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Ter dúvidas na hora de investir é bastante comum – principalmente entre os investidores que estão dando os primeiros passos para a formação de uma carteira de investimentos. Uma das maiores inseguranças que surgem neste momento é quanto à escolha e funcionamento da corretora de valores.

Por isso, no artigo de hoje, você irá conhecer 4 das principais dúvidas sobre corretora de valores entre poupadores e investidores que estão iniciando sua jornada no mundo dos investimentos e encontrará todas as respostas para estes questionamentos para iniciar, de uma vez por todas, seus aportes com mais precisão e segurança.

Boa leitura!

O que é uma corretora de valores?

Uma corretora de títulos e valores mobiliários é uma entidade que atua no mercado financeiro como uma intermediadora de negócios entre investidores e outras instituições. De modo simples, a corretora é uma distribuidoras de produtos de investimentos – uma espécie de loja, na qual as pessoas podem adquirir produtos financeiros, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), títulos públicos do Tesouro Direto, entre outros.

Além de vender produtos, as corretoras prestam diversos serviços, como formação de clubes e fundos de investimento, assessoria técnica, administração de carteiras de ativos, entre outros. No Brasil, as corretoras são fiscalizadas pelo Banco Central (Bacen) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os quais buscam zelar pelo bom funcionamento das entidades do mercado financeiro e, desta forma, proporcionar maior segurança ao investidor.

Como escolher a melhor corretora?

Como você já sabe, a corretora nada mais é que uma instituição que faz a intermediação de negócios e, por isso, nem sempre é necessário que o investidor realize seus aportes por meio da corretora de valores. Em algumas situações, no entanto, o investidor precisa ter uma conta em uma corretora para poder operar – como é o caso de investimentos na bolsa de valores, que inclui operações de compra e venda de ações.

Na hora de escolher a melhor corretora de valores para as suas necessidades, é preciso levar em conta alguns fatores, como diversidade de produtos oferecidos, custos operacionais, oferta de assessoria especializada, uso de plataformas de negociação pela internet, entre outros. Atente-se ao fato de que “assessoria especializada” não garante que sempre será oferecido o melhor para você.

É muito comum em corretoras – assim como em bancos – que assessores – no caso dos bancos, os gerentes de conta – ofereçam ao investidor sempre produtos que lhes rendam mais comissões. Por isso, é fundamental que o investidor tenha conhecimento prévio sobre investimentos e o mercado em si, para que possa aprender a fazer suas próprias escolhas e analisar quais investimentos, de fato, são mais vantajosos para si.

A escolha da corretora de valores para realizar seus investimentos deve se basear em benefícios que você realmente utilizará durante as operações. Portanto, não adianta optar por uma corretora que possua uma baixa taxa de corretagem na intermediação de negócios com ações se você não investe no mercado acionário, não é mesmo?

Na hora de comparar critérios, leve em conta os aspectos que podem impactar de fato no resultado dos seus investimentos. Por exemplo, se você investe somente em títulos públicos, é importante comparar as taxas cobradas para esta modalidade antes de abrir a conta na corretora de valores. Afinal de contas, a performance da aplicação também depende dos custos operacionais envolvidos.

Analise também o suporte oferecido pela instituição aos investidores, como material educativo, a plataforma de negociação, a diversidade de produtos de investimentos disponíveis, entre outros.  O importante é sempre lembrar-se de avaliar os critérios com base no seu perfil de investimento e nas suas necessidades.

Preciso de conta bancária para investir?

Uma das principais dúvidas de novos investidores – ou de quem tem plano de investir no futuro – é quanto à necessidade de ter uma conta bancária para investir por meio de uma corretora. A resposta para essa pergunta é sim.

Diferente do que muita gente acredita, é sim preciso ter uma conta bancária para utilizar a corretora, já que a remessa vai sempre ocorrer de uma conta corrente ou bancária para a corretora. Isso porque as contas da corretora são contas correntes comum – contas para investimento.

A conta, no entanto, não precisa ser corrente – geralmente pode ser poupança. Porém, o aceite ou não da conta poupaça pode variar de corretora para corretora e, por isso, é interessante que o investidor iniciante verifique com a própria corretora na qual deseja abrir conta se ela aceita transações via poupança.

É imprescindível, no entanto, que sua conta no banco seja capaz de enviar e receber TEDs e DOCs. E é importante se atentar aos custos, já que muitos bancos cobram por este serviço. Você pode verificar estes custos – ou pacotes de serviços que englobam algumas quantidades de determinados serviços por mês – diretamente no banco no qual você possui conta.

Alguns tipos de bancos digitais não cobram taxas para envio de remessa de dinheiro. Se você é do tipo que não gosta de pagar taxas para operações bancárias, estas instituições podem ser uma boa opção.

Na prática, funciona assim:

Você envia dinheiro para a corretora por meio de sua conta bancária – poupança ou corrente, e realiza suas aplicações na sua conta aberta nesta corretora. Na hora do resgate – ou recebimento do que está aplicado – a corretora deve enviar estes valores para uma conta do mesmo CPF do investidor.

Para envio e recebimento de recursos, portanto, é necessário ter conta em instituição bancária.

Quando é hora de investir?

Investir é um hábito fundamental e necessário para quem deseja formar patrimônio e garantir um futuro mais tranquilo para si e para a família. O investidor deve sempre avaliar, no entanto, como vai sua saúde financeira e se aquele é ou não um bom momento para investir.

Imagine, por exemplo, uma pessoa que esteja com dívidas ou até mesmo que tenha perdido o emprego e esteja utilizando sua reserva de emergência para pagar suas obrigações todos os meses. Será que este seria um bom momento para realizar investimentos?

Provavelmente, esta não seria a situação ideal para iniciar os aportes. É importante que o investidor tenha em mente que a estabilidade e organização financeira é o primeiro passo rumo à formação de carteira de investimentos.

Organize suas finanças, pague suas dívidas e, só depois disso, programe-se para iniciar seus investimentos. Um investidor bem preparado tem chances muito maiores de investir corretamente e gerar bons rendimentos por meio de suas aplicações financeiras.

Para aprender mais sobre investimentos, você pode participar do treinamento online “O Investimento Perfeito”. Clique aqui e saiba mais sobre o curso.

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