A Suzano Papel e Celulose (SUZB3) teve o preço-alvo de suas ações revisado para cima pelo banco de investimentos BTG Pactual na última segunda-feira (26), dias após divulgação da fusão da companhia com a Fibria (FIBR3), que deve criar uma gigante mundial no setor de celulose. Os analistas da instituição também optaram por reiterar o rating de compra dos papéis da empresa.
Em relatório enviado a clientes no início desta semana, os analistas Gerard Roure e Leonardo Correa apontaram para um potencial de valorização de 25,7% das ações da Suzano nos próximos 12 meses. O motivo principal é justamente a fusão da gigante do setor sua concorrente, a Fibria.
Segundo os analistas, ainda existem pontos a serem discutidos no que se refere ao futuro da companhia. Na visão deles, no entanto, o horizonte é positivo para a Suzano Papel e Celulose.
“Embora existam algumas incógnitas (tempo exato de fechamento, sinergias, possíveis remédios, contabilidade, impostos etc.), acreditamos que os investidores irão cada vez mais olhar para a empresa incorporada para avaliar o potencial de alta da Suzano”, disseram Roure e Correa.
Projeções e rating de compra
Para o BTG Pactual, a Suzano deve precisar de um a dois anos para digerir a aquisição da Fibria, diminuindo muito a probabilidade de aprovação de novos projetos no curto e médio prazo. Este cenário, segundo os analistas do banco, poderá resultar em efeitos positivos sobre o mercado.
“Neste intervalo, mantemos nossa convicção de que os preços da celulose devem permanecer firmes como sempre, e ver o potencial do fluxo de caixa livre como muito robusto”, destacaram.
As projeções positivas para a Suzano fizeram o BTG Pactual renovar o rating de compra – recomendação para compra das ações – da companhia. “Mesmo após o rally, recomendamos aos investidores que comprem a Suzano”, informaram os analistas do BTG.
Novo preço-alvo
O possível futuro promissor da Suzano Papel e Celulose também resultou na apresentação de um novo preço-alvo para as ações da empresa (SUZB3) por parte do BTG Pactual. De acordo com o documento divulgado ontem, o novo preço-alvo para os papéis da companhia pulou de R$ 27,00 para R$ 43,00.
No início da tarde desta terça-feira (27), as ações da Suzano (SUZB3) na B3 (antiga BM&FBovespa) eram negociadas a R$ 33,60, acumulando uma queda intradiária de 1,78%.
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