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As aplicações de renda fixa prefixada são conhecidas por serem alternativas mais previsíveis e seguras em relação aos rendimentos. Logo, é comum o investidor ter o interesse de incluí-las na sua carteira em busca de aumentar a proteção do patrimônio.

No entanto, vale dizer que as variações da taxa básica de juros (Selic) e da inflação também podem gerar impactos nesse tipo de investimento. Com isso, você pode ter dúvidas se efetivamente faz sentido investir em produtos de renda fixa prefixada, especialmente em períodos de juros em alta.

Quer saber a resposta a esse questionamento? Continue a leitura deste conteúdo e veja se ainda vale a pena investir em renda fixa prefixada!

Como funciona o investimento em renda fixa prefixada?

Se você deseja investir em uma alternativa de renda fixa prefixada, o primeiro passo será entender como ela funciona. Em geral, as aplicações dessa classe funcionam como um empréstimo. Porém, você será a parte que emprestará dinheiro ao emissor do título.

Em contrapartida, quem emitiu o título se compromete a devolver a quantia em um prazo determinado, acrescida da taxa de juros combinada. Nas alternativas prefixadas, essa taxa anual é fixa, ou seja, ela não se altera ao longo da vigência do investimento.

Por exemplo, imagine um título que tenha um prazo de 5 anos e uma taxa de juros prefixada de 10% ao ano. Isso significa que a cada 12 meses, será adicionado o montante de 10% à quantia total devida. Porém, essa rentabilidade é garantida somente se o investimento for mantido até o vencimento.

Quais fatores do mercado podem afetar a renda fixa prefixada?

Como você viu, fatores como a variação dos juros e da taxa inflacionária podem refletir nos investimentos de renda fixa, mesmo os prefixados. Quando a inflação aumenta, é esperado que o Governo eleve as taxas de juros para diminuir o acesso ao crédito e reduzir a pressão sobre os preços.

Nesse cenário, a rentabilidade dos investimentos de renda fixa tende a aumentar. Entretanto, como os títulos prefixados têm um retorno fixo, o surgimento de novas opções mais rentáveis pode tornar as aplicações já emitidas desinteressantes.

Por essa razão, essas alternativas sofrem maiores impactos da marcação a mercado. Esse é o mecanismo de atualização de preços de um investimento, caso o investidor queira se desfazer dele antecipadamente. Assim, a marcação a mercado pode aumentar ou diminuir o retorno do título no resgate antes do vencimento.

Com a taxa de juros alta, ainda vale a pena investir nessas alternativas?

Considerando que as movimentações dos juros também podem impactar títulos com rentabilidade prefixada, talvez você queira saber se em períodos de Selic em alta vale investir nessas alternativas.

A resposta efetiva dependerá da análise do seu perfil e objetivos. Contudo, em períodos de juros altos são geralmente emitidos títulos prefixados com maior rentabilidade para que eles possam competir com os títulos pós-fixados e híbridos no período.

Nesse sentido, é possível aumentar o potencial de retorno da sua carteira ao investir neles, em especial se os juros começarem a cair. Afinal, o seu título terá uma rentabilidade maior diante da diminuição da remuneração das demais opções de renda fixa disponíveis no mercado.

Após entender o funcionamento das alternativas de renda fixa prefixada, você pretende aproveitar o período de juros em alta para investir nelas? Antes de tomar a decisão, vale conferir se esse investimento faz sentido para o seu perfil e objetivos.

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