Dinheiro não compra felicidade… Será?
* Por Aline Porto – site: http://pensonofuturo.com.br/
Tenho certeza que você ouviu inúmeras vezes a seguinte frase: “Dinheiro não compra felicidade”.
Será?
O que mais ouço para defender esta teoria é o seguinte: “Conheço gente que tem muito dinheiro, mas é infeliz”. Também conheço muitos que não tem dinheiro e não são felizes.
O que te leva a crer que várias cifras aplicadas prejudicam sua felicidade?
Vivemos em um país onde é praticamente cultural o: “o bonito é ser pobre”.
Analisando friamente, um saldo com 2 dígitos e um com 7, não são garantia de felicidade. Nem de tristeza. O simples fato de ter uma conta “recheada” não faz ninguém feliz. Ter uma no vermelho, também não.
Concluo portanto, que não é realmente o dinheiro o responsável pela felicidade, mas garanto que ele pode dar-lhe meios para isso. Explico.
Estudos comprovam que são 3, os principais fatores para a felicidade de uma pessoa:
> Relacionamentos;
> Saúde;
> Liberdade.
Falarei um pouco sobre cada um deles.
Relacionamentos
Estão inclusos aqui: família, amigos e parceiros(as). Mas não apenas o fato de tê-los ou não, mas sim, de poder aproveitar muitos e bons momentos ao lado deles.
Ah Aline, mas para ter um bom relacionamento com minha família e amigos eu não preciso de dinheiro. Verdade, mas veja só como ele dá uma “mãozinha”.
Se você tiver dinheiro, tem a opção de trabalhar menos, ou não mais trabalhar, e…
> Acompanhar de perto o crescimento dos seus filhos. Assistir as apresentações da escolinha, participar de reuniões, andar de bicicleta no parque, ir ao cinema e rir de toda nova descoberta que ele fizer;
> Você pode também dar mais atenção ao seu marido ou esposa, fazer deliciosas viagens, tomar um bom vinho…
> Pode fazer mais churrascos com os amigos, conversar mais com eles quando estiverem precisando da sua ajuda…
Saúde
Esse é o mais polêmico. O dinheiro realmente não compra saúde, mas veja só o que ele pode fazer para ajuda-la:
> Pagar um bom plano de saúde para não correr o risco de ser esquecido no corredor de um posto de saúde, não esperar um ano para fazer um exame necessário para um diagnóstico, não esperar semanas ou meses para fazer uma cirurgia por falta de leito;
> Pagar uma boa academia e/ou um bom educador físico para praticar esportes e ser mais saudável;
> Pagar por alimentos mais benéficos à saúde (sim, eles costumam ser mais caros);
> Pagar um profissional da saúde para cuidar de você quando estiver velhinho e precisar de tratamento especial.
Liberdade
Sabe o que é ser livre? Ser livre é:
> Não precisar acordar todos os dias as 5:30h por obrigação;
> Não precisar enfrentar 2 horas de congestionamentos e/ou filas gigantes no metrô para chegar ao trabalho;
> Não precisar “engolir sapo” do chefe diariamente porque depende do emprego;
> Fazer aquilo que você gosta, ou simplesmente não fazer nada com o seu tempo;
> Ir a um restaurante e escolher o prato sem olhar o lado direito do cardápio;
> Escolher os melhores destinos para viajar sem preocupar-se com o valor da passagem, a cotação do dólar e/ou do euro;
> Colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo, sem preocupar-se com as contas que vencem amanhã e/ou no mês que vem;
> Morar num lugar agradável, confortável e seguro, com o espaço e a decoração que você quiser.
Dá pra fazer alguma dessas coisas sem dinheiro?
Dá para compreender de onde vem o conceito de Liberdade Financeira?
Conclusão
Dinheiro realmente não traz felicidade, mas ele pode lhe proporcionar o que traz.
Porém, são as SUAS atitudes que determinarão se ele será herói ou vilão na busca por ela.
Não culpe o dinheiro, ou a falta dele, por suas insatisfações. Cabe a você ser feliz. Cabe somente a você, valorizar ou não:
> Passar mais tempo com sua família e amigos;
> Cuidar melhor da saúde;
> Conquistar a liberdade.
