O mercado americano chama a atenção de investidores de todo o mundo. Afinal, ele apresenta uma série de vantagens que podem impulsionar os investimentos e gerar uma ampla gama de oportunidades financeiras.
Isso se deve, principalmente, ao histórico de estabilidade econômica e institucional dos Estados Unidos, o que gera confiança nos investidores. Assim, quem deseja diversificar a sua carteira com ativos internacionais precisa entender mais sobre como se expor ao mercado estrangeiro.
Esse é o seu caso? Então continue a leitura e conheça 4 formas de investir no mercado americano!
1. Investir diretamente no exterior
Para realizar o investimento direto, é necessário abrir uma conta em uma corretora norte-americana e seguir as regras e regulamentos específicos do país. Ademais, você precisará converter seus recursos financeiros para fazer remessas internacionais e realizar os aportes em moeda estrangeira.
Embora ofereça controle total sobre suas escolhas de investimento, esse método de investimento internacional apresenta desafios. Um dos principais obstáculos envolve a abertura de conta no exterior, o que pode se tornar um processo complexo e demorado, a depender da instituição.
Também é necessário lidar com regulamentações fiscais e cumprir requisitos legais, o que tende a ser uma tarefa desafiadora. Ademais, os custos associados a investir diretamente no exterior costumam ser elevados.
Isso porque pode haver taxas de corretagem, de conversão de moeda, de manutenção de contas no exterior, além de impostos internacionais, entre outros. Dessa forma, há possibilidade de os custos afetarem significativamente os retornos potenciais.
É importante observar que investir diretamente pode não fornecer o mesmo nível de proteção legal que alocar em alternativas regulamentadas no Brasil. Esse é um fator que adiciona um elemento de risco ao investimento e deve ser avaliado em sua estratégia.
2. BDR
Para investidores que desejam uma maneira indireta de acessar o mercado americano, os BDRs (brazilian depositary receipts) podem ser uma alternativa estratégica. Eles são certificados de depósito que representam ativos estrangeiros, mas são negociados na bolsa de valores brasileira (B3).
Dessa maneira, os BDRs permitem que investidores brasileiros se exponham a ações, títulos e outros investimentos norte-americanos sem precisar operar diretamente em mercados internacionais. Então não há preocupação com a conversão de moeda e outros desafios do investimento direto.
3. Fundos internacionais
Mais uma alternativa para exposição ao mercado americano são os fundos de investimento. Eles são veículos financeiros compostos pelo capital de diversos investidores individuais com objetivos de investimentos em comum.
Esse capital é gerenciado por uma gestora, que toma as decisões de alocação conforme a política do fundo. Os fundos internacionais são uma categoria específica que se concentra em ativos localizados fora do país de origem.
Assim, eles podem conter uma variedade de investimentos estrangeiros, como ações, títulos de Governos, imóveis e até commodities globais. Vale destacar que esses fundos não são negociados na bolsa de valores brasileira, mas nas plataformas de investimento das instituições financeiras.
4. ETFs
Outra modalidade de fundos de investimentos são os ETFs (exchange traded funds) ou fundos de índice. Sua principal característica é a busca por replicar a carteira teórica de um índice de referência. Portanto, o seu objetivo principal é acompanhar o desempenho de um índice específico.
Essa estratégia é particularmente atraente para investidores que desejam obter exposição diversificada a um mercado específico ou setor. Ademais, os ETFs são negociados na bolsa de valores brasileira, facilitando o investimento no mercado estrangeiro.
A seguir, confira exemplos de ETFs que ajudam a expor o capital do investidor ao mercado norte-americano!
ALUG11
O ALUG11 representa o ETF Investo MSCI US Real Estate, que é um fundo de índice de REITs (real estate investment trust), gerido pela Investo. Sua missão é replicar o desempenho do ETF norte-americano VQN, que é listado na NYSE — uma das principais bolsas dos Estados Unidos.
O índice de referência que o ALUG11 busca espelhar é o MSCI US IMI Real Estate 25/50 Index. Ele é composto teoricamente por mais de 150 empresas do setor imobiliário dos Estados Unidos.
Uma característica importante a considerar é que no ALUG11 os dividendos recebidos pelos REITs são automaticamente reinvestidos pela Investo. Isso pode aumentar o potencial de retorno do ETF, ao gerar um efeito de composição ao longo do tempo.
USTK11
O USTK11, denominado Investo MSCI US Technology, foi lançado em 28 de julho de 2021, tendo a gestão do fundo sob responsabilidade da Investo. O seu foco é o setor de tecnologia, buscando replicar o desempenho do ETF Vanguard Information Technology, cujo ticker é VGT.
Já o VGT busca espelhar o índice MSCI US Investable Market Information Technology 25/50 Index. Dessa forma, ele é composto por aproximadamente 350 empresas de tecnologia dos Estados Unidos.
Entre as companhias que fazem parte do índice MSCI US Investable Market Information Technology 25/50 Index, destacam-se gigantes da tecnologia, como:
- Apple;
- Microsoft;
- Zoom;
- Visa;
- Paypal.
SVAL11
O ETF SVAL11 replica o desempenho do conhecido ETF Vanguard® S&P Small-Cap 600 Value que, por sua vez, espelha a performance do índice S&P Small-Cap 600 Value. A estratégia se concentra em mais de 400 empresas americanas de menor capitalização que superaram a média do mercado dos Estados Unidos.
Dessa maneira, o SVAL11 oferece aos investidores brasileiros a oportunidade de acessar empresas com um potencial de crescimento sólido, uma vez que o mercado as reconhece. Entre as companhias, estão Meritage Homes Corp, Insight Enterprises Inc. e Lincoln National Corp.
USDB11
Por fim, o ETF USDB11 é uma das principais opções disponíveis na B3 para investidores que desejam se expor à renda fixa americana. Gerenciado pela Investo, o fundo procura replicar o desempenho do ETF Vanguard Total Bond Market, conhecido como BND.
Esse ETF é um dos maiores do mundo em renda fixa, seguindo o desempenho do Bloomberg US Aggregate Bond Float Adjusted Index. Com isso, a carteira do USDB11, em novembro de 2023, era composta por mais de 10 mil títulos de renda fixa norte-americanos, com um foco predominante em prazos intermediários.
Neste post, você conheceu 4 formas de se expor ao mercado americano, que costuma ser uma escolha sólida para quem busca oportunidades de sucesso financeiro. Portanto, é válido considerar se essas alternativas fazem sentido nas suas estratégias de investimento.
Você deseja mais informações antes de tomar uma decisão? Aproveite e conheça os ETFs da Investo!
Este artigo foi produzido pelo CEO da Investo com exclusividade para o Portal André Bona.