Tentar ser breve num tema extenso…
No filme Dejavú de 2006 Denzel Washington é um agente que tenta alterar o passado para evitar um grande ataque terrorista…uma história e um fime bacana para uma temática relativamente manjada, ou seja, a ideia de voltar no tempo e consertar algo que deu errado. No mercado então essa ideia é objeto de sonhos de muitos, pois o sujeito poderia facilmente ficar rico se tivesse aproveitado certas oportunidades.
Pois bem, não sei o que vai acontecer no futuro, mas chama atenção a semelhança do atual momento com o que se passou no início de 2016.
- Dólar havia passado por um rally em 2015 e começava o ano de 2016 arrefecendo….será que veremos o mesmo ao longo de 2019? Nunca é demais que isso tem implicações gigantes para as commodities neh?!
- Petróleo tinha colapsado naquele momento…lembro de ler previsões de preço de petróleo abaixo de US$ 20/barril! Cara isso faz 2 anos … parece até que foi em outra era! Mais interessante é que de novo guarda alguma semelhança com o momento atual.
- Juros. Todos queriam segurança, então houve uma queda generalizada nas taxas títulos de dívida de países como EUA, Alemanha, Canadá, Austrália, Japão, entre outros….isso porque uma forte demanda por esses titulos faz com que esses subam de preço e consequentemente gere um menor rendimento (yield) aqueles que compraram posteriormente. Coincidentemente, as taxas das treasuries e desses mesmos países recuaram bem nas últimas semanas. 2 Exemplos abaixo:
- Mercados de ações tinham tido um ano bem difícil em 2015 e encontraram “piso” no início de 2016. Alguma semelhança com 2018 e esse início de ano não?
Fato é que 2016 marcou o “piso” para muitos ativos e se a história se repete deveríamos ficar otimistas…mas aí esbarramos na realidade da conjuntura atual.
O ponto central dessa resposta reside em até onde a maior (EUA) e a segunda maior economia do mundo (China) serão afetadas pela guerra que hoje travam no cenário comercial.
Setor manufatureiro (indústria) dos EUA já tem sentido, vide o último dado do PMI …
Junte a isso as declarações de Tim Cook (presidente da Apple) e o tombo das ações da Apple. Abaixo o gráfico do PIB americano e a projeção da Nordea apontando para um arrefecimento forte de PIB. (fonte: @MikaelSarwe)
Na China também o último PMI…[…]
Leia o texto na íntegra no blog BUGG – Análises Econômicas e de Investimentos, de William Castro Alves.
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