NETFLIX (NFLX)
Em alguns anos analisando empresas me acostumei a focar na capacidade de geração de caixa de uma empresa, afinal de contas o que é uma empresa senão uma máquina de fazer dinheiro? Pois bem a lógica tecnológica refutou ou relativizou essa percepção e hoje o que mais importa é crescimento…depois se pensa em como se transforma isso em dinheiro. Não está errado ou certo, alguns modelos se mostram muito bons com essa estratégia.
Mas crescimento é a palavra chave do resultado do 2T18 do Netflix que explica o porquê suas ações caem 14% agora após o fechamento do mercado.
Esperava-se um crescimento de 5.0MM de assinantes fora do US e 1.2 milhões nos US totalizando 131,2 milhões de assinantes. O número decepcionou em 1 milhão a menos de pessoas sentadas e assistindo Netflix.
Não obstante houve redução de margem de lucro operacional de 12,1% no 1T18 para 11,8% e um guidance que também não colaborou mostrando um menor crescimento para frente. Então aquelas mais 270x lucros (relação P/E do papel antes da queda) são colocados a prova…volta-se a questionar a racionalidade de números tão expressivos e de estimativas de crescimento que podem não se concretizar…algo normal no mercado.
Mais que isso no “House of Cards” das empresas de conteúdo e streammming a competição vem aumentando…seria como uma horda de “Vikings” vindo guerrear por um pedaço desse mercado? É o que parece. Apesar de justificar dizendo:
“Acreditamos que o apetite do consumidor por um grande conteúdo é amplo e que há espaço para várias partes ter ofertas atraentes.”
O fato é que o futuro parece mais nebuloso. HBO e Disney estão evoluindo para se concentrar e competir nesse mercado; Amazon e Apple estão…[…]
Leia o texto na íntegra no blog BUGG – Análises Econômicas e de Investimentos, de William Castro Alves.