Existem muitas estratégias que podem orientar as decisões de um investidor. Entre elas está o market timing. Nele, o critério de decisão se baseia no comportamento do mercado e nas projeções geradas pelas análises.
Apesar de esse método ser bastante adotado nas empresas, é importante ter cautela ao se guiar por ele ao se posicionar no mercado financeiro. Isso porque a abordagem conta com riscos e desvantagens que podem prejudicar os seus resultados.
Quer conhecer mais sobre o market timing e entender se vale a pena utilizá-lo? Continue a leitura e veja as principais informações sobre o tema!
O que é market timing e como funciona essa estratégia?
O termo market timing vem do inglês e pode ser traduzido de modo livre como “ritmo do mercado”. Essa é uma estratégia em que se busca o melhor momento para realizar as operações financeiras. Trata-se de um conceito especialmente relacionado à renda variável, já que segue a lógica de comprar ativos na baixa e vendê-los na alta.
O market timing abrange três tipos de atitudes: realizar aportes, ajustar as posições ou se desfazer dos ativos. O objetivo é realizar a transação no momento mais vantajoso, conforme as condições do mercado.
Ao mesmo tempo, isso depende de uma avaliação constante dos movimentos e das tendências que ele apresenta. Assim, é comum que se realize a análise fundamentalista para a escolha dos ativos e a análise técnica para tentar prever o comportamento do mercado.
Quais os riscos do market timing?
Ciente do que é o market timing, é preciso considerar alguns pontos de atenção sobre ele. Ainda que a estratégia se alinhe à dinâmica da renda variável, o comportamento do mercado é bastante imprevisível.
As análises ajudam a identificar tendências, mas não é possível ter a garantia de que a hipótese se concretizará. Nesse cenário, aguardar o melhor momento para entrar em uma operação pode fazer com que o seu dinheiro fique parado por muito tempo.
Similarmente, existe a possibilidade de você realizar aportes em alternativas inadequadas ao seu perfil de investidor e objetivos financeiros.
Por fim, é importante destacar que essa abordagem pode gerar mais ansiedade nos investidores. Quando o fator emocional assume o protagonismo nas suas decisões, elas tendem a ser menos objetivas e mais arriscadas.
Afinal, vale a pena utilizar essa estratégia?
O market timing pode ser interessante para investidores mais experientes e com maior tolerância aos riscos do mercado. Mas convém ter a consciência de que ele demanda análises complexas e sem nenhuma garantia de que as projeções se concretizarão.
Já para quem procura por uma estratégia de alocação sólida, essa não é a melhor alternativa. Nesse caso, o caminho mais conveniente é considerar os seus objetivos e adotar práticas que beneficiam as suas metas de longo prazo, como a composição de uma carteira diversificada e a realização de aportes frequentes.
Neste artigo, você aprendeu o que é o market timing, bem como as suas principais características e fragilidades. Como ele tem desvantagens e riscos que devem ser considerados, a abordagem pode não ser vantajosa para quem busca por resultados consistentes e deseja reduzir a volatilidade da estratégia.
Quer descobrir como organizar o seu planejamento para investir melhor? Então leia também sobre a importância do plano de investimentos para a sua carteira!