Você sabe quem são as mulheres mais ricas do mundo? Elas construíram impérios e fortunas por meio de muito trabalho, dedicação, disciplina e sempre fazendo as escolhas corretas de investimento. Elas são a prova viva de que a educação financeira é fundamental para atingir a independência financeira!
Cada uma dessas mulheres tem sua área de atuação e sua história de vida, então é interessante conhecer a trajetória delas até conseguirem alcançar um alto patamar financeiro. Que tal conhecermos quem são?
Neste artigo você conhecerá algumas das mulheres mais ricas do mundo e descobrirá de que modo cada uma delas chegou nessa posição. Continue a leitura e confira!
Susanne Klatten
A alemã é a mulher mais rica de seu país e também figura entre as mais ricas do mundo, com um patrimônio estimado em US$ 18,5 bilhões. Susanne herdou quase 50% de ações da BMW de seu pai, fundador da montadora de carros, e o honrou dando continuidade a um legado de investimentos poderosos.
Ela também atua no ramo farmacêutico, tendo metade das ações da empresa Altana AG. É possível ver o talento de Susanne para os negócios, tendo em vista seu sucesso em duas organizações de segmentos tão distintos.
Trajetória de esforços
Quem pensa que a alemã chegou a essa posição por conta de heranças e transições familiares se engana. Ela iniciou na BMW como uma funcionária comum, de baixo, portando seu simples diploma de Administração e Economia, assim que concluiu os estudos superiores.
Sua vontade de crescer gradativamente era tão grande que ela chegou a usar nomes fictícios para esconder seu parentesco com o fundador da empresa. Tudo isso em nome do esforço e do crescimento por méritos próprios.
Privacidade em prol dos negócios
Susanne costuma transmitir um discurso de que os grandes nomes dos negócios precisam preservar suas vidas privadas. Ela acredita que isso é fundamental para o sucesso de suas empresas. Por isso evita exposições desnecessárias que possam abalar as ações das companhias no mercado financeiro.
Abigail Johnson
A americana é a CEO (presidente) da FRM Corporation, empresa que comanda a Seguros Fidelity, uma das maiores empresas do segmento de gestão de fundos de investimentos do mundo. Abigail é neta do fundador, Edward C. Johnson II.
Ela assumiu o cargo há 3 anos, e, desde então, vem desempenhando um papel relevante à frente da empresa. Tem conseguido manter a saúde financeira da organização e dado continuidade ao legado do seu avô com muita competência e disciplina.
Foco na boa comunicação e no instinto
Com uma fortuna estimada em US$ 17,5 bilhões acumulada, Abigail credita seu sucesso nos negócios ao modo como ela dá importância aos fatores de comunicação dentro da gestão de negócios, de modo que isso deixe tudo mais claro e evite complicações.
Além disso, a americana dá relevância ao fato de que confia muito em seus instintos para os negócios toda vez que precisa tomar uma decisão importante relacionada à gestão da companhia da qual está à frente.
Charlene de Carvalho-Heineken
Pelo nome ficou mais fácil saber em que empresa essa mulher manda? Sim, Charlene é CEO da holding que controla a cervejaria Heineken, nada menos que a terceira mais vendida do mundo.
Herdeira da cervejaria, ela é a mulher mais rica da Holanda e uma das mais ricas do mundo, com um patrimônio de US$ 12,3 bilhões. Ela é casada com um inglês, filho de pai brasileiro, por isso o “de Carvalho”.
Peça-chave na globalização da marca
Charlene recebeu o convite para assumir os negócios da Heineken em um momento em que o desafio era grande. A cerveja passava por um processo de globalização ainda maior, e ela não tinha experiência com negócios.
Ainda assim, a holandesa não fugiu do compromisso e aceitou o desafio de estar à frente da cervejaria. Desde então, ela vem conduzindo a empresa brilhantemente e colabora para o fortalecimento da marca no setor.
Zhou Qunfei
A história de vida desta chinesa é digna de um filme de Hollywood! Zhou nasceu em uma pequena aldeia na província de Hunan, e, aos 16 anos, foi obrigada a trabalhar para ajudar sua família, que vivia em condições de pobreza.
Em seu primeiro emprego, Zhou era empregada em uma fábrica de relógios, trabalhando em péssimas condições, com baixos salários e durante muitas horas consecutivas diárias. Após desempenhar seu papel como empregada, a chinesa resolveu que era a hora de empreender.
Esforços para empreender
Após guardar cerca de US$ 3 mil, ela iniciou seu próprio negócio de reparo de telas de relógios e celulares. Sua loja, ao lado da antiga fábrica em que trabalhava, foi de vento em polpa, até que, em 2003, ela recebeu uma proposta da Motorola para desenvolver uma tela de celular mais resistente para o saudoso Razr V3.
Zhou foi a grande responsável pela transição das telas de plástico para as telas de vidro, mais robustas, em celulares. O sucesso foi tanto que rapidamente ela passou a receber convites das maiores empresas de aparelhos do mundo.
Criadora do touchscreen
A consagração da empresária chinesa veio em 2007, quando foi convidada pela Apple a desenvolver uma tela sensível ao toque, para o lançamento da primeira geração de iPhone. Foi aí que Zhou se superou mais uma vez e criou nada menos que a tecnologia touchscreen.
Hoje, sua empresa, a Lens Technology, é referência no segmento de telas de celulares e se mantém entre as companhias mais relevantes de tecnologia no mundo. Estima-se que a capitalização de mercado da companhia esteja em US$ 7 bilhões.
Liliane Bettencourt
A francesa comandou uma das líderes de cosméticos do mundo, a L’Oréal. Ela herdou a empresa do seu pai, o fundador, Eugene Schueller, e foi acionista de 33% da empresa, o que representa uma fortuna estimada em US$ 36,1 bilhões de dólares.
Esse número assustador colocou Liliane como a mulher mais rica do mundo até setembro de 2017, quando ela faleceu aos 94 anos de idade. Sua sucessora no posto e também à frente da empresa foi sua filha, Françoise Bettencourt.
Por determinação da justiça, Liliane estava sob a guarda de Françoise desde 2011, por conta de sua idade avançada e pelo mal de Alzheimer. Em 2012, em decorrência dessas questões, ela se afastou da direção da L’Oréal e também da vida pública.
Essas histórias são inspiradoras e mostram mulheres que souberam conduzir grandes empresas ao sucesso, tendo como resultado patrimônios milionários e seus nomes escritos na história dos negócios.
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