Quem nunca ficou confuso na hora de escolher um investimento? São tantas opções para ver seu patrimônio crescer que ficamos perdidos se colocamos toda quantia em um determinado fundo, se apostamos nas ações. Por isso, resolvemos escrever sobre as 6 características essenciais dos investimentos para que você possa fazer uma melhor escolha.
Você deve ter ouvido que não é recomendado depositar todos ovos numa mesma cesta, não é mesmo? Por isso é interessante criar uma carteira de investimentos diversificada para que, caso um ativo não perfome como esperado, outro investimento renda mais para manter o equilíbrio da carteira.
Pois bem, agora chegou a hora de conhecer quais são as 6 características essenciais dos investimentos. Preparado? É só continuar a leitura.
Emissor
O primeiro ponto que merece a atenção do investidor é verificar quem é o emissor do título. Traduzindo: emissor entendemos que é o “dono” do investimento. Dessa forma, é a instituição financeira que vai originar a aplicação para obter grana primeiro para si e depois poder emprestar para as pessoas interessadas.
No mercado há várias instituições que podem criar investimentos, sendo que as principais são os bancos e as financeiras. Já sabe de onde vem o lucro dos bancos? Aproveite para conferir este artigo que explica esse processo.
Distribuidor
Na sequência entra em cena a figura do distribuidor. Como o próprio nome indica é ele distribui o determinado investimento. Essas empresas funcionam da seguinte forma: elas pegam o investimento que o emissor criou e “vendem” para os investidores poderem aplicar o seu dinheiro.
Perceba que o distribuidor não fabrica o dinheiro, mas apenas faz a ponte entre o investimento e o investidor. Várias instituições funcionam dessa forma. Basta entrar no site das mesmas e encontra uma variedade de produtos financeiros, mas que foram emitidos por terceiros.
Garantia do FGC
Já explicamos uma vez a função que o Fundo Garantidor de Crédito, mais conhecido pela sigla FGC, exerce sobre os investimentos que fazemos. Não são todos os ativos que contam com a cobertura do órgão.
Só para refrescar a memória CDB, LCI, LCA e poupança são alguns dos investimentos que têm garantia do FGC. Já o Tesouro Direto não possui essa garantia, mas é uma forma segura de investimento já que tem o Governo como emissor. Aproveite para saber mais sobre como investir no Tesouro Direto.
Voltando à função do Fundo Garantidor de Crédito, não é toda quantia investida que é coberta não. Só vale para até R$ 250 mil por grupo financeiros e R$ 1 milhão por CPF de investidor. Por isso mais uma vez aquele ditado de não colocar todos ovos num mesmo cesto. Aí, caso a instituição financeira quebre, é o FGC que fica a cargo de devolver o seu dinheiro.
Liquidez
Outra característica essencial para ficar de olho nos investimentos é a questão da liquidez. Isso é muito importante porque se você precisar converter aquele investimento em dinheiro vai conseguir a qualquer momento. No mercado financeiros vários ativos contam liquidez diária, porém outros têm um prazo definido para poder fazer o resgate da quantia aplicada.
A liquidez pode ainda acontecer só no vencimento do investimento. Aí não tem jeito caso precise usar a grana investida. Por isso, mais uma vez dizemos da importância de ter sua reserva de emergência, caso aconteça algum apuro, e que essa reserva esteja concentrada em ativos com liquidez diária. Confira dicas para criar a sua reserva de emergência.
Pré ou pós-fixados
Existem investimentos que são pré ou pós-fixados. Só para lembrar, pré-fixado quando você vai fazer um investimento já sabendo quanto será a taxa de rentabilidade. Ela já é definida na hora de investir.
Já o pós-fixado é quando a rentabilidade está atrelada a algum benchmark e você só saberá quando rendeu seu patrimônio lá na frente no momento do vencimento. Isso acontece porque os indicadores sofrem oscilações ao longo do tempo.
Os benchmarks mais utilizados são o CDI, Ibovespa e IPCA. E no caso do CDI, é a taxa Selic que está atrelada ao seu rendimento. A cada 45 dias o Copom se reúne para definir o valor da Selic.
Tributação do Imposto de Renda
Não tem jeito de fugir do Leão. A maioria dos investimentos em renda fixa contam com a incidência do Imposto de Renda. Nessa lista estão presentes por exemplo diversos fundos de investimento, títulos do Tesouro Direto e os CDBs.
Mas há exceções! Sim, na hora de escolher um investimento saiba que LCIs, LCAs, CRIs e CRAs são opções que não são tributadas pelo IR. Aí só é preciso fazer a conversão se a rentabilidade do ativo específico é maior ou não comparado a um que tem incidência de imposto.
E agora a escolha é sua. Já tinha levado em conta todas essas 6 características para investir sua graninha em um investimento? Deixe seu comentário.
*Este artigo foi produzido pelo Gorila com exclusividade para o Portal André Bona.