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Muitos investidores ficam em dúvida se a instituição no qual o dinheiro está aplicado é realmente confiável a ponto de não oferecer o risco de ter que acionar o FGC (fundo garantidor de crédito), que é utilizado quando uma companhia quebra. Para não ter essa preocupação com um possível “calote”, fique atento ao rating.

O risco de crédito é um perigo que o investidor corre de não receber o valor total investido por conta de um “default”, ou seja, calote. Para que o investidor se resguarde foi criado o rating, que traduzindo do inglês significa classificação.

Essa classificação serve para que os investidores saibam exatamente o nível de risco dos títulos de dívida seja um (CDB, LCI, LCA, LC…) que irá ser adquirido.

Como é feito o Rating?

Existem no mercado várias empresas especialistas nesta análise de riscos, e como resultado, elas verificam a qualidade oferecida pela emissão de títulos. Entre as mais famosas no mercado mundialmente destacam-se a Stanford, Moody’s (que é a mais antiga), Poor’s e Fitch.

O consenso é feito pela agência que não deve expor uma verdade inquestionável. Este rating é distribuído baseado em uma avaliação quantitativa e, principalmente, qualitativa da empresa que está emitindo o título.

Por fim, a principal finalidade é mostrar ao investido se o emissor vai honrar o compromisso de entregar a rentabilidade.

Para fazer essa avaliação de risco é utilizado informações que estão nos demonstrativos financeiros que são publicados na área de RI (Relação com Investidor) e outras informações do cenário econômico.

As categorias da classificação são diferentes, pois há mais de uma agência avaliando. Normalmente são letras (maiúsculas e minúsculas) para mostrar a qualidade.

Além disso, pode apresentar um sinal positivo (+) ou negativo (-), dependendo da importância.

O emissor é confiável ou não?

A tabela abaixo revela uma escala de rating que o mercado utiliza:

As letras utilizadas para a avaliação são revistas com frequência ou caso o cenário econômico mude e justifique uma nova avaliação.A Classificação mais alta da escala de rating é AAA, que indica que o título avaliado tem uma margem de segurança contra inadimplência. Ou seja, o risco do emissor não efetuar o pagamento é praticamente nulo. Todas que possuem a letra A são mais seguras.

Já a categoria B apresenta um risco especulativo, que é divida por grau de risco. As que são B+ possuem uma capacidade adequada de pagar o título. Embora seja mais suscetível a impactos dependendo do cenário econômico.

Já o grupo das B- são menos vulneráveis no curto prazo, porém enfrentam incertezas de pagamento.

A categoria C apresenta elevado grau de risco de crédito. Fique atento pois existe uma probabilidade de inadimplência. Algumas empresas que emitem títulos nesta categoria frequentemente estão endividadas e dependem muito de um mercado favorável para continuar operando.

Sua rentabilidade em xeque

As dívidas que são bem classificadas na escala dos ratings apresentam o menor risco possível, fazendo com que as companhias que captam os recursos opere com uma taxa de juros mais reduzida.

Comece a reparar que grandes bancos oferecem uma rentabilidade menor chegando até mesmo aos míseros 89% do CDI.

Já uma companhia com classificação de crédito baixa oferece um pouco mais de risco para o investidor. E, como resultado, oferecem rendimentos maiores, que são compatíveis com o risco assumido. Tudo isso porque precisam de captação do mercado.

Bons investimentos e até a próxima !!!

 

*Este artigo foi produzido pelo App Renda Fixa com exclusividade para o Portal André Bona.

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Este artigo foi produzido por um autor parceiro e/ou convidado com a finalidade de compartilhar suas opiniões sobre temas diversos e contribuir com o site.

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