Mas convenhamos, o dinheiro facilita MUITO tudo isso. Você não acha?
Espero que tenha gostado deste artigo. Aguardo seus comentários nos campos abaixo, afinal o tema é muito polêmico.
Abraço,
ALINE PORTO
9 Comentários
O dinheiro não traz felicidade, manda buscar!
Legal.
Concordo plenamente com a Aline Porto. Dinheiro não é tudo, mas tudo é dinheiro.
Olha, eu espero que o dinheiro realmente compre felicidade. Pois tenho um bom dinheiro guardado e estou arrasado por ter terminado um relacionamento de 5 anos. Ainda nem sei como usufruir um pouco dessa grana pra recuperar minha auto-estima. Dicas de viagens, festas e eventos são muito bem vindas ^^
Imagine se você não tivesse o recurso, como seria ainda mais difícil… Abs,
Desculpem-me mas achei esse texto quase um PLÁGIO de um texto do Rafael Seabra que está nesse link: http://queroficarrico.com/blog/2015/01/29/dinheiro-compra-felicidade/
Ei Yuri!
Eu até pensei em falar isso com a autora. No entanto, basta você dar uma simples busca no google com os termos “dinheiro compra felicidade” ou “dinheiro traz felicidade”que você achará um sem fim de artigos sobre o assunto. Todos muito parecidos, porque as premissas são as mesmas.
Em outubro de 2015, um pesquisador trouxe uma pesquisa sobre a questão e meio que requentou esse tema que é figurinha marcante quando o assunto é finanças pessoais ou até mesmo em materiais de auto-ajuda.
Veja você que interessante: a conclusão do Seabra sobre o assunto é diferente da conclusão da Aline. Seabra diz, logo de cara que, sim o dinheiro compra a felicidade. Já Aline conclui que não, não compra. Mas ajuda.
Seabra embasa parte do seu argumento no que ele chama de “normal”. Aline embasa seu argumento no que ela entende como um aspecto cultural, onde ser pobre “é bonito”. Seabra diz que a base do seu argumento está também no que a sociedade entende por riqueza. Aline desenvolve seu raciocínio a partir da “demonização equivocada” do dinheiro. Algo como: “ter dinheiro é feio”. Já Seabra desenvolve sob o aspecto do comportamento (por isso inclusive usa a palavra “normal”.
Na verdade, sempre que esse assunto for tratado em blogs e sites gerais, ou mesmo em rodas de boteco entre amigos, as conclusões serão essas mesmas mesmo que ninguém envolvido na discussão nunca tenha lido nem o artigo da Aline e nem o do Seabra. Isso é o que se chama de conhecimento empírico.
Portanto, fica difícil dizer tratar-se de plágio, quando certamente há publicações tão antigas sobre esse assunto, muito antes sequer do nascimento de ambos os autores e até do meu e do seu.
Tem um livro antigo que já tratou sobre essa questão também. E muito do raciocínio geral até deriva dele de alguma forma. Vou colocar o trecho e você me diz se sabe que livro é e se é novo ou antigo, ok?
E olha que nem religioso eu sou hein…
Esse assunto existia antes do Seabra, que aliás conclui que para você aprender mais, deveria comprar seu curso de tesouro direto.
Abs,
Olá André Bona,
Muito obrigado pela resposta! Eu falei do plágio pois o conceito dos 3 pilares da riqueza (Saúde, Relacionamentos e Liberdade) vi pela primeira vez no artigo do Rafael Seabra e acreditei que ele foi o criador deste conceito.
Se você, a Aline ou qualquer leitor souberem quem criou esse conceito ficarei muito grato em saber pois é um conceito que admiro demais e aplico diariamente na minha vida! Pra min o cara que criou esse conceito é genial, eu realmente entendo a felicidade dessa forma e vem sendo muito produtivo em minha vida…
Percebi o merchandising do curso pago no final do artigo do Rafael Seabra rss. O Rafael Seabra já foi melhor (leia-se: menos marketeiro) e muito mais ativo no blog dele (pelo menos com conteúdos gratuitos), mas ainda o considero um grande educador financeiro assim como você…
Abs.
Yuri, praticamente toda a teoria de educação financeira é gringa. Nada se cria aqui. Apenas se estuda e repassa.
Abs,