Como montar uma carteira de investimentos
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Olá!
Em diversos artigos anteriores, vídeos e conversas sempre falo da importância da estratégia na montagem de uma carteira de investimentos. E sempre digo também que a estratégia é muito mais importante que o produto.
Por isso, eu tenho plena convicção de que existe sim uma forma correta de montar uma carteira de investimentos. Sim, cada pessoa tem um plano diferente, objetivos diferentes e por isso os investimentos podem ser diferentes, mas o método de montagem é claro e único: por meio do planejamento de investimentos.
Como montar uma carteira de investimentos
A primeira coisa que deve ser feita na montagem da carteira de investimentos é a identificação do perfil do investidor. Sem esse primeiro passo, é impossível montar uma carteira de investimentos equilibrada, ajustada aos objetivos e que não cause ansiedade nem desconforto ao investidor.
Existem investimentos de prazo imediato, de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo. No entanto, existem oções em todos esses prazos para diferentes perfis. Uma pessoa extremamente conservadora montará uma carteira dividida para todos os prazos de forma mais conservadora. Uma pessoa agressiva montará uma carteira dividida pra todos os prazos de forma mais agressiva. Especialmente nas parcelas de médio e longo prazo existirão diferenças significativas.
A análise de perfil
Embora possa parecer simples demais, a análise de perfil é feita por planejadores financeiros de todo o planeta. Ela resume aspectos que auxiliam na identificação do perfil do investidor e no tipo de produto que ele estará confortável em ter ou não deveria nem pensar em ter.
Muitas pessoas criticam a montagem de uma carteira de investimentos baseada na definição de perfil pois acham que ela padroniza muito a informação e que as diversas situações particulares de vida de cada um não conseguem ser mensuradas na análise.
Numa primeira análise, superficial, faz sentido essa observação. No entanto, no que diz respeito à investimentos, o que interessa mesmo na escolha dos produtos é o tempo que o dinheiro ficará investido, o perfil do investidor e o montante.
Então tudo que se resume aos investimentos tem que trazer essas respostas. Logo, sempre, qualquer avaliação de qualquer natureza tem que cair nessas respostas e assim “oferecer” as possibilidades de investimentos.
Portanto, por mais que as necessidades sejam muito particulares, no que se refere aos investimentos, sempre deverão cair nas respstas ao risco, prazo e montante.
Definição da estratégia de investimentos
Entendido o perfil do investidor, vários produtos serão descartados, pois não fazem sentido para o perfil detectado.
Agora é a hora de entender como a carteira será dividida em prazos/riscos em proporções e, assim, teremos a estratégia da carteira, que contemplará as necessidades imediatas, de curto prazo, de médio prazo e longo prazo, assim como a estratégia de rebalanceamento.
Ou seja, ao final dessa etapa, o investidor deve ter ciência de quantos % da carteira deve estar alocado em cada “classe de ativos” (renda fixa, multimercados, renda varíavel, etc).
Seleção dos produtos
Agora é selecionar cada produto de acordo com os % já definidos da carteira, comparando custos, expectativa de rentabilidade e etc.
Repare que a seleção dos produtos é a última parte do processo.
André Bona