Você já ouviu a expressão “consumo consciente”? Consumir é um ato praticamente natural, pois desde pequenos somos condicionados a isso.
E o ambiente em que vivemos faz, quase sempre, com que seja realmente muito difícil parar de comprar. Mas, com um pouco de informação, é possível diminuir esse hábito e fazermos escolhas mais inteligentes no dia a dia.
Por se tratar de um tema de importância, a discussão dos nossos hábitos consumistas pode ser reforçada por programas de televisão e pelo cinema. Inclusive, há aqueles que não tratam do assunto em si, mas nos fazem refletir sobre o assunto por conta destes maus hábitos de consumo que mantemos em nosso dia a dia.
Para ajudar você a refletir sobre essa questão e repensar suas ações na hora de comprar, separamos 3 programas para assistir no seu tempo livre. Quem sabe, após uma boa reflexão, você decida aderir ao consumo consciente!
Consumo consciente: entenda o que é
No livro Modernidade Líquida, do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, o autor diz:
“O consumismo de hoje, porém, não diz mais respeito à satisfação das necessidades — nem mesmo as mais sublimes, distantes (alguns diriam, não muito corretamente, ‘artificiais’, ‘inventadas’, ‘derivativas’) necessidades de identificação ou a auto-segurança quanto à ‘adequação’.”
De fato, não vamos parar nunca de consumir. O problema não é esse, mas sim a forma como fazemos isso. Atualmente, queremos satisfazer vontades e desejos que, muitas vezes, são inventados. Ainda, muitas vezes consumimos para nos adequarmos a um determinado grupo social, e não por necessidade.
Mas mesmo adquirindo mais e mais objetos, podemos ser consumidores conscientes. Consumo consciente está relacionado com a aquisição de bens e serviços que, de fato, serão úteis para você.
Trata-se de adquirir produtos e serviços de maneira responsável, de todas as formas possíveis.
Entendido o conceito, veja agora programas que podem lhe ajudar nessa missão.
1. Ordem na Casa com Marie Kondo
Marie Kondo é uma especialista em organização, famosa pela obra A Mágica da Arrumação. Além desse livro, escreveu outros do mesmo tema. Suas lições ajudam quem precisa organizar a casa, e, consequentemente, a vida. Afinal, uma casa mal arrumada demonstra que as pessoas que lá vivem também precisam organizar suas vidas.
O que o reality show ensina
Seu programa é original da Netflix e mostra Marie visitando famílias e ajudando-as a organizar absolutamente tudo na casa.
Conforme os episódios passam, é possível perceber que as pessoas compram muito. E, por serem desorganizadas, esquecem do que adquiriram e acabam consumindo cada vez mais. A desorganização faz as pessoas consumirem mais porque elas mesmas não têm noção de tudo o que possuem.
Além disso, as famílias que aparecem no decorrer dos episódios somente percebem a quantidade de coisas que possuem quando Marie conversa com eles. Muitas pessoas são acumuladoras, ou seja, compram e não doam as coisas que já possuem e não precisam.
Dessa forma, acumulam cada vez mais objetos que nem sequer são lembrados e que poderiam ser úteis até para outras famílias. A lição que fica é que, em um ambiente organizado, temos noção de tudo o que possuímos e assim, não desperdiçamos dinheiro e cuidamos de tudo o que adquirimos.
2. Menos é demais
O programa “Menos é demais” tem como objetivo mostrar o quanto as pessoas consomem e desperdiçam dinheiro sem necessidade. E, consequentemente, recursos naturais.
O programa é do canal Discovery Home and Health e deve ser obrigatório, principalmente para os compulsivos, desorganizados, apegados a bens materiais e acumuladores. A primeira temporada foi apresentada por Chiara Gadaleta, uma ex-modelo e porta voz da moda sustentável no Brasil e Fernanda Cortez, uma empresária e ativista ambiental.
Vale ressaltar que a emissora transmitirá a segunda temporada.
O que o programa ensina
O foco do programa, como visto, é o consumo excessivo. As pessoas que participam do programa são desafiadas a limparem seus ambientes de tudo o que for em excesso e não for mais utilizado.
Além de ajudar a organizar o ambiente, o objetivo principal é separar objetos para doação ou desapego. Por isso, pessoas muito apegadas acabam achando difícil essa tarefa.
Quando a pessoa termina de dividir o que for para doação (e os lixos), ela é confrontada com tudo aquilo que ela tinha e que era em exagero. Depois disso, Chiara e Fernanda dão dicas sustentáveis, como frequentar lugares de aluguel ou troca de roupas, comprar comida a granel em vez de empacotadas, diminuir o uso de plásticos e fazer artefatos com reciclados para a casa.
A ideia é realmente mostrar que consumimos mais do que necessitamos e mais do que devíamos. E que isso faz mal, tanto para o meio ambiente quanto para o bem estar familiar. Ainda, devemos aprender a viver somente com o necessário e que “menos é mais”.
3. The True Cost
Depois de dois programas, é interessante citar um documentário que pode ajudar você a repensar seus hábitos de consumo. Você sabe de onde vem suas roupas, como elas são feitas e quem as fazem? Exatamente por isso “The True Cost” é tão importante.
Comprar roupas é um hábito de milhões de pessoas ao redor do mundo. E não iremos parar. Porém, o consumo consciente deve estar presente na hora de adquirirmos qualquer peça de roupa.
Basicamente, o documentário mostra o quão triste pode ser essa indústria. Pois, ao mesmo tempo em que o ramo da moda gera muito dinheiro (afinal, pessoas sempre compram vestuário), o impacto social e ambiental pode ser grande.
O que o documentário ensina
O documentário nos ensina que que é importante, além do consumo consciente, manter hábitos de consumo responsável. Afinal, tudo o que compramos e consumimos têm algum impacto sócio-ambiental. E é importante que tenhamos esta consciência na hora de comprar.
A dica, portanto, é sempre comprar apenas o que precisa, evitando exageros e tendo sempre o hábito de refletir se, de alguma forma, estamos contribuindo (ou não) para eventuais impactos sociais e ambientais.
Conclusão
Consumo consciente deve ser a palavra de ordem de todo ser humano. Se não pensarmos no que compramos, no porquê de queremos consumir, na origem dos produtos e para onde vão, poderemos estar gerando problemas para nós mesmos e também para o mundo à nossa volta.
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