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Tão importante quanto escolher corretamente os investimentos da sua carteira é ficar atento aos custos envolvidos. Afinal, as diferentes cobranças podem afetar a sua rentabilidade líquida e interferir no alcance dos seus objetivos — e a taxa de custódia é um dos pontos que exige atenção.

Apesar de não incidir sobre todos os investimentos da mesma maneira, ela pode afetar o desempenho do seu portfólio. Por isso, vale a pena entender como essa taxa funciona e como você pode pagar menos ao investir.

Quer entender o que é a taxa de custódia e por que ela é cobrada? Continue a leitura e saiba mais!

O que é taxa de custódia?

A taxa de custódia é uma cobrança realizada sobre o serviço de registro de uma aplicação ou ativo financeiro. Ela pode ser cobrada por uma instituição financeira ou pela bolsa de valores brasileira, a B3.

A origem dessa taxa está relacionada ao período anterior à digitalização da negociação de investimentos. Antes, o registro deles ocorria de modo físico e a custódia consistia no serviço de guardar os documentos, atestando a titularidade de um investidor.

Por que esse valor é cobrado?

Apesar de a negociação dos investimentos acontecer de forma majoritariamente digital, a custódia ainda existe para o registro das quantias investidas. Com isso, a taxa incide para cobrir os custos administrativos relacionados a esse serviço.

É o caso dos títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Apesar de eles serem negociados por meio da plataforma online Tesouro Direto, a custódia dessas aplicações é feita pela B3. Dessa forma, há a incidência de uma taxa sobre elas para remunerar a empresa.

De quem é a responsabilidade desse pagamento?

Após entender o significado da taxa de custódia, vale a pena saber que o pagamento dela é de responsabilidade do investidor. Pense no caso do Tesouro Prefixado, que tem taxa de custódia de 0,20% ao ano.

Isso significa que, do montante investido e do rendimento obtido, você pagará o valor referente a essa taxa ao resgatar o título ou no vencimento.

Também vale saber que a incidência da taxa de custódia pode variar, dependendo do tipo de ativo e das regras previstas de cobrança. No caso da B3, por exemplo, o pagamento pode ocorrer em duas parcelas anuais, sendo uma delas a cada semestre.

Dependendo do caso, a B3 pode fazer a cobrança em outros momentos, como no resgate do título ou na sua venda antecipada. De qualquer forma, a taxa é descontada automaticamente do montante a receber com o resgate ou encerramento da posição.

Como buscar taxas de custódia mais baixas?

Já que o pagamento da taxa de custódia é sua responsabilidade, a cobrança pode interferir nos seus resultados — especialmente ao considerar o longo prazo. Por isso, é interessante buscar taxas mais baixas, quando possível.

Uma das formas é escolher investimentos que ofereçam uma alíquota menor. O Tesouro Selic, por exemplo, é isento da taxa de custódia para investimentos de até R$ 10 mil.

Também é relevante verificar os limites previstos em outras alternativas. As ações, por exemplo, possuem isenção da taxa de custódia para determinadas quantias. Assim, pode ser o caso de manter as vendas abaixo dessa faixa para evitar a cobrança.

Ainda, é fundamental encontrar uma boa instituição financeira para intermediar as suas negociações. Com um banco de investimentos que não cobre essa taxa, é possível diminuir os seus custos operacionais.

Conforme você acompanhou, a taxa de custódia é um valor cobrado para a realização de determinados investimentos. Para reduzir os impactos desse custo, vale a pena buscar alternativas isentas ou com cobranças mais baixas.

Quer conhecer melhor outras cobranças que podem afetar seus investimentos? Veja quais são as taxas da B3!

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