Investir é uma jornada que envolve uma série de variáveis. Afinal, além de você encontrar diferentes tipos de investimentos no mercado, existem fatores que podem definir como se dará a alocação e o resgate do capital, por exemplo. Um deles é o chamado prazo de cotização.
Entender esse conceito é fundamental para quem deseja investir em alternativas que podem ser negociadas em cotas, como os fundos de investimentos. Assim, você poderá tomar decisões informadas e estratégicas, alinhando a escolha às suas expectativas, perfil e objetivos.
Portanto, você verá neste artigo o que é e como funciona o prazo de cotização nos investimentos. Confira e aumente os seus conhecimentos sobre o mercado financeiro!
O que é prazo de cotização?
O prazo de cotização representa o intervalo de tempo para a conversão de recursos financeiros em cotas de um investimento — ou vice-versa. Nesse sentido, quanto maior for esse período, mais demorada será a aplicação ou resgate do capital investido.
Esse termo costuma ser encontrado nos fundos de investimentos, que são veículos de investimento coletivos. Eles são geridos por um gestor profissional, que fica responsável por montar a carteira do fundo que valerá para todos os seus investidores — chamados de cotistas.
Normalmente, a informação sobre o prazo de cotização está presente na lâmina do fundo — o material de divulgação da modalidade. Dessa forma, é possível saber, antes de fazer o investimento, o tempo que levará para os recursos investidos serem convertidos em cotas, ou elas serem transformadas em dinheiro.
Quais os tipos de prazo de cotização?
Agora que você sabe o que é prazo de cotização, é válido conhecer também quais são os tipos existentes. Comumente, essa informação é fornecida a partir da letra D somada a um número, por exemplo: D+0, D+1, D+4, D+15, D+60, entre outros.
O D representa a palavra dia, enquanto o número está relacionado à quantidade de dias para a conversão ser feita. Nesse contexto, um investimento com D+0 significa que a sua cotização será realizada no mesmo dia da solicitação.
Já a alternativa com D+2 indica que, após a solicitação, levará 2 dias úteis para a cotização ser feita. De todo modo, é válido registrar que existe um horário limite para as operações em determinados investimentos — por exemplo, às 16 horas.
Dessa maneira, caso você realize um investimento ou pedido de resgate após esse período, o prazo de cotização terá início somente no próximo dia útil.
Qual a importância desse prazo?
O prazo de cotização é essencial para a organização e funcionamento dos investimentos. Nos fundos de investimento, por exemplo, o prazo permite que o veículo se organize para atender aos resgates solicitados, protegendo os investidores da volatilidade no preço das cotas.
É válido destacar que diante da dinâmica do mercado, a precificação desses ativos pode passar por flutuações imprevisíveis. Logo, a imposição desse período estratégico oferece uma janela de tempo para que o fundo ajuste sua posição e minimize os impactos potenciais em suas cotas.
Portanto, o prazo de cotização oferece uma camada adicional de estabilidade e segurança aos investidores, funcionando como um amortecedor contra variações súbitas no valor das cotas. Ademais, esse mecanismo permite que o interessado se planeje estrategicamente.
Como existem diferentes prazos de cotização nas alternativas disponibilizadas no mercado, o investidor poderá escolher os fundos mais adequados ao seu caso. Em uma situação em que se deseja montar uma reserva de emergência, deve-se priorizar alternativas que possam ser resgatadas mais rapidamente sem perdas, certo?
Por outro lado, se você quer investir para a aposentadoria, é possível optar por fundos com maior potencial de rendimento, mesmo que isso implique uma demora maior de resgate. Afinal, você não precisará do dinheiro no curto prazo — e pode esperar mais tempo para levantá-lo.
Portanto, é fundamental que você se informe sobre os prazos de cotização antes de investir. Assim, será possível optar pelo investimento que mais se aproxima dos seus interesses e objetivos.
Quais são os outros prazos para considerar ao investir?
Depois de aprender mais sobre o prazo de cotização, falta conferir quais são os outros prazos que você deve conferir ao investir. Além do período referente à cotização do investimento, é necessário ficar atento à liquidação e ao resgate.
Entenda melhor cada um deles!
Prazo de liquidação
Esse é o período que leva para o dinheiro entrar — ou sair — da sua conta após a solicitação de aplicação ou resgate. Ele depende de dois fatores: o financeiro e o burocrático. O fator financeiro se refere à transferência dos valores entre as contas do investidor e do fundo.
Por sua vez, o fator burocrático tem relação com o registro da operação no nome do investidor, tanto na entrada quanto na saída do fundo. Cada veículo tem um prazo de liquidação diferente, então é importante consultá-lo antes de investir.
Prazo de resgate
Esse é o prazo total que você leva para ter acesso ao seu dinheiro após solicitar o resgate. Ele é a soma do prazo de cotização com o de liquidação. Por exemplo, se um fundo tem prazo de cotização D+1 e prazo de liquidação D+2, o prazo de resgate será D+3.
Isso significa que você receberá o seu dinheiro em 3 dias úteis após pedir o resgate. Esse prazo pode variar bastante entre os fundos, desde os que têm liquidez diária até os que demoram meses para liberar o dinheiro. Por esse motivo, é essencial considerar a informação ao planejar seus investimentos.
Ao chegar até aqui, você aprendeu o conceito e funcionamento do prazo de cotização. Agora você poderá usar esse conhecimento para refinar a escolha dos seus investimentos no momento de compor a carteira. Não se esqueça de avaliar o prazo de liquidação e resgate para a decisão estar mais alinhada ao seu perfil e objetivos.
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