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Melhores investimentos para 2017

Quando falamos em investimentos, os brasileiros acreditam que em 2017 podemos passar por situações desafiadoras. O ambiente de instabilidade política e econômica – o principal alicerce deste cenário – será um fator de extrema relevância para o destino da economia do país. Você precisa ficar atento à elas e saber como investir corretamente em 2017.

Sem contar muito com o apoio da população, o governo do Michel Temer procura buscar uma governabilidade suficiente para conseguir aprovar reformas que podem ser determinantes para o futuro do país. São esperadas grandes reformas, como a PEC do teto de gastos, além da reforma da previdência, que podem sofrer um grande impacto na economia nacional.

Com essas mudanças, todos aqueles que conseguem identificar as melhores oportunidades para realizar os melhores investimentos poderão conseguir resultados acima da média. Mesmo com muitas incertezas políticas e econômicas preocupando alguns investidores, muitos cenários se mostram promissores para este ano.

Perfis diferentes com objetivos diferentes exigem valores de investimentos diferentes. Desta forma, o objetivo não é apontar uma única solução como sendo a perfeita, mas apresentar algumas variações para o mercado de investimento.

Assim como em 2016, a realidade da economia em 2017 reúne diversas características atrativas para a elaboração de estratégias de investimento que envolve a renda variável. Ao que tudo indica, o cenário que tende a se concretizar pode se tratar de um conjunto de diversos elementos importantes e promissores para muitas modalidades.

Conheça algumas dessas opções de diferentes áreas do mercado e projete uma estratégia que seja proporcional com a sua realidade.

Renda variável do ano: Bolsa de Valores

É muito comum verificarmos alguns exageros em relação às previsões relacionadas com a Bolsa de Valores. Por diversas vezes, muitas especulações e a expectativa do próprio investidor se salientam em comparação às mais bem estruturadas e robustas análises.

É este cenário que, por muitas vezes, acaba afastando muitos investidores ansiosos em relação aos bons resultados na Bolsa de Valores. O mercado altamente animado, normalmente, pode reservar algumas surpresas em relação à algumas economias mais desaceleradas.

Em momentos em que a economia encontra-se aquecida, alguns investidores acabam comprando a todo custo. Essa onda de otimismo acaba fazendo com que a Bolsa de Valores opere a todo vapor, o que pode acarretar em uma queda em pouco tempo.

Muitas análises apontam que o setor bancário continuará sendo o mais atrativo para a Bolsa de Valores em 2017. Muitos grandes bancos como o Itaú, o Bradesco e o Banco do Brasil, provavelmente permanecerão com fortes tendências e podem proporcionar retornos extremamente interessantes aos investidores.

Apesar que esse setor se beneficia principalmente pelo aumento da taxa de juros as expectativas apontam para o oposto, o aumento do consumo pode proporcionar uma maior atratividade para o grupo. Mesmo que para essas mudanças dependem de algumas medidas do governo, a possibilidade do aumento do crédito para a economia, coloca a Bolsa de Valores como sendo um dos principais meios de investimentos para 2017.

Considerando a retomada do crescimento econômico do Brasil, o setor que será altamente beneficiado será o ligado diretamente ao consumo. A busca por crédito para os consumidores irá favorecer as ações de muitas empresas de grande porte como as Lojas Renner, Hering, Lojas Americanas, além da Ambev.

Uma aposta muito interessante seria aguardar pelos investimentos no setor de infraestrutura do Brasil. Considerando que essa realidade realmente se realize, muitas empresas como CCR Rodovias, Rumo Logística e Ecorodovias podem apresentar retorno acima da média.

Tesouro Direto

Esta modalidade para investimento tem se ganho uma grande popularidade desde 2016. O sistema de investimento do governo sofreu grandes recordes, conseguindo a captação de cada vez mais investidores com a emissão de títulos com excelente rentabilidade.

Espera-se que no ano de 2017 essa tendência continue em evidência. Para alguns investidores que não possuem o capital mínimo exigido para grandes títulos, os papéis emitidos pelo Tesouro Direto continuam sendo uma ótima alternativa.

O investimento para essa modalidade é considerado extremamente baixo, e mesmo assim, eles apresentam um excelente retorno significante.

Um fator muito interessante em relação ao Tesouro Direto é que ele também pode ser utilizado como uma Margem de Garantia. Com isso, você pode impulsionar ainda mais os seus investimentos em 2017.

Tesouro Pré-fixado

No ano passado, os Títulos Pré-fixados do Tesouro Direto sofreram um grande destaque para os investidores com renda fixa. O grande retorno do capital proporcionado por essa modalidade chamou a atenção de milhares de investidores.

Em 2017, considerando que o aquecimento econômico se realize, muitos indicadores da economia se tornarão estáveis. Com isso, a queda dos juros poderá reduzir a atração pela busca dos títulos pós-fixados e devolvendo a atenção para os títulos pré-fixados.

Tesouro Pós-fixado

A modalidade conhecida como Pós-fixados trata-se daqueles que possuem a sua rentabilidade atrelada a determinado indicador econômico, tais como a Selic e o CDI. Ou seja, caso o índice não aumente, a rentabilidade do título não acompanha a alteração, sendo que o oposto também ocorre.

Essa modalidade de título, considerando as previsões de queda dos juros, podem perder a atratividade. Conforme mencionado, o Tesouro Pós-fixado possui vinculação com indicadores econômicos e, caso ocorra uma queda dos juros, a rentabilidade desse título seguirá o mesmo movimento.

É fundamental aproveitar a liquidez: é importante realizar investimentos em diferentes modalidades de papéis com diferentes graus de investimentos. Assim como é possível aproveitar as melhores rentabilidades, que normalmente estão relacionadas à prazos maiores, proporcione parte do seu investimento em investimentos com alta taxa de liquidez.

LCI e LCA – Letras de Crédito

Apesar das Letras de Crédito, sendo elas do setor imobiliário (LCI) ou do agronegócio (LCA), são atrativas para os investidores por uma grande vantagem: a isenção de Imposto de Renda – elas tendem a permanecer como sendo uma forma secundária de investimento.

Todavia, existe a possibilidade dessa modalidade ganhar mais relevância em 2017. Considerando o crescimento econômico sendo concretizado, os setores relacionados pelas letras de crédito podem ser afetados positivamente, repassando essa tendência para os investidores.

É possível identificar outras modalidades de títulos e papéis com maiores retornos líquidos, ou seja, mesmo descontando o Imposto de Renda, podemos citar o caso da CDB.

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