É bastante comum que as pessoas tenham dúvidas acerca de diversas questões que envolvem seu cotidiano. Afinal, isso faz parte do processo de reflexão sobre o assunto, sempre com o objetivo de alcançar a melhor escolha para nós mesmos. Na hora de avaliar um financiamento imobiliário não é diferente.
Quem busca apartamento para comprar em São Paulo e em outras capitais do país, por exemplo, pode se deparar com inúmeras dúvidas, especialmente se o objetivo é adquirir um imóvel financiado. É preciso avaliar o melhor bairro, os aspectos gerais do condomínio, características do próprio imóvel e, por fim, a forma de pagamento.
Se este for o seu caso, vale a pena continuar a leitura. Reunimos para você 7 das principais perguntas mais comuns de quem está pensando em fazer um financiamento imobiliário, e as respostas de cada uma delas. Confira!
1. Quem pode financiar?
Pessoas aptas à aprovação do crédito imobiliário devem ter mais de 18 anos (ou acima de 16 e emancipadas), brasileiras ou naturalizadas. Precisam ser mentalmente capazes e, em caso de opção pelo uso do FGTS, não terem nenhum imóvel em seu nome na cidade onde residem.
2. Quanto é preciso ter de renda?
O valor varia de acordo com o preço do imóvel a ser financiado. Para efeitos gerais de comparação, as instituições financeiras instruem os candidatos a calcularem a “regra dos 30%”, que toma como base a renda total de um indivíduo ou de uma composição familiar.
Dessa forma, é possível estabelecer parcelas que comprometam no máximo 30% desse valor.
3. Quais são os tipos de financiamento mais populares?
- Minha Casa, Minha Vida – Com entrada custeada pelo próprio governo, o MCMV apresenta parcelas e juros menores em relação à concorrência.
- Tabela Price – Conta com parcelas fixas até o final do contrato. A modalidade pode ser uma boa alternativa para evitar prestações iniciais mais altas e possibilita melhor planejamento.
- Tabela SAC – A forma mais conhecida de financiamento disponibiliza aos candidatos a possibilidade de pagar parcelas maiores no começo do contrato que vão diminuindo ao longo do tempo.
Além desses, quem busca o crédito imobiliário também pode optar por outras duas modalidades: o SBPE, que utiliza recursos da poupança e o crédito com correção pelo IPCA, exclusiva da Caixa Econômica Federal para funcionários públicos e correntistas mais antigos.
4. Qual o valor da entrada?
A recente competição entre os bancos tem proporcionado grandes oportunidades para o consumidor final, com taxas que variam entre zero e 30% do valor total do imóvel. Apesar disso, é comum que se estabeleça 20% de entrada para o financiamento.
Se você está avaliando a possibilidade, procure um simulador de financiamento na internet e descubra os benefícios que cada instituição oferece.
5. Quando o financiamento começa a ser pago?
Aprovado o benefício e devidamente depositado na conta do vendedor do imóvel, a primeira parcela do financiamento deverá ser paga em 30 dias da emissão do contrato pelo banco.
6. O que é a portabilidade de um financiamento?
É a transferência do seu saldo devedor de uma instituição bancária para outra. O objetivo é encontrar melhores condições de pagamento e juros mais baixos.
O processo é totalmente legal e precisa ser realizado sem burocracias por parte da instituição financeira.
7. O que significa “amortização antecipada”?
O termo se refere à possibilidade de pagar de múltiplas parcelas do seu financiamento de uma vez e antes do vencimento, permitindo a você diminuir a dívida e o valor pago em juros ao longo do contrato.
Você conferiu nesse artigo 7 dúvidas muito comuns entre os interessados em fazer um financiamento imobiliário. Lembre-se, no entanto, que, cada banco ou financeira possui suas particularidades.
Para tomar a melhor decisão, pesquise os prós e contras de cada instituição e encontre as condições que mais atendem às suas necessidades. E, se puder esperar, considere investir o dinheiro e comprar o imóvel à vista. Afinal, decisões inteligentes podem fazer grande diferença no seu futuro!
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QUAL O PRAZO MÉDIO PARA LIBERAÇÃO DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEL RESIDENCIAL PELA CAIXA ECONOMICA FEDERAL