Provavelmente, você tem diversos objetivos financeiros. Por exemplo, realizar uma viagem de férias ou planejar a aposentadoria. Para concretizá-los, é preciso ter uma carteira de investimentos consolidada — e a técnica da meta SMART pode ajudar.
Afinal, essa metodologia já é reconhecida pelos seus benefícios. Quando aplicada ao mercado financeiro, ela oferece uma forma de ter disciplina e aumentar a chance de conquistar os resultados esperados.
Como isso acontece? Você entenderá melhor lendo este post. Continue lendo sobre a meta SMART!
O que é uma meta SMART?
A meta SMART é uma metodologia de definição de caminhos para alcançar seus objetivos. Para isso, ela se baseia em cinco características, que formam o nome do método. O intuito é delimitar onde, quando e como cada ação será realizada para atingir o resultado esperado.
Devido a suas características, as metas SMART podem ser aplicadas a diferentes âmbitos da vida. Por isso, elas também servem para tomar decisões de investimento mais acertadas, aplicando a inteligência financeira.
Como essa técnica funciona?
Agora que você sabe o que são metas SMART, está na hora de entender como elas funcionam. Aqui, o conceito ainda será abordado de maneira geral. Depois, ficará mais fácil aplicá-lo nas suas finanças pessoais.
O primeiro passo é entender o que cada uma das letras do nome significa. Veja, a seguir!
S — específica
Toda meta SMART precisa ser específica, evidenciando qual objetivo deverá ser conquistado. Dessa forma, você não deve indicar apenas que quer guardar dinheiro, por exemplo. O ideal é definir o quanto deseja poupar a cada mês.
M — mensurável
Além de ser específica, a meta deve ser passível de mensuração. Assim, uma unidade de medida precisa ser capaz de quantificá-la. Para o mercado financeiro, essa análise é ainda mais importante para definir os melhores investimentos.
Então imagine que sua meta seja formar a reserva de emergência. Nesse caso, você pode definir que quer guardar o equivalente a 6 vezes o seu custo de vida. Dessa forma, é possível mensurar a evolução do objetivo.
A — alcançável
Já aconteceu de você definir uma meta inalcançável? Muitas vezes, isso é feito sem perceber. Por isso, a meta SMART também deve ser próxima da realidade.
Por exemplo, se você ganha R$ 2.000, provavelmente é inviável querer economizar R$ 1.500 todos os meses. Pelo menos, se você pagar aluguel, água, luz etc. Portanto, veja o que faz sentido para o contexto em que se encontra para garantir que seja possível conquistar os objetivos propostos.
R — relevante
Além dos aspectos já citados, é preciso que sua meta tenha relevância. Ou seja, ela deve contribuir para o alcance de um objetivo que motive você. Voltando ao exemplo da reserva de emergência, ela ajuda a ter liberdade financeira.
Assim, você pode se sentir mais seguro diante de imprevistos e escolher investimentos com mais tranquilidade, sem se preocupar se faltará dinheiro para pagar as contas do mês. Ao entender esse ponto, enxergando a relevância da conquista, você terá mais disciplina para poupar.
T — temporal
Por fim, as metas também devem ser temporais. Isso significa que você precisa estipular um prazo para realização delas. Porém, como todas as questões estão interligadas, o período precisa ser adequado para que seja possível alcançar a meta.
Por exemplo, se você quer investir para aposentadoria, precisará pensar no longo prazo. Provavelmente, não será viável poupar por apenas 5 anos e, então, sair do mercado de trabalho.
Essa situação até pode acontecer, mas sua renda e capacidade de economia precisam estar alinhados aos gastos. Caso contrário, o resultado ficará longe do esperado.
Qual a relação entre as metas SMART e as finanças pessoais?
Como você viu, é necessário saber o que fazer para alcançar seus objetivos. Senão, dificilmente será possível atingir o que você espera financeiramente. Essa regra vale para tudo na vida, especialmente para suas finanças pessoais.
A explicação pode ser resumida à seguinte frase: “Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”. O trecho do livro “Alice no País das Maravilhas” é aplicado a diferentes contextos. Afinal, ilustra bem a situação em que muitas pessoas se encontram.
Para trilhar um caminho mais efetivo, vale a pena usar o método da meta SMART e se organizar. Desse modo, você pode superar dificuldades financeiras, quitar dívidas, planejar melhor o orçamento e passar a investir mais, por exemplo.
Nesse sentido, o grande intuito do uso da técnica é tornar seus objetivos mais palpáveis. Isso porque muitas pessoas querem organizar as finanças pessoais, mas acabam não conseguindo ter a disciplina e motivação necessárias para isso.
Como a meta SMART pode impactar suas decisões de investimento?
Existem diferentes tipos de investimentos, mas nem todos serão adequados para o que você busca. Isso acontece porque há três perfis de investidor — conservador, moderado e arrojado, conforme o nível de tolerância ao risco.
Entretanto, o perfil pode mudar com o tempo. Então um investidor conservador hoje pode se tornar arrojado no futuro e vice-versa. Nesse cenário, a meta SMART é válida para adequar sua carteira de ativos ao seu momento atual.
Além disso, é preciso considerar os objetivos financeiros. Por exemplo, quem precisa formar uma reserva de emergência tende a priorizar a segurança. Portanto, é normal optar por investimentos da renda fixa, ainda que você tenha um perfil arrojado.
Assim que a reserva está consolidada, essa mesma pessoa pode querer fazer outros investimentos e tentar aumentar sua rentabilidade. Para isso, precisa correr mais riscos. Dessa forma, a carteira pode ser diversificada com ativos da renda variável.
Portanto, a metodologia tem relação com a definição de objetivos e a escolha de investimentos alinhados a elas. Com isso, sua carteira tende a refletir exatamente seu momento atual. Assim, a chance de obter bons resultados aumenta.
Agora você já sabe como usar a meta SMART na sua vida financeira. Defina bem todos os aspectos e utilize essas dicas para formar sua carteira de investimentos. Isso valerá a pena para ter um futuro mais tranquilo!
Você quer melhorar suas finanças para ter resultados interessantes? Veja 4 dicas para ter independência financeira!