Entre as opções de investimento disponíveis na bolsa de valores, vale destacar os fundos imobiliários (FIIs). Eles são alternativas que costumam fazer sentido para quem busca exposição ao setor de imóveis e o recebimento de renda passiva.
Se esses também forem seus objetivos no mercado, você poderá se interessar em incluir o FII RBFF11 na sua carteira de investimentos. Contudo, antes de tomar uma decisão de investimento, é preciso conhecer melhor esse fundo e explorar suas principais características.
Quer saber mais? Continue a leitura deste artigo e confira se vale a pena investir no fundo imobiliário RBFF11. Não perca!
O que é um fundo imobiliário?
Os fundos imobiliários são modalidades de investimento coletivo. Eles são compostos pelo capital de diferentes investidores que possuem objetivos em comum. Para participar do fundo, é preciso adquirir cotas negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3.
Os recursos levantados ficam sob a administração de um gestor profissional, que é responsável por montar a carteira do fundo. Na prática, o objetivo de um fundo imobiliário costuma ser investir em alternativas voltadas ao setor imobiliário.
Nesse sentido, os FIIs podem ser divididos em 3 principais tipos:
- fundos de tijolo: investem principalmente em imóveis físicos. O objetivo é distribuir a renda proveniente da venda e locação dos imóveis adquiridos;
- fundos de papel: fazem aportes, principalmente, em títulos do setor imobiliário. Por exemplo, a letra de crédito imobiliário (LCI) ou certificado de recebíveis imobiliários (CRI);
- fundos de fundos: o foco da estratégia é a aquisição de cotas de outros FIIs visando aproveitar os pontos positivos de cada um deles.
Um aspecto que se destaca nos FIIs é a obrigatoriedade de distribuir, no mínimo, 95% de seus rendimentos entre os seus participantes (cotistas) a cada semestre. Contudo, muitos se organizam para fazer a distribuição mensal — e podem se tornar uma fonte de renda passiva para o investidor.
O que é o RBFF11?
Todo o ativo negociado em bolsa leva um código de negociação, também chamado de ticker. Normalmente, ele é formado por uma combinação de letras e números. No caso, RBFF11 é o código que representa o FII Rio Bravo Fundo de Fundos de Investimentos Imobiliários.
O RBFF11 teve seu IPO (initial public offering) realizado em 31 de maio de 2013, e seu prazo de duração é indeterminado. Como é possível verificar do seu nome, ele é um FII do tipo fundo de fundos (FOFs), então investe majoritariamente em cotas de outros fundos imobiliários.
A administração do fundo é realizada pela BRL Trust, enquanto a gestão fica a cargo da Rio Bravo Investimentos. A gestão é considerada como ativa e tem o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) como benchmark a ser superado.
Dessa forma, em fevereiro de 2022, o RBFF11 cobrava uma taxa de administração de 0,8% ao ano sobre o patrimônio líquido do fundo. Além disso, a taxa de performance era de 20% sobre o que exceder o IFIX.
Em relação à composição, a carteira de um FII do tipo FOFs costuma ser dinâmica. Contudo, no relatório de janeiro de 2022, o RBFF11 tinha 29 FIIs em carteira.
A maior parte do patrimônio estava alocada em FIIs de recebíveis (papel). Porém, o fundo também investe em cotas de FIIs de logística, shoppings e varejo, escritórios, entre outros.
Quais as vantagens e riscos de investir em fundos imobiliários?
Após conhecer o que são os FIIs e as principais características do RBFF11, você deve estar curioso a respeito das vantagens e riscos desse tipo de investimento.
Uma das principais vantagens é o grande potencial de diversificação. Embora existam fundos que investem em apenas um ativo, muitos deles contam com carteiras bastante diversificadas. Como visto, o RBFF11 faz aportes em cotas de outros FIIs. Assim, ao investir nele, o seu capital estará exposto a todos os ativos que os integram.
Outra vantagem é a acessibilidade. Afinal, o preço para adquirir uma cota de FII costuma ser muito inferior ao que seria necessário para investir nos imóveis ou títulos que compõem sua carteira.
No caso de FOFs, como o RBFF11, também há maior praticidade. Isso porque o investidor teria que realizar uma série de operações para investir individualmente em cada FII que está presente em seu portfólio.
Por outro lado, a respeito dos riscos, vale ressaltar que os FII integram a classe da renda variável. Isso significa que não é possível saber os resultados do investimento com antecedência. Inclusive, ele pode passar por quedas e gerar prejuízos.
Perceba que nem mesmo a distribuição de lucros é garantida. Isso acontece porque o FII precisa auferir lucro para que possa distribuí-los. Caso o setor imobiliário ou o mercado passe por um período de crise, poderá haver a suspensão dos pagamentos.
Como investir no RBFF11?
Caso você tenha se interessado em investir em RBFF11, precisará aprender como fazer o aporte. Para começar, é preciso ter um bom planejamento financeiro, conhecer o seu perfil de investidor e definir os seus objetivos.
A premissa de ter um bom planejamento é válida para fazer aportes regulares e aumentar o potencial de retorno do investimento. Conhecer o seu perfil, por sua vez, é importante, pois o investimento possui riscos que precisam estar alinhados ao que você procura no mercado.
Já os objetivos ajudarão a encontrar os fundos mais apropriados para alcançá-los, seja em relação ao tipo ou às estratégias adotadas pelo gestor. Ademais, não se esqueça de avaliar as taxas de administração e performance (se houver), antes de investir.
Com todas essas questões alinhadas, você precisará abrir conta em um banco de investimentos — como o BTG Pactual. Assim, você terá acesso ao home broker. É por meio dessa plataforma que você pode fazer os aportes no ambiente da bolsa de valores e adquirir as cotas do FII desejado.
Depois de conhecer melhor o RBFF11, se interessou em incluí-lo em sua carteira? É válido lembrar que a decisão de investimento é pessoal e deve ser tomada pelo próprio investidor, após avaliar se a alternativa faz sentido para o seu perfil e objetivos.
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