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Nesta semana demos início a uma série especial de 5 artigos sobre os fundos de investimento ETFs – ou Exchange Traded Funds. Falamos sobre o que são estes fundos, suas vantagens e como eles funcionam na prática.

Hoje, no segundo artigo da série, vou falar um pouco mais sobre quatro dos principais ETFs do mercado brasileiro. Vamos a eles:

BOVA

O BOVA – ou BOVA 11, como é mais conhecido, é um ETF baseado no índice Ibovespa. Ele é composto por ações emitidas por companhias que respondem a mais de 80% do volume de negócios da Bolsa de Valores brasileira.

O fundo, listado em novembro de 2008, é composto, majoritariamente, por ações de companhias do setor financeiro, das áreas de petróleo, gás e biocombustíveis, materiais básicos, mineração, bebidas, entre outras.

O BOVA 11 é administrado pelo Citibank e sua gestão é feita pela BlackRock Brasil – um braço da BlackRock, que é considerada a maior gestora de ativos do mundo. O lote padrão do BOVA – ou a quantidade mínima a ser negociada na bolsa – é de 10 cotas e a taxa de administração é de 0,54% ao ano.

BOVV

O BOVV – ou BOVV 11 – é um ETF também espelhado no índice Ibovespa, e também composto por companhias que detém uma fatia de cerca de 80% do número de negócios e volume financeiro da B3. Por refletir a performance e a composição do Ibovespa, o BOVV também é composto pelos mesmos setores do BOVA 11.

O BOVV é mais novo que o BOVA, uma vez que sua listagem na bolsa ocorreu em julho de 2016. Sua gestão e administração são realizadas pelo Itaú Unibanco S.A. O lote padrão do BOVV 11 é de 10 cotas e a taxa de administração do fundo é de 0,30% ao ano.

XBOV

O XBOV 11 – ou CAIXA ETF Ibovespa Fundo de Índice – é mais um dos fundos brasileiros disponíveis para negociação na Bolsa de Valores. Assim como o BOVA e o BOVV, os retornos de investimentos do XBOV são espelhados nos resultados obtidos pelo índice Ibovespa.

Listado em novembro de 2012, o XBOV é gerido e administrado pela Caixa Econômica Federal. O lote padrão do XBOV 11 é de 10 cotas e a taxa de administração do fundo é de 0,50% ao ano.

PIBB

O PIBB – ou PIBB11 – É um ETF baseado no Índice Brasil – 50 (IBrX50), que mede o retorno de um investimento em uma carteira teórica composta por 50 ativos entre as ações mais negociadas na B3 (antiga BM&FBovespa) em relação à liquidez.

Ele é composto por ações de companhias das mais diversas áreas e setores, como o setor Financeiro, setor de Materiais Básicos e Mineração, de Telecomunicação, Transporte, e muitos outros.

O fundo, que foi listado em julho de 2004, tem sua administração e gestão garantidos pelo Itaú Unibanco S.A. O lote padrão deste ETF a ser negociado na bolsa é de 10 cotas e taxa de administração do fundo é baixa: apenas 0,059% ao ano.

E você, já investiu em algum destes ETFs? Deixe seu comentário aqui no post!

 

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André Bona possui mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro, tendo auxiliado milhares de investidores a investir melhor seus recursos e é o criador do Portal André Bona - site de educação financeira independente.

5 Comentários

  1. Oi, Bona. Parabéns pela série. Pelo q entendi, os ETF’s geralmente são sem dividendos ou outras formas de pagamentos periódicos aos investidores. Assim, o acesso aos rendimentos só se dará ao tempo da venda das cotas? Ou seja, só se tem acesso ao saldo total, no tempo q vender as cotas?
    Por fim,aproveito pra perguntar se tá previsto alguma série sobre FII’s
    Grata

    • ETFs não são isentos de IR. Você sempre pagará 15% sobre o lucro (se houver lucro) independente da quantidade. a regra dos 20.000 é válida para ações e não para ETFs. Lembrando que o IR deverá ser pago via DARF (diferente de outros investimentos que retém o IR na fonte).

  2. Olá Bona, muito interessante a série sobre ETFs, porém se possível sanar duas dúvida. Os ETFs tem IR de 15% sobre o ganho, de quanto deve ser a valorização do ETF para que esse tenha um ganho real em consideração a este imposto e como ocorre o cálculo para o pagamento do IR? Grato.

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