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*Este artigo foi produzido pelo portal Chaves na Mão com exclusividade para o Blog de Valor.

Ao planejar abrir um empreendimento, sempre damos importância primeiramente ao serviço que será oferecido, tratamento ao cliente e as políticas da instituição. Porém tão importante quanto as questões administrativas são os patrimônios que uma companhia possui.

Para ter um controle desse patrimônio, temos a Gestão Patrimonial Empresarial, onde é possível que se tenha um raio-x de tudo que a empresa tem, desde bens físicos até contas que fazem parte de seu quadro econômico.

O patrimônio de um empreendimento é composto pela estrutura que possibilita seu funcionamento, tudo que permitirá a continuidade e crescimento da instituição. Sendo desde itens necessários como móveis de escritório, computador, relógio de ponto, até ações que irão gerar benesse.

Tão importante quanto se pesquisar salas comerciais para alugar ao abrirmos um negócio, será começar o planejamento da sua gestão de patrimônio. E logo lhe darei motivos para não deixar esse item de fora de sua lista de obrigações para com a empresa, caro empresário.

Acompanhe!

Qual a importância da Gestão Patrimonial Empresarial?

A Gestão Patrimonial ou Balanço Patrimonial é a análise financeira da organização com foco no patrimônio que ela possui, realizado geralmente todos os anos, sendo fundamental para manter o acompanhamento dos gastos e custos da firma. É importante também para a sua imagem, passando uma postura maior de confiabilidade por cuidar de sua organização e controle, pois presa por sua rotina administrativa.

Notemos que o balanço não é o quanto a companhia vale, mas sim indicador de seu valor contábil. Outro ponto positivo de se organizar e quantificar os bens, é a possibilidade de se economizar, reparando quais fatores geram um gasto desnecessário, como a compra de materiais que não serão utilizados dentro do prazo de validade.

O controle dos bens não é algo necessário somente para grandes empresas, mas sendo uma importante forma de organizar os gastos de qualquer firma que futuramente queira comprar e vender seus imóveis. Por exemplo, há imobiliárias em Curitiba e em outras cidades do país que precisam ter a soma de todo o seu material de escritório para terem credibilidade em seu mercado de compra e venda de imóveis, mostrando assim a sua competência não somente em seu ramo, mas financeiramente da mesma forma.

Com a gestão de patrimônios também pode ser possível cortar despesas ou identificar o desvio de recursos.

O balanço desses bens leva em conta principalmente os benefícios que eles podem gerar, sendo necessária uma listagem, com base nas categorias que serão descritas abaixo.

Como avaliar o patrimônio do seu negócio?

Quando citamos patrimônios, temos que nos atentar para 3 (três) aspectos que eles representam, como sendo o seu direito, suas obrigações e seus bens. Tem que se colocar na ponta do lápis tudo que poderá gerar capital, tendo não somente bens do monopólio como base.

Itens de direito são, por exemplo, os ativos que não estão em desfrute da companhia, mas pertencem a ela, como vendas feitas a prazo – a venda foi realizada, mas como o dinheiro não está em caixa, nem em posse da empresa, ainda não é considerado um bem, mas sim um direito.

Se a empresa se utiliza de bens de terceiros, será considerado como uma obrigação. Um exemplo prático, são os empréstimos realizados. O dinheiro emprestado irá motivar lucros ao seu negócio, porém em determinado momento terá que se ser pago ou devolvido.

Para simplificar na contabilidade, pode-se dividir os bens em:

Bens numerários: Dinheiro em caixa ou em bancos.

Bens de renda: O que está de domínio e pode gerar renda, porém não sendo parte dos objetivos do negócio, como salas comerciais, participação societária e outros.

Bens de capital ou bens fixos: aqueles que fazem parte da rotina produtiva ou que tenham resistência maior que um ano. Exemplos: veículos e imóveis.

Bens de venda: Produtos que o empreendimento possui destinados à venda, itens do estoque são avaliados como bens de venda.

Bens intangíveis: Tudo que faça parte da participação social no negócio. Direitos autorais, patentes e marcas são alguns dos componentes da lista.

Bens de consumo: Sendo bens não duráveis que ajudarão na produtividade da empresa, porém que acabam gerando custos e despesas, sendo materiais de papelaria, itens de limpeza, combustível e etc.

Essa listagem não é feita de maneira simplificada pois há que se fazer o inventário dos bens, registro, descrições, avaliação dos custos e estimativa da vida útil dos ativos através do teste de impeirment. A última etapa é chamada de reconciliação contábil, pois se compara os dados registrados na base contábil, com os as novas informações.

O que é Teste de Impeirment?

É mais um termo contábil, vindo do inglês e significa teste de deterioração, através dele é possível medir a vida útil de seus bens. Com ele podemos avaliar em quanto tempo deveremos trocar um móvel, o quanto ele vale como bem útil e sua desvalorização.

O teste não vale apenas para itens como móveis, mas também imóveis que o estabelecimento possua. Essa medição facilita que se possa ajustar a realidade os danos e reparos que ele custará a instituição, podendo ser também meio de se negociar, já que ele conta com números sobre seus custos e gastos.

O exame é exigido apenas para companhias que possuam capital aberto, formadas basicamente por ações.

Simplificando o cálculo da Gestão Patrimonial

Fazer o relatório da gestão patrimonial empresarial não é algo simples, pois é preciso tempo e atenção aos detalhes, ainda mais por tratar de um cálculo exato de todos os bens que a empresa dispõe.

Atualmente há maneiras de simplificar essa avaliação, com o uso de softwares que podem ajudar na organização dos dados, proporcionando mais agilidade para se classificar os recursos. Alguns programas oferecem não somente essa apuração, mas podem auxiliar na gestão geral do empreendimento, possibilitando o acompanhamento de dados que podem facilitar no seu balanço e supervisão.

Outra maneira de não ter tanto trabalho na hora de fazer a gestão é mantendo os dados atualizados através de um Controle Patrimonial, elaborando planilhas que se quantifiquem os bens que a empresa adquire, as baixas e os bens ativos.Estabelecendo, assim, um mapeamento regular das atividades econômicas.

Gostou deste artigo, esclareceu suas dúvidas de como gerir seu patrimônio? Aproveite para compartilhar estas informações em suas redes sociais. Certamente, mais gestores ficarão por dentro dessas facilidades! 

 

*O Chaves na Mão é um portal de classificados online de imóveis e veículos. Fundado em 2013 e sediado na cidade de Curitiba (PR), o site tem como objetivo ajudar as pessoas a encontrar seu novo imóvel ou veículo com mais facilidade no dia a dia.

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Este artigo foi produzido por um autor parceiro e/ou convidado com a finalidade de compartilhar suas opiniões sobre temas diversos e contribuir com o site.

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