Você já deve ter ouvido que investir em imóveis é um dos negócios mais seguros no mercado, não é mesmo? Porém, ao invés de comprar ou alugar um imóvel é possível realizar investimentos coletivos no setor imobiliário?
Quando a gente fala em investir no setor imobiliário não é apenas adquirir um espaço para construir a sua tão sonhada casa. No mercado financeiro há várias opções para quem não abre mão da área imobiliária, porém quer diversificar e ter, inclusive, uma maior rentabilidade com a grana aplicada.
Quer saber como? Então acompanhe o artigo.
Investimentos coletivos no setor imobiliário
Você já deve ouvido falar, ou mesmo ter investido em algumas letrinhas famosas: FII (Fundos de Investimentos Imobiliários), LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), não é mesmo?
Mas, como dissemos no início do artigo, também é possível realizar investimentos coletivos no setor imobiliário. Essa prática tem como objetivo possibilitar que o ato de investir em imóveis seja acessível a todos.
Sabe como isso funciona? Uma empresa, com um empreendimento a ser construído, busca financiamento para viabilizar seu projeto. Porém, conseguir financiamento no banco é difícil no início das construções, quando os empreendimentos ainda não foram vendidos.
Uma alternativa que surge é buscar recursos via “crowdfunding” — espécie de vaquinha virtual, regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) — ou “peer to peer” — empréstimo entre pessoas, regulado pelo BC.
Crowdfunding imobiliário
O crowdfunding imobiliário é uma espécie de financiamento coletivo onde a pessoa que quer investir precisa se cadastrar em uma plataforma online para escolher um imóvel da lista selecionada.
Na prática, com o crowdfunding imobiliário você compra apenas uma parte daquela obra e no final do período determinado você recebe de volta o valor do seu investimento com lucros. O investidor firma um contrato diretamente com a incorporadora.
Peer to peer imobiliário
Já no peer to peer imobiliário, o investidor adquire um título de renda fixa emitido por um banco, que paga uma taxa prefixada no momento da aplicação. Esse título é um Certificado de Depósito Bancário (CDB) vinculado a uma dívida do empreendimento com o banco.
Geralmente cada projeto tem um prazo de até 36 meses, e uma expectativa de retorno com base no estudo de viabilidade.
Investimentos coletivos no setor imobiliário X FII
Você pode estar se perguntando se existe diferença entre os investimentos coletivos no setor imobiliário e os Fundos de Investimento Imobiliário, não é mesmo? As duas formas de investimento se parecem bastante, mas há diferenças. Vamos descobrir quais são elas.
A primeira delas é que no investimento coletivo, tanto no crowdfunding ou peer to peer imobiliário, o investidor aplica diretamente em um único empreendimento. Além disso, você pode escolher os projetos que deseja investir escolhendo o bairro ou a cidade.
Já no caso dos Fundos de Investimento Imobiliário, é o gestor que define os vários empreendimentos que irão integrar a carteira dos cotistas.
E se você for comparar a rentabilidade também há diferença entre os investimentos coletivos e os FIIs. Quem investe em FII obtém uma rentabilidade que varia, geralmente, entre 0,6% e 0,7% ao mês. Já no crowdfunding imobiliário essa taxa pode chegar a um valor mensal de até 1,5%. Praticamente o dobro e bem mais do que a Selic!
Caso tenha medo de acessar o home broker não precisa ter esse problema ao investir no crowdfunding imobiliário. Isso porque a negociação é feita por uma plataforma online e não tem aquela variação no valor da cota que acontece na bolsa de valores.
Vantagens do investimento coletivo no setor imobiliário
Se você está buscando formas de diversificar sua carteira esse tipo de investimento pode ser uma boa. O valor mínimo de investimento é de R$ 1 mil, o que dá a chance de várias pessoas investirem no setor imobiliário.
Mesmo que as vendas do imóvel escolhido não saiam como o esperado, há uma garantia no contrato que prevê uma rentabilidade mínima ao investidor no final do processo.
No investimento coletivo não há taxas durante seu processo de aplicação de dinheiro em imóveis. Isso já pode garantir uma rentabilidade maior.
Imposto
No crowdfunding imobiliário, o imposto é retido diretamente na fonte, ou seja, o recolhimento do imposto é de responsabilidade da incorporadora. Já no modelo de peer to peer imobiliário, o investimento é tributado da mesma maneira que um CDB, seguindo a alíquota — que varia de 15% a 22%, conforme o prazo — é descontada diretamente em fonte e incide apenas sobre o ganho de capital.
Risco
O risco do investimento coletivo no setor imobiliário está ligado à possibilidade de inadimplência da incorporadora. Se a empresa não quitar o empréstimo, por exemplo se quebrou ou não vendeu o empreendimento como esperava, o investidor pode ficar no prejuízo.
Vale lembrar que esse risco é parecido quando se compra um imóvel na planta. Já passou por isso?
Portanto, verifique todas as possibilidades e destine apenas uma fatia do seu portfólio de investimentos. O investimentos coletivos no setor imobiliário são apenas mais uma opção para garantir que seu patrimônio cresça.
*Este artigo foi produzido pelo Gorila com exclusividade para o Portal André Bona.
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