As ações da Marisa (AMAR3) tiveram seu preço-alvo reduzido pelo banco de investimentos BTG Pactual depois que a varejista apresentou resultados trimestrais abaixo do esperado para o último trimestre de 2017. Além da redução do preço-alvo, os analistas da instituição recomendam a venda dos papéis da rede de lojas.
Em relatório enviado aos clientes na última sexta-feira (9), os analistas Luiz Guanais e Fábio Monteiro ressaltaram o conjunto de “resultados operacionais fracos” da Marisa no quarto trimestre do ano passado, no qual as receitas líquidas de varejo da empresa ficaram em R$ 676 milhões. O resultado, de acordo com os analistas, foi mais baixo que o esperado.
Além disso, a rede apresentou perdas no segmento de crédito pessoal de private label – relacionado ao cartão de crédito das lojas Marisa, que resultou em uma dívida líquida de R$ 578 milhões. As margens brutas e o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações), no entanto, apresentaram leve melhora.
Novo preço-alvo e recomendação de venda
Apesar de ter havido uma melhora nas margens da empresa, os analistas do BTG Pactual reduziram o preço-alvo dos papéis da companhia e mantiveram a recomendação de venda das ações da Marisa até que resultados mais sólidos sejam alcançados pela varejista.
“Estamos mantendo nossa classificação de venda (dos papéis), já que preferimos aguardar sinais mais encorajadores de recuperação antes de mudar nossa visão cautelosa”, informaram os analistas.
Após a alteração, o preço-alvo para as ações da Marisa (AMAR3) foi reduiza de R$ 10,00 para R$ 8,00. Na última terça-feira (13), os papéis da companhia fecharam o dia cotados a R$ 7,55 na bolsa brasileira – uma queda de 0,66%.
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