*Este artigo foi produzido pelo portal Chaves na Mão com exclusividade para o Blog de Valor.
A principal dúvida da maioria das famílias na hora de realizar a compra de um imóvel é como será feito o pagamento. É possível, mas dificilmente um casal possui o valor à vista do imóvel – o que faz com que estes casais acabem recorrendo a alternativas para quitar o valor negociado.
Entre as opções disponíveis no mercado, o financiamento é a mais comum delas. Confira, no artigo de hoje, mais informações sobre o financiamento imobiliário e descubra como contratar um financiamento para adquirir a casa própria ou até mesmo um segundo imóvel.
Boa leitura!
O que é financiamento imobiliário?
O financiamento de imóveis é hoje uma das maneiras mais fáceis e práticas de adquirir imóveis, sejam eles casas, apartamentos ou até mesmo terrenos. O financiamento nada mais é do que uma operação financeira entre uma pessoa física e uma instituição financeira.
Na parceria, a financiadora é responsável por fornecer recursos, ou seja, dinheiro, para que a parte interessada realize a compra de um bem próprio.
Para a negociação é necessário fechar um contrato – no qual deve constar os valores envolvidos, os juros que o contratante vai pagar e o bem adquirido.
Como funciona o financiamento?
O primeiro passo em relação a como contratar um financiamento e conquistar o sonho de comprar um apartamento é escolher uma instituição financeira, ou seja, um banco que irá lhe conceder este financiamento.
Diversos bancos trabalham com esta modalidade e o que vai ser decisivo para a sua escolha é analisar as condições de pagamento, os juros que são cobrados, a forma que são feitos os contratos e o valor que você terá disponível para o financiamento.
Logo a seguir será necessário que o casal ou a pessoa interessada em adquirir o imóvel reúna os documentos necessários:
- RG original e cópia (do casal se necessário);
- CPF original e cópia (do casal se necessário);
- Comprovantes de estado civil;
- Comprovante de renda (podem ser holerites, extratos ou declaração de imposto de renda)
Um dos requisitos nesta etapa é que o comprador comprove que tem como arcar com as parcelas do contrato que está assumindo. Outro fator importante é que o valor do financiamento não pode ser maior que 30% da renda total familiar.
Além disso, é necessário prever também um valor que deve ser destinado para a entrada, que geralmente deve ser no mínimo 10% do valor do imóvel, tudo vai depender do tipo de negociação feita.
Momento de avaliação do imóvel
Após ter a renda do comprador e documentos aprovados, chega a hora de avaliar o valor do imóvel escolhido. A instituição financeira, através de um profissional como engenheiro ou arquiteto, realiza uma espécie de avaliação no imóvel para certificar que ele vale o valor cobrado.
Além do imóvel, o banco também faz uma análise do comprador e do vendedor, a fim de entender qual o cenário real de ambas as partes e para evitar futuros problemas.
Estando tudo certo e aprovado por ambas as partes, é feito o contrato entre instituição financeira e comprador e a partir daí o financiamento começa a valer. O primeiro pagamento é realizado em média após 30 dias.
Uma dica para compradores de primeira viagem é se antecipar e fazer a verificação pela internet, além de ir colhendo as certidões negativas na Receita Federal, Justiça do Trabalho, empresas de água e energia, prefeitura e quaisquer instituições necessárias.
Documentação
Se você está buscando por casas baratas à venda, deve estar ciente que além do valor do imóvel, deverá arcar também com os valores da documentação.
Em média, o valor gasto com as documentações relacionadas a aquisição de uma casa ou apartamento ficam em 5% do valor do bem, sendo escritura, ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), registro do imóvel e outras taxas na instituição financeira. Este valor deverá ser pago logo no início da negociação para que o processo tenha andamento.
Vantagens do financiamento de imóveis
Contratar um investimento para ter a casa própria traz diversas vantagens, confira algumas delas abaixo:
– Sair do aluguel e ter algo próprio: esta é, sem dúvidas, a melhor vantagem do financiamento. Você deixa de pagar aluguel para pagar por algo que é seu e será um bem para a família por um longo tempo. Apesar disso, é sempre fundamental fazer contas, a fim de identificar se vale mais a pena realmente entrar em um financiamento ou seguir no aluguel.
– Negociação rápida: ao realizar todo o processo de avaliação de renda e documentação, você pode fechar o contrato com o banco escolhido e ter o imóvel que tanto sonha. Em geral, o financiamento é resolvido de maneira rápida e já pode ser usufruído pelos compradores.
– Possibilidade de usar o FGTS: se você trabalha em um emprego formal e é registrado em carteira, está recolhendo FGTS (Fundo de Garantia por tempo de Serviço). Ao deixar esse valor acumulado, você pode fazer o resgate para dar de entrada na aquisição de um imóvel ou para abater parcelas ao longo dos anos.
– Minha Casa Minha Vida: o projeto Minha Casa Minha Vida é realizado pelo Governo Federal e tem por finalidade oferecer imóveis em condições facilitadas de negociação e pagamento. O financiamento por este tipo de imóvel pode ser muito atrativo.
– Juntar a renda familiar: o bom do financiamento é que ele considera a renda familiar e não somente de um dos membros, então se o seu salário não é tão alto, é possível juntar com o do seu parceiro e completar o valor. Vale lembrar que o valor das parcelas deve ser menor que 30% da renda familiar.
Conclusão
Deu pra entender um pouco mais sobre como contratar investimento para ter a casa própria? O financiamento é uma das melhores opções disponíveis no mercado e a que mais atrai os compradores.
Para contratar este tipo de modalidade basta consultar uma instituição financeira da sua confiança, apresentar a documentação e aguardar as análises que serão realizadas (na documentação, no imóvel e com o vendedor). Se estiver tudo certo e não houver nenhum impeditivo, basta assinar o contrato e aproveitar a casa nova.
Vale lembrar das taxas obrigatórias, que devem ser em média 15% do valor do imóvel, 5% para as taxas de documentação e 10% para o valor de entrada. Então, já preveja este valor nos gastos finais.
Gostou de saber mais sobre a possibilidade de adquirir a casa própria através do financiamento? Aproveite para compartilhar este post com seus amigos nas redes sociais e, se tiver uma experiência pessoal com esta modalidade de compra, não deixe de comentar no campo abaixo contando a sua história.
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