Quem busca uma graduação ou pós-graduação também procura boas opções de pagamento ou financiamentos. E isso também inclui formas mais fáceis e baratas para financiar os estudos.
Mas, será que além das bolsas de estudo existem outras alternativas? Quais são as linhas de crédito ou financiamento mais viáveis para o seu caso? Saiba agora.
5 formas para financiar os estudos
Desde o curso em si, a compra dos materiais ou livros, tudo pode ser financiado ou facilitado hoje em dia. E, é claro que essa é uma excelente notícia para quem estudar, mas não tem condições financeiras.
Então, se este é o seu caso, aproveite para saber como conseguir o(s) recurso(s) necessário(s) para não desistir do seu sonho!
1 – Bolsas de estudos
Com o objetivo de captar os melhores talentos, algumas instituições podem oferecer bolsas parciais ou integrais. O desconto pode vir na forma de isenção da matrícula e taxas para inscrição de vestibulares, abatimento ou quitação integral das mensalidades e, em alguns casos, até descontos nos materiais.
As bolsas podem estar condicionadas à alguns fatores como: bom desempenho, assiduidade, realização de atividades extras, dentre outros. Por isso, é sempre muito importante avaliar quais são as contrapartidas exigidas.
Vantagens: ganhar uma bolsa de estudos pode garantir o seu futuro.
Desvantagens: a concorrência por vaga pode ser grande.
2 – Linhas do Governo
O Governo Federal também oferece linhas de crédito para quem quer ou precisa financiar os estudos. Entre as linhas mais conhecidas estão: SISU (Sistema de Seleção Unificada), PROUNI (Programa Universidade para Todos) e o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil).
O SISU permite que estudantes com boas notas no ENEM possam ingressar em Universidade Públicas. Já o PROUNI dá o acesso aos mesmos estudantes, só que em instituições particulares, com bolsas de 50% a 100%. O FIES é o crédito propriamente dito, que é cedido e deve ser pago após a formação do aluno.
Vantagens: as bolsas podem ser garantidas por pessoas de baixa renda e o FIES pelos estudantes que ainda não tem nenhum score de crédito.
Desvantagens: todos as linhas do Governo estão suscetíveis à disponibilidade de recursos públicos. Logo, se houver algum corte ou remanejamento das verbas, essas linhas podem sofrer alterações.
3 – Crédito Universitário
Alguns bancos oferecem o chamado crédito universitário, linha exclusiva para financiar os estudos de universitários como o próprio nome sugere.
O financiamento pode incluir o pagamento de uma semestralidade, mais de um semestre e ainda incluir a matrícula do curso, para os ingressantes. Essa modalidade não exige garantias, mas pode pedir um avalista, por exemplo. Assim, se o débito no nome do titular não for quitado, quem arca com a dívida é o seu avalista.
Vantagens: taxas de juros menores e menos burocracia para aprovação e liberação de crédito.
Desvantagens: só é liberado para correntistas, sendo, portanto, necessário abrir uma conta no banco de interesse.
4 – Compra ou venda de livros usados
Pode parecer bobeira, mas dependendo do tipo de curso um livro pode chegar a custar até mais de R$ 1 mil. Considerando que um aluno utiliza um livro somente por determinado período, esse mesmo livro, pode ter utilidade para outro interessado.
Assim, quem tem pode vender e quem precisa pode comprar, por um preço mais acessível, fazendo a Economia circular.
Vantagens: além de economizar dinheiro e ainda financiar os estudos, a compra de livros usados pode ser uma boa alternativa para quem quer se aprimorar mais.
Desvantagens: nem todos os títulos são encontrados com a tanta facilidade.
5 – Outros empréstimos pessoais
Embora muitas pessoas não considerem, é possível utilizar outras linhas de crédito, para financiar os estudos. O cuidado, neste caso, é pedir um empréstimo apenas no valor necessário e prioritários para não se endividar sem necessidade.
Vantagens: como existem várias opções, as taxas de juros também são diferentes, o que pode se traduzir em uma vantagem para quem precisa de dinheiro e quer pagar mais barato.
Desvantagens: por se tratar de uma dívida de longo prazo, um empréstimo para financiar os estudos, pode acabar comprometendo a renda do estudante ou da família por mais tempo.
Cuidados necessários para não endividar
Ao buscar as alternativas para financiar os estudos, sempre faça uma avaliação se é mesmo necessário solicitar um empréstimo, por exemplo. Vale a pena consultar também outros alunos e professores, a fim de saber como os demais alunos conseguem se organizar a planejar financeiramente.
Muitas vezes, a solução está mais próximo do que você imagina. Ou seja, dentro da própria instituição ou rede próxima.
Vale lembrar também dos demais custos indiretos como: alimentação, transporte, moradia, saúde e outros. Sendo assim, não deixe de considerá-los na sua conta, para não ter que se apertar depois. Se bem planejada, a escolha da melhor opção para conseguir esse dinheiro ou recurso pode proporcionar diversas outras oportunidades.
Quer saber mais sobre o tema? Aproveite para ler o conteúdo sobre as Finanças pessoais para universitários: aprenda a controlar seu dinheiro!
*Este artigo foi produzido pelo bxblue com exclusividade para o Portal André Bona.
Como fazer seu dinheiro trabalhar para você?
Aprender a investir melhor seu dinheiro e tomar boas decisões de investimentos, de acordo com seu planejamento pessoal, é a única maneira de fazer seu dinheiro trabalhar para você e de conquistar todos os seus objetivos financeiros.
Quer acelerar a conquista da sua liberdade financeira? Então clique aqui e saiba como fazer o seu dinheiro trabalhar para você agora!