Já imaginou como seria morar em uma das cidades mais ricas do mundo? Pense em um lugar em que novas iniciativas são sempre bem-vindas, dificilmente falta emprego para quem quer trabalhar e o dinheiro simplesmente flui, sem maiores empecilhos.
No post de hoje vamos conhecer a história por trás de grandes cidades como Londres, Nova Iorque e Paris, que estão sempre marcando presença nas listas anuais das cidades mais ricas do planeta pelo Produto Interno Bruto (PIB). Você sabe o que fez com que essas cidades fossem consideradas como as mais ricas do mundo?
Confira a seguir!
Hong Kong
Quando pensamos em uma cidade rica e poderosa, é difícil não imaginar um governo forte, atuante e comprometido com o desenvolvimento da economia, não é mesmo? No entanto, foi justamente o contrário o que aconteceu com Hong Kong.
A partir do domínio inglês em meados do século XIX, a cidade se tornou uma das capitais financeiras e comerciais do mundo. A economia de Hong Kong, ao contrário do restante da China comunista, é marcadamente capitalista e baseada no livre comércio e também na intervenção mínima do Estado — o que se vê por meio de sua política tributária
Londres
Durante muito tempo, a cidade de Londres foi considerada uma espécie de capital financeira e cultural do mundo. Afinal, ela era nada menos do que a sede do império britânico, um dos maiores de todos os tempos em termos de extensão territorial, rotas comerciais e influência política.
Com o declínio do império britânico durante a segunda guerra mundial, a cidade de Londres já não é mais o centro do mundo, mas ainda guarda um vasto inventário de ativos herdados pelas gerações mais novas. A cidade tem um PIB de aproximadamente US$ 600 bilhões e é conhecida internacionalmente por ter o metro quadrado mais caro da Europa.
Tóquio
A capital japonesa tem a maior economia metropolitana do mundo e seu PIB passa de US$ 2,5 trilhões. O crescimento exponencial da cidade teve início com o final da segunda guerra mundial, quando grandes bancos, seguradoras e indústrias saíram de idades tradicionalmente comerciais, como Osaka, e se estabeleceram em Tóquio com o objetivo de ter acesso rápido ao Governo.
Esse movimento fez com que a cidade se tornasse uma das mais ricas do mundo. Como nem tudo são flores, a cidade também tem sido apontada, durante 14 anos consecutivos, como a de maior custo de vida em todo o mundo.
Seul
É difícil de acreditar, mas, no início dos anos 80, a Coreia do Sul tinha indicadores sociais e econômicos bastante parecidos com os do Brasil — inclusive no que diz respeito ao analfabetismo e às pessoas abaixo da linha da pobreza.
Mais de trinta anos implementando boas políticas públicas voltadas para a educação e o desenvolvimento da economia fizeram com que os indicadores do país disparassem — Seul é uma grande prova disso!
Com um PIB de US$ 407 bilhões, o centro financeiro e comercial da Coreia não é mais visto como um local de mão de obra barata com foco na produção em massa de eletrônicos. Muito pelo contrário!
Seul é tida, atualmente, como berço de trabalhadores qualificados que revolucionam a indústria tecnológica. O parque da indústria automobilística — que inclui marcas como Kia, Hyundai e SK — também é responsável por uma fatia considerável do PIB da metrópole.
Nova Iorque
Nova Iorque entrou no circuito internacional no século XIX como uma cidade acolhedora aos estrangeiros. Como diz o poema de Emma Lazarus, “a estátua da liberdade ergue a sua lanterna sobre o portão dourado da liberdade para dar passagem para as massas cansadas, oprimidas e esfomeadas expulsas do velho mundo”.
Foi justamente a combinação entre as liberdades cívicas, políticas e econômicas com a vontade de trabalhar e construir um país novo que fez com que Nova Iorque se tornasse uma das cidades mais ricas do mundo.
Los Angeles
Se a Califórnia fosse um país, certamente estaria entre os mais ricos do mundo, já que seu produto interno bruto é mais ou menos do mesmo tamanho que o da França. Existem basicamente dois motivos por trás disso: Hollywood e o Vale do Silício.
Além de ter uma indústria tecnológica de primeira linha e de abrigar os maiores estúdios de cinema do mundo, Los Angeles também possui reservas de petróleo e se destaca na indústria da moda, de telecomunicações e aeroespacial.
Paris
Com um PIB de aproximadamente US$ 640 bilhões, Paris certamente está entre as cidades mais ricas do mundo. A economia da cidade é voltada sobretudo para a área de serviços e para o comércio.
Uma das cidades mais cosmopolitas do mundo, Paris guarda também uma diversidade cultural muito grande, sediando diversos dos museus e galerias mais importantes do mundo. Isso faz com que o turismo também seja responsável por uma fatia considerável da riqueza da cidade.
Cidade do México
A Cidade do México é a capital e a cidade mais populosa do país. Com um PIB de US$ 411 bilhões e com potencial de se desenvolver, ela já não fica muito atrás das grandes cidades do hemisfério norte.
A cidade vem passando por uma transformação lenta nos últimos anos (principalmente depois que o México passou a ser signatário do NAFTA), à medida que o foco da sua economia tem passado para a área de serviços e comércio. A indústria tem se movimentado para cidades menores ao norte do país, perto da fronteira com os Estados Unidos.
São Paulo
Por último (porém não menos importante), podemos citar a cidade de São Paulo. Apesar de ser uma das cidades com a maior desigualdade social dentre todas as que estão na lista, não podemos deixar de mencionar que a Terra da Garoa é, ainda assim, uma das cidades mais ricas do mundo.
São Paulo tem um produto interno bruto de aproximadamente US$ 477 bilhões e é o maior centro comercial e financeiro do Brasil, servindo de sede para a maior parte das empresas, indústrias, bancos e seguradoras que atuam no país. Isso tudo sem contar que é ela a maior cidade de todo o hemisfério sul do planeta!
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