Quem deseja diversificar a carteira pode se interessar por aportar em um investimento de médio prazo. Afinal, pulverizar os prazos de resgate também é uma maneira de aproveitar momentos econômicos e características dos aportes.
Contudo, não basta apenas escolher um investimento de médio prazo para fazer o aporte. É essencial conhecer as principais alternativas, como elas funcionam e para quais investidores elas fazem mais sentido.
Por isso, a seguir você entenderá o que são os investimentos de médio prazo, a importância de defini-los e 4 alternativas para sua carteira. Não perca!
Qual é a importância de definir prazos para os investimentos?
Quando você monta uma estratégia de investimentos, as considerações mais importantes dizem respeito ao seu perfil de investidor e aos objetivos financeiros. Logo, é preciso escolher alternativas que façam sentido para sua tolerância aos riscos.
Ainda, os investimentos precisam ser um meio para atingir seus objetivos financeiros. Por isso, essas finalidades devem ser definidas previamente — e possuir valores concretos e prazos certos.
Você pode, por exemplo, querer comprar um imóvel, trocar de carro, fazer uma viagem, receber uma renda passiva para aposentadoria, entre outros. Cada objetivo desses tem prazos e custos diferentes, certo?
Portanto, a importância de definir os prazos dos investimentos está em encontrar as alternativas mais adequadas para cada plano seu. Afinal, os investimentos funcionam de modo diferente e podem ser mais ou menos alinhados a determinado objetivo.
Além disso, a definição de períodos ajuda na diversificação da carteira. Essa estratégia serve para mitigar os riscos atrelados aos investimentos. Assim, se você fizer aportes com o mesmo prazo, pode ficar mais exposto aos riscos de mercado e flutuações relacionadas ao período.
O que são investimentos de médio prazo?
Agora que você entendeu a importância de estabelecer prazos para seus investimentos e diversificar, precisa conhecer o que é um aporte de médio prazo. Em relação a isso, os prazos costumam ser atrelados à data em que você fará o resgate dos valores.
Desse modo, a definição do período se aplica tanto à renda variável quanto à renda fixa. O médio prazo se configura quando o resgate acontece no período entre 1 e 5 anos — contados a partir do aporte realizado naquele investimento.
Já os investimentos de curto prazo são aqueles que você planeja resgatar em menos de 1 ano. Por outro lado, os de longo prazo ficarão investidos por mais de 5 anos. Considerando esses períodos, você pode montar uma estratégia eficiente.
4 Investimentos de médio prazo para sua carteira
Depois de saber a importância de estabelecer prazos e o que são os investimentos de médio prazo, você precisa conhecer alternativas possíveis.
Confira!
1. Títulos do Tesouro Direto
Os títulos públicos estão disponíveis no Tesouro Direto, a plataforma oficial do Governo Federal para sua negociação. Eles são alternativas de investimento com alta segurança e previsibilidade, tendo em vista que a lógica de rentabilidade é conhecida previamente e há garantia do Tesouro Nacional.
Esses títulos costumam ser utilizados para diversos objetivos — por quem deseja garantir o poder de compra do valor investido ou compor a reserva de emergência, por exemplo. Assim, eles podem servir como investimento de prazos diversos para investidores mais conservadores.
Nessa plataforma, é possível encontrar títulos com data de vencimento de médio prazo. Ainda, o Tesouro Selic apresenta liquidez diária e baixa exposição à marcação a mercado. Logo, você pode fazer o resgate quando desejar e manter a rentabilidade esperada.
2. Letras de crédito imobiliário (LCIs) e do agronegócio (LCAs)
As LCIs e LCAs também são alternativas de renda fixa. No entanto, elas são emitidas por instituições bancárias, e não pelo Governo. Dessa maneira, não há garantia do Tesouro Nacional. Contudo, as aplicações contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Ele abrange até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em cada instituição emissora. Além disso, há um limite global de R$ 1 milhão por CPF ou CNPJ, que se renova a cada 4 anos. Portanto, se o compromisso de pagamento não for honrado, o investidor conta com esse reembolso.
Uma vantagem importante dos LCIs e LCAs é a isenção de Imposto de Renda (IR). Nesse caso, os rendimentos não sofrem o recolhimento do tributo, o que pode melhorar a rentabilidade real do aporte.
Da mesma maneira que os títulos públicos, é possível encontrar LCIs e LCAs com vencimento em médio prazo. Mas é preciso ficar atento aos resgates antecipados, que podem não garantir a rentabilidade combinada.
3. Certificados de depósitos bancários (CDBs)
Outro título de renda fixa que pode interessar os investidores que buscam alternativas de médio prazo são os CDBs. Eles também são emitidos por instituições bancárias e possuem as garantias do FGC, como as LCIs e LCAs.
No entanto, os CDBs não contam com a isenção de IR, o que pode diminuir sua rentabilidade. Porém, eles ainda devem ser considerados, tendo em vista que há diversas ofertas com rentabilidades e prazos diferentes.
Desse modo, mesmo com o pagamento de IR, essa opção pode ser adequada para a sua estratégia, desde que você considere a rentabilidade real. Quanto à liquidez, é possível encontrar CDBs com liquidez diária ou apenas no vencimento.
4. Fundos de investimento
Mais uma alternativa que pode interessar os investidores que desejam investir com foco em médio prazo são os fundos de investimento. Eles proporcionam um aporte coletivo com uma carteira montada por um gestor profissional.
Dessa forma, você pode comprar cotas do fundo e se expor às movimentações do patrimônio dele. Existem diversos tipos de fundos e alguns deles podem ser mais adequados para o médio prazo —como os fundos de renda fixa que buscam seguir a inflação ou a taxa DI.
Também há os fundos de renda variável. Por exemplo, fundos os multimercados ou fundos imobiliários (FIIs). Vale conferir o funcionamento de cada tipo para saber qual deles se adéqua à sua estratégia de médio prazo.
Agora você já conhece 4 investimentos de médio prazo para diversificar sua carteira. Vale ressaltar que é fundamental contar com uma boa instituição financeira para entender melhor essas alternativas e ter suporte no momento de investir.
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