É comum que todos os meses apresentem o mesmo ciclo: receber a sua remuneração e pagar as contas. Nesse caso, existe um princípio básico de educação financeira indicando que a renda precisa ser maior que as despesas. Contudo, há situações em que os gastos ultrapassam o valor dos ganhos.
Sobretudo em momentos de crise econômica e alta da inflação, é essencial saber como organizar sua vida financeira. Afinal, essa prática pode auxiliar tanto aqueles que desejam sair do vermelho quanto a quem pretende direcionar o dinheiro para realizar objetivos financeiros.
A seguir, você conhecerá a importância de ter um bom planejamento financeiro e acompanhará 4 passos para colocar esse plano em prática. Basta continuar a leitura até o final!
Entenda a importância de organizar sua vida financeira
Se você quer saber como organizar sua vida financeira pessoal, o primeiro passo é entender os benefícios dessa prática. Quando as contas são pagas em dia, evita-se dores de cabeça com inadimplências. Isso é essencial para ter uma melhor qualidade de vida.
Além disso, com um planejamento financeiro, você terá um melhor direcionamento para atingir seus objetivos. Como muitas conquistas demandam um montante considerável disponível, é preciso de organização e disciplina para alcançá-las.
Imagine que você tem o sonho de fazer um intercâmbio cultural, mas não conta com o valor necessário para viabilizá-lo. Para transformar esse desejo em realidade, é necessário estruturar as finanças. Por exemplo, é preciso definir quanto precisa economizar por mês, durante quanto tempo, entre outros pontos.
Conheça os riscos de não manter uma boa organização no seu dia a dia
Antes de conhecer boas práticas ao lidar com o dinheiro, vale ressaltar as consequências de não adotar essa estratégia. Quem não entende a relação entre os ganhos e os gastos está mais suscetível a lidar com problemas no orçamento.
A falta de controle pode levar a hábitos de consumo que não sejam condizentes com a realidade da sua remuneração mensal. Desse modo, a tendência é que você fique sem recursos antes mesmo do final do mês, deixando contas em aberto.
Outro risco da falta de controle é estar despreparado no caso de imprevistos. Quando não há um planejamento das finanças na vida real, gastos inesperados podem comprometer o orçamento, faltando dinheiro para outra despesa.
Dessa forma, abre-se margem para o “efeito bola de neve”, acumulando dívidas. Essa situação pode ter desdobramentos bastante complicados como pagamento de juros, restrição ao crédito, bloqueio do cartão, entre outros.
Saiba como organizar sua vida financeira a partir de 4 passos
Até aqui, foi possível perceber que gerenciar sua vida financeira oferece uma série de benefícios. A boa notícia é que colocar essa ação em prática é menos difícil do que parece. Com disciplina, será possível organizar as finanças, sair do vermelho — se for o caso — e alcançar seus objetivos.
Para ajudar nessa tarefa, conheça 4 passos que contribuem para desenvolver uma boa organização financeira!
1. Controlar os gastos e os ganhos
A primeira atitude a ser tomada para desenvolver um bom planejamento financeiro é organizar todas as movimentações de dinheiro. Comece entendendo com exatidão qual é o valor que entra na sua conta todos os meses. Lembre-se de considerar os impostos que serão deduzidos dos pagamentos, se for o caso.
Após identificar a sua renda, é necessário conhecer os gastos e classificá-los. Essa tarefa é importante porque oferece informações que nortearão as estratégias a serem adotadas para se organizar.
Por exemplo, se você precisa reduzir o custo de vida, será preciso entender quais despesas podem ser cortadas (ou minimizadas). Existem gastos que são essenciais, dos quais não é possível abrir mão como aluguel, energia elétrica, água etc.
Contudo, há aqueles que são supérfluos e podem ser evitados. Em momentos de economia, diminuir a quantidade de passeios e refeições em restaurantes, por exemplo, são boas práticas. Outra alternativa é trocar os planos de serviços por outros mais baratos, caso faça sentido para você.
2. Quitar (ou renegociar) todas as dívidas
Ao anotar os gastos, você percebeu que possui muitas dívidas acumuladas? Nesse caso, o próximo passo é buscar meios de diminuí-las. Comece estabelecendo prioridades, da conta mais cara até a mais barata. Considere também aquelas que têm as maiores taxas de juros.
Caso as parcelas do cartão de crédito comprometam muito do orçamento, uma solução é se organizar para quitá-las e reduzir as compras por impulso. Se estiver outras contas em aberto, o caminho é entrar em contato com o credor, a fim de renegociar a dívida.
Existem instituições focadas na mediação de inadimplências. Inclusive, é comum acontecerem feiras de pagamentos, nas quais são ofertadas boas condições de pagamento. Elas trazem oportunidades para conseguir abatimento dos juros e outras condições que facilitem a quitação do débito.
3. Poupar e criar uma reserva de emergência
Um dos principais objetivos de um plano financeiro é proporcionar sobras dos rendimentos para criar uma reserva de emergência — e, futuramente, investir com outros objetivos. Depois de organizar as contas, é possível destinar parte do salário à prevenção contra imprevistos.
O ideal é que o valor poupado seja equivalente a, pelo menos, 6 meses do seu custo de vida. Por exemplo, se você tem uma despesa mensal de R$ 2 mil, o recomendado é ter, no mínimo, R$ 12 mil para emergências. Ao contar com essa reserva, haverá tranquilidade na hora de lidar com adversidades.
4. Investir para formar patrimônio e atingir objetivos
Engana-se quem pensa que é necessário ter um grande valor acumulado para ingressar no mercado financeiro. Atualmente, os bancos de investimentos e a bolsa de valores contam com diversas alternativas que demandam aportes financeiros mais baixos, tornando o mercado bastante acessível.
Perceba que esta dica se relaciona com a anterior. Afinal, a reserva de emergência não deve ficar parada, já que ela seria corroída pela inflação. É possível investi-la em uma alternativa de investimento com alta liquidez e segurança, visando reduzir os impactos da inflação.
Com a reserva formada, é interessante separar um valor mensal para destinar aos investimentos e acumular patrimônio. Mas lembre-se de que a escolha das alternativas para investir está relacionada às suas metas financeiras, bem como ao seu perfil de investidor.
É preciso entender se você está disposto a correr riscos em prol de um rendimento maior ou se prefere segurança. Também considere o prazo que o valor ficará investido e suas necessidades em relação à liquidez. Desse modo, é possível montar uma carteira adequada aos seus planos financeiros.
Agora você já sabe como organizar sua vida financeira e ter uma vida mais confortável. Com determinação para adotar as práticas mencionadas, é possível evitar os problemas com dívidas e inadimplências. Assim, os objetivos financeiros ficarão muito mais próximos de serem realizados!
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