A organização financeira é um dos principais aspectos capazes de aproximar você dos seus objetivos. Por isso, elaborar um plano de investimentos é essencial para aqueles que buscam alcançar melhores resultados nas suas movimentações no mercado financeiro.
Essa prática leva em consideração a sua situação atual e as suas perspectivas para o futuro. Assim, o plano será um guia que fundamentará a tomada de decisão em relação aos investimentos. No entanto, por desconhecerem sua importância, muitos investidores acabam por ignorá-lo.
Por isso, neste artigo você entenderá a relevância que o plano de investimentos desempenha em sua carteira e descobrirá como organizar o seu planejamento para investir melhor. Boa leitura!
O que é um plano de investimentos?
Para entender a importância do plano de investimentos, é necessário compreender seu conceito. Na prática, ele consiste em uma análise da sua realidade financeira e dos objetivos que você pretende alcançar com os investimentos.
Desse modo, o plano ajuda a desenvolver estratégias que podem transformar suas metas em realidade. Para isso, ele considera cada um dos seus objetivos de acordo com seus prazos — curto, médio ou longo.
Baseado no planejamento, pode ser mais tranquilo definir quais as alternativas do mercado financeiro apresentam maior alinhamento com sua estratégia. Além disso, o plano também pode auxiliar na definição de uma parcela regular da renda para novos aportes.
Dessa forma, cada plano de investimentos deve ser pessoal. Afinal, ele contempla aspectos individuais. Assim, não é interessante usar modelos prontos ou copiar o planejamento de outros investidores — já que, dessa forma, o plano não será personalizado.
Qual a importância desse plano?
Como você viu, o plano de investimentos será um guia para as suas movimentações no mercado. Então, ele se torna um instrumento essencial para que você possa investir em alternativas mais estratégicas e que o aproximem de seus objetivos de vida.
Além disso, seguir um plano minimiza as chances de erros e, consequentemente, prejuízos financeiros. Isso porque você terá uma visão mais clara sobre quais oportunidades de investimento têm, de fato, alinhamento com seu perfil.
Inclusive, o plano colabora para que você consiga organizar suas finanças na totalidade. Afinal, ao adquirir experiências em planejar investimentos, você poderá desenvolver maior facilidade em organizar o dinheiro em seu cotidiano, por exemplo.
Outro aspecto importante está na segurança que ele traz. Com um plano de investimentos estabelecido e alinhado com seus intuitos, você poderá entender a sua realidade e fazer uma análise assertiva dos resultados que você pode alcançar com seus investimentos.
Essa segurança também reduz as chances de interferências emocionais, por exemplo, ao cuidar da sua carteira de investimentos. Isso porque, com um caminho previamente traçado, se torna mais difícil ceder aos vieses comportamentais na hora de investir.
Como montar um plano de investimentos?
Agora que você entendeu o que é o plano de investimentos e qual sua importância, vale a pena saber como montar o seu. Confira dicas que podem ajudá-lo nessa jornada!
Analise sua realidade financeira
O seu plano de investimentos começa com uma análise minuciosa da sua realidade financeira. Embora esse passo possa soar complexo, trata-se de uma tarefa tranquila. Além disso, existem ferramentas que podem ajudar — como uma planilha ou aplicativo de finanças.
O objetivo é registrar todos os seus ganhos e custos para ter uma visão panorâmica do seu orçamento. Esses aspectos são essenciais para compreender como estão as suas finanças e quais podem ser as melhorias para o futuro.
Além de entender se o seu estilo de vida está condizente com seus gastos, você também poderá definir um montante para investimentos mensais. Ele pode ser tanto uma quantia fixa quanto uma porcentagem sobre os seus ganhos, caso sejam variáveis.
Crie uma reserva de emergência
Após entender a sua realidade financeira, você deve criar sua reserva de emergência. Essa quantia será importante para lidar com momentos de crise ou que fujam do seu planejamento. Dessa maneira, você já terá um montante reservado para solucionar eventuais problemas sem prejudicar seu planejamento.
A compreensão sobre sua realidade financeira também será útil para o momento de definir o dinheiro que você deverá destinar para a reserva. Isso porque ela deve ser suficiente para cobrir, pelo menos, seis meses do seu custo de vida.
Esse será o seu primeiro investimento. Afinal, o capital da reserva não deve ficar na conta corrente — o que faria você perder poder de compra para a inflação. Por isso, é interessante buscar aplicações de baixo risco e alta liquidez para alocar o montante.
Descubra seu perfil de investidor
A terceira etapa da montagem do seu plano de investimentos é conhecer o perfil do investidor. Ele será determinante para você entender sua tolerância aos riscos. Existem três perfis principais: conservador, moderado e arrojado.
Os investidores conservadores são aqueles com maior aversão a riscos. Assim, eles optam por investimentos mais seguros e previsíveis. Já os investidores moderados optam por expor mais sua carteira à volatilidade do mercado, mas também diversificam o portfólio com títulos mais estáveis.
Por último, os arrojados são aqueles com maior abertura ao risco e que buscam altas rentabilidades. Entretanto, vale destacar que o perfil não é fixo: é possível que sua tolerância aos riscos mude conforme novas perspectivas.
Trace objetivos e prazos
Em alinhamento com seu perfil, é aconselhável traçar seus objetivos financeiros. Eles são parte fundamental do planejamento e permitirão escolher investimentos de maneira mais consciente. Afinal, é a partir das suas metas que você saberá se determinado ativo ou produto é adequado ao seu plano.
Para facilitar esse processo, é interessante que você estipule prazos para cada um dos seus objetivos. Esse elemento permitirá maior clareza na escolha dos investimentos que farão parte do seu portfólio.
Conheça o mercado financeiro
Por fim, você deve entender o funcionamento do mercado no qual pretende investir. Esse processo começa ao compreender as duas principais classes de investimento: renda fixa e renda variável.
A renda fixa é aquela em que o investimento apresenta uma regra previamente conhecida sobre como se dará a rentabilidade do investimento. Ou seja, ao aplicar o dinheiro, você sabe qual poderá ser o seu potencial de ganhos.
Por esse motivo, investimentos que fazem parte dessa classe se destacam por serem considerados mais seguros e conservadores. É o caso, por exemplo, do certificado de depósito bancário (CDB).
Já a renda variável não garante retornos para os investidores, e por isso, traz mais riscos. Em contrapartida, o potencial de rentabilidade dessa classe costuma ser maior que na renda fixa — especialmente no longo prazo. É o caso, por exemplo, das ações de empresas listadas na bolsa de valores.
Ao compreender o funcionamento das classes de investimento e conhecer as alternativas disponíveis no mercado, portanto, se torna mais fácil encontrar aquelas que se melhor adéquam ao seu plano de investimentos. Assim, ele conseguirá cumprir o papel de aproximá-lo de seus objetivos financeiros.
Como você viu, elaborar um plano de investimentos eleva suas chances de sucesso no mercado financeiro de forma alinhada ao seu orçamento. Por isso, se você ainda não tem um plano estabelecido, vale a pena começar a estruturá-lo com as dicas que acompanhou neste artigo.
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