Quando falamos em mercado de câmbio e oscilações de valores do Real frente a moedas estrangeiras, a palavra mais facilmente usada é “imprevisibilidade”. Então, algumas dicas para comprar moeda estrangeira podem fazer grande diferença a quem vai viajar para fora do país.
O cenário de crise econômica, aliado à instabilidade política, impacta diretamente no mercado financeiro e nas oscilações do dólar. Consequentemente, a cotação do Real e de outras moedas também sofre interferência.
Por isso, é importante pesquisar, com antecedência, a cotação da moeda do país de destino e definir quando (e onde) você deve comprá-la. Para ajudá-lo a trocar o dinheiro de uma forma mais rentável, preparamos 6 sugestões neste post. Acompanhe:
1. Pratique a mais importante das dicas para comprar moeda estrangeira: antecedência
A troca de moeda estrangeira é uma etapa importante da viagem que nem sempre recebe a devida atenção. Isso pode implicar não apenas em uma compra de dinheiro pouco favorável, mas também em problemas de ordem prática, durante o passeio.
Alguns viajantes deixam para trocar a moeda já no aeroporto do país de destino, correndo o risco de arcar com taxas mais altas do que as praticadas no Brasil. Ou, ainda pior: você pode descobrir, só na hora, que o local não aceita o Real.
2. Pesquise e compare as taxas na internet
Na hora de pesquisar a taxa de câmbio mais favorável, em vez de perder tempo telefonando para as corretoras, aproveite as facilidades da tecnologia. Sites e aplicativos podem ajudar a economizar na hora da compra.
É possível comparar o preço do dólar, praticado em corretoras, com o de outras moedas estrangeiras. A diferença entre as casas de câmbio para a compra do dólar pode variar em até 20 centavos.
3. Acesse sites de comparação de taxas de câmbio
O melhor câmbio lista várias casas de câmbio e suas respectivas cotações, tanto em papel quanto em cartões pré-pagos, para o dólar americano, australiano e canadense, além de euro, libra, franco suíço, iene e os pesos argentino e chileno. O próprio comparador também já faz simulações de compra e pode resolver tudo no celular, pelo aplicativo.
Além disso, o grande diferencial do serviço é uma ferramenta que permite ao usuário informar a quantidade de moeda que pretende comprar — seja em dinheiro em espécie ou em cartão pré-pago — e até quanto pagará.
Como em um leilão, o “lance” é repassado às corretoras, que decidem se aceitam ou não a oferta do comprador. Trata-se de uma opção interessante para quem deseja resolver tudo online.
Já o diferencial do site Compara Câmbio está em sua ferramenta de geolocalização, que possibilita encontrar as casas de câmbio mais próximas do usuário. Essa é a opção mais conveniente para quem está com o dinheiro em mãos e pretende encontrar, rápida e pessoalmente, o local mais próximo para fazer a transação.
4. Procure um local seguro
Na hora de trocar a moeda, é fundamental escolher empresas credenciadas pelo Banco Central, para garantir a segurança da transação. Evite o mercado paralelo do “câmbio negro”. Além de ser ilegal e passível de punição, ele não oferece garantias para o caso de notas falsas, o que é bastante comum.
É importante, também, avaliar a relação custo/benefício das casas de câmbio e de seus serviços. Pode acontecer de a companhia oferecer uma cotação mais favorável, mas a localização ser inviável ou não haver a possibilidade de o comprador receber o dinheiro em sua residência.
Outra dica válida é: na hora de fazer a troca, leve notas de menor valor. Elas costumam ser mais aceitas no comércio e, em caso de perda das cédulas, não geram grandes prejuízos.
5. Compre a moeda estrangeira aos poucos
Comprar a moeda estrangeira aos poucos e em momentos diferentes ainda é a recomendação mais prudente dos especialistas financeiros. Dessa forma, é possível driblar a imprevisibilidade das taxas cambiais.
Lembre-se de que o dia da semana também interfere. Nas segundas-feiras, por exemplo, após a abertura dos mercados, o câmbio costuma estrar mais desvalorizado. O ideal é começar a comprar pelo menos dois meses antes da viagem, um pouco a cada semana, para alcançar um valor médio.
Separe o dinheiro, defina uma frequência de compra e siga uma estratégia para investir com regularidade. Se você deseja viajar com 2 mil euros, por exemplo, pode investir em torno de R$ 500,00 em cada uma das compras de moeda, até chegar ao valor que deseja. Não deixe para trocar tudo de uma vez ou às vésperas da viagem.
6. Avalie quais moedas compensam ser trocadas no Brasil
O ideal é que você troque o dinheiro antes de viajar. Mas, em alguns poucos países, levá-lo do Brasil pode compensar — quando a moeda do local de destino é considerada “fraca”. É o caso dos pesos, soles, rands, florins, liras e por aí vai.
Nem todo viajante, portanto, precisa desembarcar já com a moeda do país de destino no bolso. Isso é facilitado pela presença de casas de câmbio 24h nos aeroportos, junto ao desembarque. Não compensa comprar pesos chilenos, mexicanos, uruguaios ou colombianos nas corretoras no Brasil. O mesmo vale para os soles peruanos.
Cidades da América Latina como Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este, Colonia del Sacramento, Santiago e Valparaíso possuem uma forte demanda para a moeda brasileira. Portanto, a cotação do real é vantajosa nesses locais, mas isso não significa que as outras capitais latinas também sejam favoráveis.
A regra geral é fazer o mínimo possível de operações de câmbio, já que há perdas em cada uma delas. Mas, em alguns casos, a compra direta da moeda local pode ser excessivamente desvantajosa. É o caso do peso mexicano que, se for trocado por dólar diretamente no país, sai a um valor muito mais rentável. Mas nem sempre levar o dólar é mais vantajoso.
Em alguns destinos, o viajante pode precisar trocar o dinheiro novamente, ficando sujeito a taxas, como é o caso do iene (a moeda do Japão). Mas, em localidades de moedas consideradas “fortes”, como Europa e Estados Unidos, é importante já chegar com a moeda local em mãos.
Nesses casos, é mais recomendado levar dólar ou a moeda corrente do lugar. Ou seja: a libra para o Reino Unido, o euro para a zona do euro (Europa continental), o dólar americano para os EUA, o australiano para a Austrália e o canadense para o Canadá.
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