Você já pensou em pegar aquele dinheiro parado na poupança e investir ou abrir o próprio negócio? Ao longo do artigo de hoje vamos lhe dar bons motivos para fazer isso e, de quebra, lhe ajudar a encontrar o melhor investimento e os melhores empreendimentos para o seu perfil.
Isso mesmo: uma coisa não exclui a outra!
O cenário atual
Independentemente do seu posicionamento político, ninguém seria capaz de negar que o país está passando por uma série de mudanças. E das grandes! Atravessamos recentemente uma das maiores crises da nossa história e isso, por si só, já seria o bastante para alterar completamente o cenário econômico do país.
Mas, como se não bastasse, a resposta do governo à crise também gerou uma série de efeitos na economia e na vida dos brasileiros. Reformas foram aprovadas em áreas sensíveis, como é o caso dos direitos trabalhistas, sem contar tantas outras que ainda aguardam a aprovação do Congresso, como a Reforma da Previdência.
Até mesmo os funcionários públicos, que tradicionalmente sempre tiveram bons salários e também a boa e velha estabilidade estão passando por um momento em que se cogita rever os seus direitos. O objetivo é cortar gastos e tornar os serviços mais eficientes.
Você pode concordar ou não com as mudanças, mas o que não pode fazer de jeito nenhum é fingir que elas não estão acontecendo. Mesmo que o país avance, a grande verdade é que a perspectiva dos trabalhadores e aposentados brasileiros para os próximos anos não é das melhores.
Esse cenário, no entanto, não pode servir como um fator de desanimação, mas apenas como um alerta. Afinal, existem caminhos para contornar as adversidades e até mesmo melhorar de vida.
Continue a leitura deste post porque, a seguir, vamos falar sobre dois importantes caminhos que podem ser seguidos por quem deseja alcançar um futuro mais tranquilo: o investimento e o empreendedorismo.
Quando abrir um negócio próprio?
Ao contrário dos investimentos financeiros, abrir um negócio pode exigir bastante do seu tempo. Isso para não dizer que tomará praticamente todo o seu dia! Por isso, o primeiro fator a ser levado em consideração antes de se estabelecer é a realização pessoal. Responda a esta simples pergunta: “serei feliz tocando meu próprio negócio”?
Muitas pessoas acabam acreditando no mito de que ser empresário é uma forma rápida de ganhar dinheiro e formar um patrimônio robusto. Por mais que essa possibilidade não esteja totalmente fora de questão, a verdade é que cerca 25% das empresas acabam fechando as portas antes de dois anos de atividades e, mesmo as que vingam, só começam a dar lucro depois de alguns anos, em muitos casos.
Além disso, muito provavelmente você trabalhará mais do que oito horas por dia, terá que abrir mão de feriados e talvez fique um bom tempo sem tirar férias. Assim, é bom mesmo que goste do que faz!
É bastante comum achar que o momento certo para abrir um negócio é quando se identifica uma carência de produtos ou serviços no mercado. Mas, em alguns casos, pode não haver oferta de produtos ou serviços por um motivo muito simples: não há demanda!
Portanto, mesmo que não existam concorrentes o empreendedor deve fazer pesquisas para determinar a viabilidade do negócio. Essa pesquisa pode ser feita com familiares, amigos e conhecidos de pessoas próximas. Ou então você também pode contratar uma firma especializada, o que é indicado nos casos em que o orçamento é um pouco maior.
Resumindo: o momento certo de abrir um negócio é aquele em que você tem bastante tempo para poder administrá-lo, com a certeza de que se sentirá realizado na posição de empresário e quando identificar uma carência de produtos ou serviços no mercado. São muitas variáveis, não é mesmo?
Quais as vantagens de abrir um negócio próprio?
Existem muitas vantagens em abrir o próprio negócio. Talvez a mais relevante de todas elas seja o fato de que você poderá finalmente fazer tudo do seu jeito, sem precisar passar pelo seu chefe antes! Isso não significa, entretanto, que você não terá de prestar contas dos seus atos. Todo empreendedor deve prestar conta para o mais exigente de todos os chefes: o consumidor.
Outra vantagem de ser dono do próprio negócio é poder contar com a possibilidade de uma escala de trabalho mais flexível. Hoje em dia, com a tecnologia, também é muito comum que os empreendedores possam trabalhar de casa ou de qualquer outro lugar, ao menos parcialmente.
Existem bons sistemas de gestão empresarial online disponíveis no mercado, para que você possa acompanhar em tempo real as vendas, o estoque e até emitir relatórios sem nem precisar colocar os pés no escritório, na loja, depósito ou qualquer outro tipo de estabelecimento que a empresa tenha.
