma coisa é certa, é que a fusão a Suzano e da Fibria gera bilhões em sinergias – provenientes de diversas frentes, incluindo: custos florestais mais baixos, redução de custos com produtos químicos e energia, otimização da cadeia de suprimentos, […] e redução de impostos”, disseram os analistas, no documento.
Benchmark de fusão
O BTG Pactual citou, como exemplo, a fusão de VCP e Aracruz, em 2009, que permitiu uma captura de cerca de R$ 5 bilhões em sinergias em 2 anos – “significativamente à frente das expectativas”, segundo os analistas. Para Suzano e Fibria, a expectativa é ainda maior para os ganhos com sinergia.
“Apenas na questão fiscal, observamos que a Suzano está pagando perto de R$ 20 bilhões acima do valor contábil da Fibria, o que acreditamos poder gerar economias fiscais relevantes que ainda não estão refletidas nas expectativas gerais”, afirmaram.
O banco de investimentos espera que seja capturada uma sinergia de, no mínimo, R$ 12 bilhões para a fusão entre Suzano e Fibria. Segundo a instituição, no entanto “um potencial de sinergia muito maior não deve ser descartado” neste caso.
Classificação de compra e preço-alvo
De acordo com os analistas do BTG, o fluxo de caixa livre da Suzano Papel e Celulose permanece sólido – o que, somado às projeções positivas para o futuro com a fusão em curso, pode fazer as ações da companhia avançarem nos próximos meses.
“Acreditamos que as ações estão subvalorizadas e que os investidores estão descontando os benefícios de um negócio com a Fibria. Para nós, o fato de que a empresa deve, potencialmente, gerar mais de 50% de seu valor de mercado no fluxo de caixa livre acumulado nos próximos 3 anos, é otimista demais para ser ignorado”, ponderaram.
Os analistas do BTG Pactual reiteraram a classificação de compra para os papéis da Suzano (SUZB3), sugerindo que a empresa entregue, em 2019, um rendimento de fluxo de caixa livre na faixa de 20%. O preço-alvo definido para as ações da Suzano Papel e Celulose para os próximos 12 meses é de R$ 65,00.
Na tarde desta sexta-feira (30), as ações da Suzano (SUZB3) subiam 6,63% na bolsa brasileira B3, sendo negociadas a R$ 41,50.
Sobre o BTG Pactual digital
O BTG Pactual digital é a plataforma digital do BTG Pactual – o maior banco de investimentos da América Latina e quinto maior banco brasileiro, com mais de 35 anos de expertise em investimentos e gestão de recursos atuando no Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, Argentina, Estados Unidos e Inglaterra.
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