Confira os principais destaques da economia e do mercado financeiro na última semana e acompanhe os próximos eventos econômicos e políticos desta semana:
Política e Mercado Financeiro
SUFOCO NO SUL
A caravana do ex-presidente Lula enfrentou uma série de protestos na semana passada, durante sua passagem por cidades do Sul do país. Em São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, na noite do último domingo (25), manifestantes jogaram ovos em palanque onde Lula discursava, e o petista precisou ser protegido da incessante “chuva de ovos” por um guarda-chuvas durante todo o comício. Cenas semelhantes ocorreram também em outras cidades da região nos últimos dias.
PRESSÃO POPULAR
Enquanto isso, no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco Aurélio Mello trocou seus contatos após receber mais de 2 mil telefonemas e e-mails com críticas sobre sua posição no caso do habeas corpus de Lula, segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. Na semana passada, o STF concedeu ao ex-presidente Lula uma liminar que impede sua prisão até 4 de abril.
NOVO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA?
O vice-presidente da Guararapes (dona da Riachuelo), Flavio Rocha, deverá deixar o cargo no final de abril para disputar as eleições presidenciais de outubro. Esta foi a explicação dada pela companhia por Rocha não ser indicado para reeleição na reunião do Conselho Administrativo da empresa, no próximo mês.
SELIC A 6,5% AO ANO
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira – a Selic – em 0,25 ponto percentual na semana passada, levando a taxa para 6,5% ao ano. A surpresa, no entanto, ficou por conta da sinalização de um possível novo corte na próxima reunião do Comitê, em maio.
IBOVESPA EM QUEDA
O índice Ibovespa fechou em queda de 0,25% na semana passada, aos 84.767 pontos, com investidores de olho no cenário externo e na relação comercial entre Estados Unidos e China após o governo norte-americano impor tarifas bilionárias sobre produtos de tecnologia importados da China.
DÓLAR EM ALTA NA SEMANA
Enquanto isso, o dólar fechou a semana em alta de 1,19% ante o real, na maior cotação do ano. Na sexta-feira (23), a moeda norte-americana era negociada a R$ 3,317 após atingir uma máxima de R$ 3,318 na sessão.
Seu bolso
PREÇO DAS PASSAGENS AÉREAS
Os preços médios das passagens aéreas vendidas no Brasil permaneceram os mesmos após o início da cobrança por bagagem despachada, de acordo com um levantamento realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a agência, no entanto, a média cobrada no país em 2017 por uma passagem ficou em R$ 357,16, no menor valor desde 2011.
EMISSÕES NO TESOURO
Os resgates no Programa Tesouro Direto superaram as emissões de novos títulos em fevereiro, pelo sétimo mês seguido, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional na semana passada. No total, foram resgatados R$ 1,46 bilhão, enquanto as emissões giraram em torno de R$ 1,18 bilhão.
O VAI E VEM DA GASOLINA
O preço médio da gasolina no país terminou a semana passada em queda, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), após superar a casa dos R$ 4,20 no início da semana. Segundo a agência, a queda semanal do combustível nos postos do país foi de 0,16%, para R$ 4,198 o litro, em média.
O que vem por aí
TRF-4 JULGA RECURSO DE LULA
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) julga, nesta segunda-feira (26), o recurso da defesa do ex-presidente Lula no caso do triplex. O julgamento, no entanto, não tem poder de alterar a decisão do Tribunal ou a sentença estipulada em 12 anos e 1 mês de prisão para o petista.
PRISÃO NÃO É OPÇÃO
Após o julgamento, no entanto, o petista não poderá ser preso, graças à decisão do STF em conceder uma liminar que impede a prisão de Lula até pelo menos o julgamento do pedido de habeas corpus preventivo, no dia 4 de abril. Sem a liminar, o juiz Sérgio Moro poderia expedir uma ordem de prisão logo após o término do julgamento dos recursos em segunda instância.
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