*Este artigo foi produzido pela FinanZero com exclusividade para o Blog de Valor.
Chega o início do ano e, com ele, vem a necessidade de pagamento de vários impostos. Os mais conhecidos deles são, sem dúvidas, o IPVA e IPTU.
Estes impostos característicos de todo começo de ano – cheios de siglas – podem, no entanto, acabar nos confundindo um pouco e, por isso, muitas pessoas acabam não sabendo para onde vai o dinheiro do imposto ou mesmo como realizar o pagamento dos tributos – que, atualmente, pode ser feito online.
Se você ainda não pagou os impostos do início do ano em cota única ou está realizando o pagamento parcelado, é bom ficar atento. Seguir o prazo para quitação dos impostos IPVA e IPTU é fundamental para evitar dores de cabeça no futuro.
Continue a leitura do artigo, conheça um pouco mais sobre estes impostos e descubra por que você não deve atrasar o pagamento dos tributos. Acompanhe!
O que é o IPVA?
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, o famoso IPVA, está sendo cobrado há cerca de 30 anos, e tem como objetivo arrecadar dinheiro sobre os automóveis com idade de até 20 anos, independente de qual categoria estiver.
A arrecadação do IPVA é feita por cada estado, sendo que 50% do total arrecadado é destinado ao próprio estado, e a outra parte pertence ao local onde o veículo foi registrado. O objetivo do IPVA é arrecadar dinheiro para o estado, e esse imposto é cobrado apenas de veículos que circulam em terra, ou seja, não compreende nenhum outro tipo, como barcos, lanchas, e etc.
O que acontece se eu não pagar o IPVA?
O não pagamento do IPVA resulta em uma Notificação Fiscal, ou seja, caso não ocorra o pagamento a pessoa pode ser cobrada judicialmente. Caso o condutor do veículo seja parado pela fiscalização policial o mesmo pode ter o veículo apreendido, uma vez que o veículo não estaria regularmente licenciado.
Por isso, é sempre bom não deixar o IPVA atrasado e evitar problemas futuros.
Pagar o IPVA à vista ou parcelado?
O IPVA pode ser pago à vista ou em até três parcelas, porém cada estado tem um valor diferente, sendo o de São Paulo o mais alto.
Por outro lado aos que buscam o pagamento à vista acaba recebendo um desconto no valor total. Em São Paulo, por exemplo, o desconto no IPVA é de 3% quando é feito o pagamento em uma única parcela.
Mas será que vale pegar um empréstimo para garantir o desconto?
Sem dúvidas pagar à vista sempre é o mais indicado, pois você quita seu débito e ainda tem acesso a um desconto. Entretanto, solicitar um empréstimo é um passo muito importante que deve ser repensando e planejado.
Apesar disso, esta pode ser uma boa opção para quem tem grandes gastos no início do ano e, desta maneira você consegue colocar as contas em dia e pagar parcelas que cabem no seu bolso.
Como eu faço para pagar meu IPVA?
O primeiro passo que você tem que seguir é ter em mãos os documentos de seu veículo. As Secretarias do Estado da Fazenda de seu estado disponibilizam um site, onde você pode digitar o RENAVAM de seu veículo e obter os valores do IPVA.
O DPVAT pode também ser obtido através deste endereço online ou pelo site do DETRAN de seu estado, assim como a taxa de licenciamento do veículo. Tudo isso pode ser feito pelo seu celular, sem precisar sair de casa, você consegue ter tudo rapidamente pela internet.
Apesar do prazo de pagamento à vista já ter expirado na maior parte dos estados em 2018, é preciso se atentar quanto ao pagamento parcelado. Ele também precisa ser pago na data correta a fim de evitar problemas futuros para o dono do veículo.
Quer mais facilidade ainda? Você tem!
Caso o DETRAN de seu estado tenha uma parceria com algum banco você consegue os dados para pagamento diretamente de seu aplicativo bancário ou até mesmo pelos terminais de autoatendimento. Para alguns bancos, o pagamento do IPVA estará na categoria “pagamentos”, já em outros você consegue encontrar na opção “veículos”.
Praticamente todos os estados brasileiros aceitam pagamentos online feitos através do aplicativo dos bancos: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, entre outros. Para outros bancos, é necessário consultar a Central de Atendimento de sua própria instituição financeira e verificar esta possibilidade.
Chegou o IPTU, e agora?
IPTU é a sigla para Imposto Predial e Territorial Urbano, que é um imposto brasileiro cobrado das pessoas possuem um imóvel na área urbana, como por exemplo um apartamento, sala comercial, casa ou outro tipo de imóvel.
O IPTU deve ser pago tanto pelas pessoas jurídicas quanto pessoas físicas. Toda a regência do IPTU está abrangida pelo Código Tributário Nacional (CTN), representado pela Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.
Para onde vai o dinheiro do IPTU?
O valor recebido do IPTU é para obter recursos financeiros para o Governo, mas também pode ser um meio para controlar os preços dos imóveis. Caso o imóvel não tenha nenhum tipo de construção predial, então os donos do terreno deverão pagar apenas o chamado Imposto Territorial Urbano.
Se eu não moro na cidade, preciso pagar o IPTU?
Quem não possui nenhum imóvel na área urbana não paga o IPTU, entretanto quem tiver uma propriedade na área rural precisa pagar o ITR, que significa Imposto Territorial Rural.
A região urbana, de acordo com a lei, é um local onde é oferecido uma série de componentes de condições básicas à sua população como, por exemplo, abastecimento de água, sistema de esgotos sanitários, rede de iluminação pública, escola primária e posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros e um calçamento com canalização de águas pluviais.
Qual é a função do IPTU?
A função do IPTU é muito importante, já que tem como essência evitar que grandes imóveis sejam mal utilizadas pelos donos e, quando provado que a propriedade não está sendo devidamente cuidada, o governo pode aumentar a tarifa do IPTU, com o objetivo de fazer com que os proprietários vendam o imóvel.
O que acontece se eu não pagar o IPTU?
No caso de não conseguir pagar o IPTU o proprietário do imóvel pode acabar perdendo a residência, ou seja, nunca é uma boa opção não pagar este imposto. Porém nos casos de apenas estar com o IPTU atrasado, será cobrado multas e juros sobre os valores que, muitas vezes, poderão ser negociados e parcelados.
Devo pegar um empréstimo para pagar o IPTU?
Como dizemos anteriormente, não pagar o IPTU pode provocar a perda total dos imóveis. Porém, se este imposto está há muito tempo em atraso e mesmo negociando e parcelando ainda fica pesado todo mês, então a melhor maneira de sair dessa é pegar um empréstimo, acabar com as dívidas e pagar todo mês parcelas que cabem dentro do seu orçamento mensal.
*A FinanZero é um correspondente bancário que oferece, por meio de uma plataforma online, um serviço gratuito e inteligente de comparação de opções de empréstimo pessoal ou refinanciamento de veículos disponíveis em bancos e financeiras.