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Com um mercado cada vez mais recheado de opções para investimentos, tem sido cada vez mais comum encontrar investidores iniciantes dando seus primeiros passos no mercado financeiro em busca de bons investimentos e boa rentabilidade. Neste processo, no entanto, muitos erros são cometidos.

Estes deslizes, apesar de comuns, podem levar tanto o investidor iniciante quanto o investidor mais experiente a perder muito dinheiro – ou, no mínimo, a levar muito mais tempo para conquistar seus objetivos financeiros.

Para ajudar o investidor a não cair nestas armadilhas, preparamos uma lista com os 6 erros mais comuns do investidor iniciante na hora de investir. Conheça estes erros a seguir e descubra como evitá-los no dia a dia!

1. Não conhecer seu perfil de investidor

Iniciar seus aportes sem conhecer seu perfil de investidor pode ser considerado um dos grandes erros de todo investidor iniciante. Isso porque, ao ignorar a etapa de identificação do seu perfil e estilo, o investidor corre sérios riscos de perder dinheiro – ou se frustrar com seus investimentos.

Caso possua um perfil agressivo mas aposte em aplicar o dinheiro em produtos muito conservadores, por exemplo, o investidor pode se decepcionar com os resultados obtidos. Da mesma forma que, caso possua um perfil mais conservador e aplique, por exemplo, em ações, poderá perder dinheiro mais fácil do que imagina ou, no mínimo, passar muito nervoso durante o processo, já que o mercado de ações é bastante volátil e não recomendado para quem tem forte aversão ao risco.

Para evitar este tipo de situação, portanto, é imprescindível conhecer seu perfil de investidor antes de realizar seus investimentos. As instituições financeiras, inclusive, podem lhe ajudar nesta tarefa, já que disponibilizam aos seus clientes um questionário que auxilia na identificação destes perfis: conservador, moderado ou agressivo, e que poderão ajudar o investidor a definir, com mais clareza, quais são as alocações mais adequadas para o seu perfil.

2. Investir sem ter conhecimento

Por mais óbvio que possa parecer, acredite: ainda há muitas pessoas que cometem o grande erro de investir sem ter o conhecimento necessário para realizar seus aportes.

Toda e qualquer modalidade de investimento exigem estudo e preparação do investidor. Somente por meio do conhecimento será possível encontrar as melhores opções para investimento, visualizar e analisar as vantagens e desvantagens de uma aplicação e escolher, com maior solidez, os investimentos que melhor atendem às suas necessidades e objetivos enquanto investidor.

Se você deseja investir no mercado – seja ele de renda fixa ou renda variável, não deixe de apostar no seu conhecimento. Somente com estudo e dedicação o investidor iniciante consegue aprender a identificar as melhores oportunidades para aportes alinhadas aos seus objetivos e ao seu perfil e a avaliar sua carteira de investimentos periodicamente.

3. Não apostar no planejamento financeiro

A falta de planejamento é o pior erro que um investidor pode cometer. É preciso ter visão estratégica e conhecer os objetivos pelos quais você pretende investir antes de tomar qualquer decisão.

Não se esqueça que as chances de perder dinheiro com o investimento são maiores quando não se sabe onde se quer chegar. Tenha um alvo bem definido em mente e utilize suas aplicações financeiras para conquistar suas metas pré-definidas.

4. Não diversificar os investimentos

A diversificação dos investimentos é uma estratégia fundamental e necessária, seja para o investidor iniciante ou para quem já realiza aportes há algum tempo. Diversificar as aplicações ajuda a diminuir os riscos da carteira de investimentos e possibilita a obtenção de melhores resultados ao longo do tempo.

Antes de realizar seus investimentos não deixe de conhecer algumas opções de aplicações que estejam alinhadas ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos pessoais e escolha aquelas que melhor se encaixarem no seu planejamento financeiro. Monte um portfólio diversificado e aumente a segurança dos seus investimentos.

5. Ignorar os riscos

Antes de qualquer passo em direção à composição da sua carteira de investimentos, o investidor iniciante precisa entender que todo investimento possui riscos – até mesmo os aportes em produtos mais seguros, como o Tesouro Direto. Riscos sempre existirão, e é importante não ignorá-los.

Tenha em mente que sempre haverá riscos de perder o capital investido – seja parcial ou integralmente. Em algumas modalidades de investimento, este risco é considerado muito baixo, enquanto em outras opções  de investimento– como no caso das ações, as chances de perder dinheiro são maiores.

Saiba lidar com este risco no dia a dia e procure torná-lo cada vez mais distante da sua carteira de investimentos através da diversificação e da análise e acompanhamento constante do seu portfólio.

6. Não acompanhar a carteira de investimentos

Um bom investidor precisa manter o hábito de acompanhar sua carteira de investimentos, a fim de identificar as principais fraquezas e oportunidades dentro do portfólio e realizar mudanças, quando for necessário. Conheça sua carteira a fundo e esteja sempre atento ao que ocorre com seus investimentos.

Investidores iniciantes e mais experientes têm à sua disposição diversas ferramentas que podem ajudar nesta tarefa de acompanhamento da carteira. O aplicativo Rendimentos Online, por exemplo, simplifica este processo e permite ao investidor ter uma visão holística de seus aportes em uma única plataforma, na qual é possível verificar a rentabilidade de cada aplicação e identificar possíveis problemas.

Esta ferramenta é simples, objetiva e acessível a qualquer investidor. Vale a pena tê-la para uso no dia a dia e acompanhar seus aportes mais de perto.

Agora que você já conhece os 6 erros mais comuns do investidor iniciante na hora de investir, que tal aprender um pouco mais sobre a importância do tripé dos investimentos na hora de investir?

 

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Sócia-fundadora e CEO da ABContent. Cursou Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, tem formação em Marketing e Pós-Graduação em Gestão de Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. Foi repórter, colunista e editora em diversos veículos de comunicação nas editorias de Economia, Negócios e Mercado de Capitais.

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