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Enquanto alguns aproveitavam a Black Friday, na última sexta-feira (24), para garantir bons descontos nas lojas online e lojas físicas de diversos países do mundo, o CEO da Amazon, Jeff Bezos, comemorava. Isso porque, nesta data – uma das principais e mais aguardadas datas no comércio norte-americano – as ações da Amazon subiram mais de 2%, levando Bezos a alcançar uma fortuna de US$ 100 bilhões.

Esta foi a primeira vez que a fortuna do principal nome da Amazon e dono do jornal Washington Post chegou aos 12 dígitos. Apenas durante a Black Friday, mais de US$ 2,4 bilhões foram acrescentados à fortuna de Bezos, fazendo com que ele se tornasse o primeiro homem a atingir o patamar dos US$ 100 bilhões desde 1999, quando Bill Gates alcançou a marca.

E a expectativa é de que Jeff Bezos aumente ainda mais sua fortuna nos próximos anos, distanciando-se ainda mais do segundo colocado na lista dos homens mais ricos do mundo: Bill Gates, da Microsoft. Isso porque a companhia varejista prevê um crescimento de 38% no quarto trimestre de 2017, o que poderia resultar em um incremento ainda maior da fortuna do seu fundador.

Vale a pena destacar que, em março deste ano, segundo a Forbes, Jeff Bezos ocupava apenas o terceiro lugar entre os homens mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em cerca de US$ 72,8 bilhões, ficando atrás de Bill Gates e Warren Buffett. Alguns meses depois, o fundador da Amazon não só ultrapassou Gates e Buffett na corrida pelo posto de pessoa mais rica do planeta como também se distanciou de ambos em alguns bilhões de dólares.

Amazon a todo vapor

A seleta marca alcançada por Jeff Bezos foi possível graças às fortes vendas da Amazon na última sexta-feira, já que a gigante do varejo foi responsável por cerca de 50% de todas as compras online realizadas durante a Black Friday nos Estados Unidos neste ano, de acordo com o Business Insider. A estimativa é que a empresa tenha faturado, em apenas um dia, cerca de US$ 1 bilhão considerando apenas vendas no mercado norte-americano.

A empresa tem crescido forte nos últimos anos, e expandindo suas áreas de atuação não só nos Estados Unidos, mas também no Brasil, onde recentemente deu início às vendas de eletrônicos e produtos de diversos setores em seu site. Na última sexta-feira (24), graças às fortes projeções das vendas na Black Friday, as ações da companhia subiram 2,58% e chegaram a valer incríveis US$ 1.186 cada ação na bolsa dos Estados Unidos.

E a velocidade da expansão da varejista online impressiona: em 26 de outubro deste ano, cada papel da empresa valia US$ 972 no mercado norte-americano. Menos de um mês depois, as ações da Amazon apresentavam uma incrível valorização de 22%. Bom para a companhia, bom para Bezos e excelente notícia também para os acionistas da Amazon, que devem estar rindo à toa com a expressiva valorização de 22% das ações da empresa em menos de 30 dias.

Pequena “pedra no sapato”

Mas nem tudo são flores na vida de Jeff Bezos e da Amazon. Em plena Black Friday, a empresa teve que lidar com uma greve de funcionários das instalações da Amazon na Itália e na Alemanha. De acordo com os sindicatos que representam os trabalhadores, a paralisação deve durar até o final deste ano.

Entre as principais exigências dos funcionários em greve na Europa está o pagamento de bônus pela gigante do varejo online. Apesar de ser uma pequena “pedra no sapato” da companhia em épocas de venda a todo vapor, o problema na Itália e na Alemanha não deve ser suficiente para causar grandes desconfortos na Amazon ou em Bezos.

Ao menos por enquanto, Jeff Bezos e a varejista Amazon vão muito bem, obrigado. E, ao que tudo indica, assim devem permanecer por um longo período de tempo.

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Sócia-fundadora e CEO da ABContent. Cursou Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, tem formação em Marketing e Pós-Graduação em Gestão de Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. Foi repórter, colunista e editora em diversos veículos de comunicação nas editorias de Economia, Negócios e Mercado de Capitais.

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