Olá!
Volta e meia o nosso Brasil passa por algum momento delicado na economia, o que faz com que o tema controle de finanças seja ainda mais urgente na vida dos brasileiros.
Mas não é só por conta da economia instável que se deve controlar as finanças. Há uma série de razões para manter as contas em dia e ter uma relação saudável com os proventos, com o dinheiro.
Você já parou para pensar sobre isso? Neste artigo vamos conversar um pouco sobre a importância de ter um bom controle de finanças. Acompanhe!
Controle de finanças exige disciplina e determinação
Imagine um trem desgovernado. Tanto o maquinista quanto os passageiros não sabem onde a locomotiva vai parar. Talvez somente o maquinista esteja percebendo o perigo, ou quem sabe nem ele ainda tenha se dado conta de que não tem o controle da situação.
Assim é quando uma pessoa não tem as rédeas das próprias finanças. Ela passa por diversos problemas:
- Não sabe exatamente o quanto pode gastar;
- Não conhece a diferença entre gastos e investimentos;
- Faz com que um endividamento leve a outro.
Em algum momento, o trem das finanças vai descarrilhar e as consequências podem ser muito graves.
Assim como a condução de um trem, o controle de finanças exige disciplina e determinação. É preciso estar sempre atento ao caminho que está sendo percorrido, controlar os gastos e estabelecer metas.
Assim, de estação em estação, é possível ir muito longe sem grandes percalços durante a viagem.
Benefícios de ter um controle de finanças efetivo
Na prática, quando se tem as finanças sob controle, dá para obter alguns benefícios muito visíveis:
- Mais facilidade para atingir objetivos financeiros (comprar casa, carro; viajar etc.);
- Evitar endividamento para cobrir déficits;
- Autoconhecimento e autodisciplina sobre hábitos de consumo;
- Fazer com que o dinheiro trabalhe em seu favor e não viver em função dele;
- Conhecer sua real situação financeira (quanto gasta, quanto recebe, quanto é possível economizar mensalmente etc.);
- Conquistar independência financeira para empreender;
- Planejar com antecedência a tomada de empréstimos para evitar impactos muito fortes no orçamento (altas taxas de juros, condições desfavoráveis de pagamento etc.);
- Conhecer os investimentos mais aderentes ao seu padrão de investidor;
- Ter total controle de gastos variáveis (contas que podem variar de valor);
- Ter um planejamento de médio e longo prazo, ao invés de viver contando o dinheiro para chegar ao fim do mês.
- Aumentar a lucratividade dos proventos e os rendimentos dos investimentos;
- Ter mais qualidade de vida; viver sem grandes preocupações com dívidas.
Dicas para obter o controle de finanças a partir de agora
Agora, importa saber que nunca é tarde para começar a tomar o controle das finanças. Aliás, fazer isso será sempre um exercício diário — no começo pode ser custoso, mas com o passar do tempo torna-se um hábito até prazeroso.
Para ajudar você nessa empreitada, listamos algumas dicas muito úteis. Veja:
Acompanhe receitas e despesas minuciosamente
A primeira dica é a garimpagem do óbvio: você precisa saber exatamente quanto está entrando e quanto está saindo mensalmente. Especialmente se você tem proventos de diversas fontes, é preciso controlar tudo que ganha e saber exatamente o que gasta mês a mês.
Use planilhas de Excel, faça anotações; não importa! O urgente é que você não perca o controle dos seus proventos e despesas. Quanto mais consciente você for, melhor lidará com seu dinheiro.
Estabeleça prioridades nos gastos
Para controlar os gastos do mês, tê-los na ponta da língua e poder agir para diminuí-los, é preciso estabelecer prioridades. Ou seja, você tem que ver quais são os gastos que realmente são importantes e quais são supérfluos: Aqueles que podem ser totalmente evitados.
Acompanhando suas receitas e despesas mensalmente e tendo prioridades bem claras, você vai evitar comprometer seu dinheiro com compras desnecessárias ou que não poderá pagar. O dinheiro que sobra pode ser investido em aplicações diversas, desde a básica poupança a previdência privada e outras opções mais rentáveis do mercado financeiro.
Trabalhe para diminuir as dívidas
Ao estabelecer prioridades nos gastos, você já vai começar a se conscientizar de quais deles podem ser totalmente dizimados. Aqueles que ainda sobrarem devem ser diminuídos gradualmente.
Assim, por exemplo, você pode evitar longos parcelamentos no cartão de crédito — fugindo dos juros altos — e optar por poupar durante um tempo e comprar algo à vista em vez de buscar um financiamento.
Procure sempre trabalhar para ter o mínimo possível de dívidas. Se você perdê-las de vista no horizonte, significa que não tem o controle total das suas finanças.
Defina metas de poupança
Outra forma interessante de obter o controle de finanças é estabelecer metas de poupança. Quanto mais pouparmos, melhor, já sabemos disso. Acontece que poupar exige muita disciplina.
Para conseguir poupar, estabeleça metas. Ou seja, aumente a poupança gradativamente a partir de objetivos preestabelecidos. Você pode, por exemplo, determinar que nos três próximos meses poupará 10% do seu rendimento e que no quarto mês esse percentual subirá para 20% — e assim progressivamente.
Seja mais criterioso ao comprar
Também é muito importante se tornar um consumidor mais exigente, mais criterioso na hora de comprar. Além de comparar preços para pagar sempre menos, é importante começar a avaliar o real valor do que se compra.
Ao fazer isso, você vai perceber que muitas mercadorias e serviços estão superfaturados e podem ser melhor negociados, ou, em alguns casos, evitados.
Aguce seu poder de negociação, avalie melhor o que você compra para evitar gastos desnecessários ou pagamentos de valores injustos.
Torne-se um investidor ativo e consciente
Por fim, para ter total controle das suas finanças é importante investir ativamente seu dinheiro. Quem investe consegue fazer o dinheiro se multiplicar ao invés de ir sendo subtraído pela desvalorização..
Se você levar as dicas anteriores, vai ter mais dinheiro sobrando poderá investir. Vá além da poupança, que é hoje um dos investimentos menos atrativos do mercado. Busque investimentos mais rentáveis — existem opções tão seguras quanto a poupança com rentabilidade bem superior, acredite! —, que proporcionem rendimentos mais robustos e façam seu dinheiro se multiplicar.
Perceba que o controle de finanças não é uma opção, mas uma necessidade para garantir sustentabilidade a longo prazo e para não sucumbir aos efeitos de uma economia negativa. Você gostou dessas dicas? Deixe um comentário!
Grande abraço,
André Bona