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A renda fixa oferece diversas oportunidades de investimento para quem deseja fazer aportes com mais segurança. Entretanto, descobrir qual é o melhor título do Tesouro Direto para investir nem sempre é uma tarefa simples.

Ainda que as alternativas tenham certas semelhanças entre si, a compreensão sobre aquela que é a mais adequada ao seu perfil e objetivos é essencial. Por isso, é preciso fazer uma análise minuciosa entre as modalidades antes de tomar uma decisão.

Continue a leitura e saiba qual pode ser o melhor título do Tesouro Direto para você investir!

Quais são os títulos disponíveis no Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que foi desenvolvido para simplificar a negociação de títulos públicos entre pessoas físicas.

Veja quais são as principais alternativas disponíveis na plataforma!

Tesouro Selic

O Tesouro Selic tem a sua rentabilidade atrelada à taxa básica de juros brasileira — a Selic. Desse modo, o título proporciona obter um desempenho superior à poupança, independentemente do cenário econômico.

Como o Governo garante a recompra dos títulos públicos, o Tesouro Selic tem alta liquidez, sem período de carência. Vale destacar que, entre as aplicações do Tesouro Direto, esta é a que apresenta menor risco em caso de venda antecipada.

Essa característica o torna uma opção a ser avaliada para alocar a reserva de emergência, por exemplo.

Tesouro IPCA

O Tesouro IPCA, por sua vez, tem a rentabilidade composta por uma parte pós-fixada atrelada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e outra prefixada. Logo, o título proporciona rendimentos superiores à inflação, protegendo o seu poder de compra ao longo do tempo.

Existem diferentes aplicações dessa alternativa, com prazos de vencimento e taxas distintas. Contudo, é importante considerar que o Tesouro IPCA está sujeito à marcação a mercado, o que pode resultar em perdas em caso de resgate antecipado.

Além disso, há a opção com ou sem cupom de juros semestrais. A primeira remunera o investidor a cada seis meses, enquanto a segunda paga toda a rentabilidade no resgate.

Tesouro Prefixado

Outro tipo de título do Tesouro Nacional é o Prefixado. Diferentemente das demais aplicações, a sua rentabilidade não está atrelada a indicadores econômicos, mas sim a uma taxa previamente definida.

A característica proporciona ao investidor o conhecimento do montante a ser recebido antes mesmo de ele realizar o investimento. Isso pode tornar esses títulos uma opção a ser avaliada por quem busca mais previsibilidade nos investimentos, por exemplo.

Porém, vale observar que a rentabilidade é garantida apenas para resgates no vencimento. No caso de você solicitar o dinheiro antes do prazo, o montante fica sujeito à marcação a mercado e poderá haver perdas financeiras.

A plataforma do Tesouro Direto também oferece diversas opções de títulos prefixados, cada qual com taxas de juros e prazos específicos. Ainda, há alternativas com pagamento dos juros no resgate e opções que pagam cupom de juros semestrais, com retornos a cada seis meses.

Tesouro Renda+ e Educa+

Essas novas alternativas de renda fixa do Governo podem ser interessantes para aqueles que desejam fazer investimentos de longo prazo.

O Tesouro Renda+ é dividido em duas etapas: acumulação e usufruto, sendo que a última acontece em 240 parcelas. Logo, ele pode contribuir para a complementação da aposentadoria. O Tesouro Educa+, por sua vez, pode ser resgatado para fins educacionais em até 60 meses.

Portanto, esses títulos são uma maneira para você assegurar um futuro financeiramente mais confortável, tanto para você quanto para seus filhos, protegendo o dinheiro contra as variações da inflação.

Uma observação importante: ainda que haja liquidez diária dos títulos públicos, com a recompra garantida do Governo, o Renda+ e Educa+ têm prazo de carência de 60 dias. Logo, atente-se ao prazo definido para o investimento.

Qual é o melhor título para investir?

Agora que você já conhece as aplicações do Tesouro Nacional, está na hora de descobrir sobre os elementos que ajudam durante a sua tomada de decisão.

Diversos fatores devem ser ponderados quando você decide aplicar o seu dinheiro. Nesse sentido, o seu perfil de investimento, objetivos financeiros, prazo de resgate e diversificação da carteira são elementos muito importantes durante a escolha.

Em primeiro lugar, a propensão ao risco de quem investe deve ser avaliada. Perfis mais conservadores lidam melhor com a baixa volatilidade e liquidez imediata, podendo preferir opções com menor exposição à marcação a mercado.

Investidores moderados buscam uma combinação entre segurança e rentabilidade. Já os arrojados focam em obter maior retorno financeiro. Em ambos os casos, pode ser mais fácil lidar com os títulos de prazos maiores e com riscos de perdas nos resgates antecipados.

Os objetivos também norteiam a tomada de decisão. Se a intenção é formar uma reserva de emergência, a alta liquidez sem riscos precisa ser observada. No entanto, as metas de longo prazo, como aposentadoria, demandam maior acúmulo de capital.

Além disso, o resgate do investimento deve ser estudado. A tendência em títulos públicos é que vencimentos mais próximos ofereçam juros menores. Do mesmo modo, prazos mais distantes podem significar mais retorno financeiro.

A diversificação do portfólio também deve ser estudada durante as suas escolhas no Tesouro Direto. Uma carteira composta por diferentes alternativas pode proporcionar um maior equilíbrio entre segurança e retorno.

Lembre-se, ainda, de fazer uma avaliação contínua do cenário econômico e de realizar ajustes conforme as mudanças nas metas, nos resultados e no mercado em geral.

Como investir no Tesouro Direto?

Depois da consideração de aspectos fundamentais para a sua tomada de decisão, você conhecerá o passo a passo para investimentos no Tesouro Nacional. Confira:

  • simule seu investimento: acesse o site do Tesouro Direto e simule cenários;
  • faça seu cadastro: escolha uma instituição financeira habilitada e cadastre-se diretamente no banco ou corretora escolhidos;
  • transfira o dinheiro: leve o montante desejado da sua conta bancária para a conta na instituição cadastrada;
  • comece a investir: utilize a plataforma da instituição, o portal ou o aplicativo oficial do Tesouro Direto para iniciar seus investimentos;
  • invista e monitore os títulos: solicite a transação e acompanhe os resultados.

Ao longo deste conteúdo, você entendeu que a escolha pelo melhor título do Tesouro Direto depende, sobretudo, do seu perfil de investidor e objetivos. O alinhamento dessas características às particularidades das alternativas proporcionará investimentos mais adequados para a sua carteira.

Você gostou deste conteúdo e quer aprender mais? Então conheça a renda fixa prefixada e veja se vale a pena investir!

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