Não podemos deixar de falar também em outras ferramentas que aproximam o empreendedor do seu negócio, mesmo quando a distância física é grande. Podemos citar aqui um sistema integrado de câmeras conectadas à internet e também os grupos nos mensageiros instantâneos.
Apesar de todas essas vantagens, é preciso ficar atento, pois geralmente quando alguém decide empreender somente por causa das vantagens que a vida de empresário traz, acaba se decepcionando.
Isso acontece porque todas essas vantagens são consequências de um trabalho duro e impecável e não metas ou objetivos a serem atingidos. Bill Gates, gênio da informática e um dos maiores empreendedores de todos os tempos disse uma vez que ninguém deveria ter o sonho de obter um cargo alto com smartphone, automóvel e motorista bancados pela empresa.
Gates acredita que, quando esse momento chega, as vantagens já não enchem mais os olhos, já que o sujeito bem-sucedido já teria dinheiro para comprar todas essas coisas mesmo sem a ajuda da empresa.
Vale a pena investir em aplicações financeiras?
Não temos receio em afirmar com todas as letras que vale muito a pena investir em aplicações financeiras. Em primeiro lugar, porque as aplicações não exigem que o investidor altere o seu estilo de vida.
Assim, um pintor poderá continuar realizando seu trabalho. Um escritor poderá continuar escrevendo. Um empreendedor, é claro, também poderá continuar tocando o seu negócio tranquilamente enquanto realiza investimentos financeiros. Isso significa que empreender e investir não são atividades que se repelem. Muito pelo contrário: elas se atraem e combinam muito bem uma com a outra.
O segundo grande motivo que faz com que os investimentos valham a pena é que existem diversos tipos de investimentos capazes de se adaptar a qualquer tipo de perfil e também a qualquer tipo de bolso.
Tem investimento bom tanto para quem quer investir mil reais como para quem quer investir um milhão de reais! Alguns investimentos são mais arrojados, enquanto outros praticamente não implicam em um risco significativo.
Mas se é assim, então por que a maioria dos brasileiros não investe? Essa é uma ótima pergunta, embora nem sempre seja tão fácil de responder. A verdade é que o grande motivo por trás disso é mesmo a falta de informação.
Por mais que a bolsa brasileira tenha sido fundada em 1890 e diversas outras opções de investimentos em renda fixa e variável tivessem sido colocados à disposição dos brasileiros muito tempo depois, as aplicações sempre estiveram restritas a uns poucos grupos de pessoas.
O Brasil é um país que se industrializou tardiamente. Sua economia também custou um pouco para crescer, se diversificar e se abrir para o mercado internacional. Além disso, as pessoas também não são educadas e informadas sobre finanças e investimentos na escola.
O importante, no entanto, é que muitos desses fatores que dificultam ou inviabilizam os investimentos já não existem mais. Talvez o currículo das nossas escolas esteja mesmo um pouco defasado quando ensina os jovens sobre gestão financeira e investimentos, mas, ao menos, podemos contar com a internet.
O acesso mais fácil à informação tem ajudado milhares de pessoas a darem o primeiro passo no mundo dos investimentos. A cada dia que passa mais pessoas tomam coragem de tirar seu suado dinheirinho da poupança para construir um futuro melhor para si mesmas e também para suas famílias.
Quais as vantagens de investir em aplicações financeiras?
A maior vantagem de direcionar dinheiro para as aplicações financeiras é poder ser remunerado de uma forma desvinculada ao trabalho. Isso significa que, se por algum motivo você não puder trabalhar no futuro (seja porque foi mandado embora, sofreu um acidente ou simplesmente decidiu conhecer o mundo com a família), você poderá contar com o rendimento das suas aplicações.
Como consequência do fato de a aplicação financeira não demandar tempo do investidor, os ganhos são virtualmente ilimitados. Explico: quando você trabalha em uma empresa existe um limite até onde você pode chegar. Mesmo que pegue todas as horas extras, o dia só tem 24 horas. Mesmo que consiga todas as promoções que deseja, certamente o organograma da organização só vai até a diretoria.
O mesmo não acontece com os investimentos. O único limite que temos, nesse caso, é a quantidade de dinheiro que estamos dispostos a investir, sendo que quanto mais investimos, mais receberemos a título de rendimentos.
Outra grande vantagem (e talvez a mais óbvia) é que o investidor pode trabalhar menos ou até mesmo parar de trabalhar. Não me entenda mal: administrar uma carteira de investimentos não é exatamente um passeio no parque.
É claro que temos que fazer um acompanhamento dos nossos ativos e se eles forem muitos teremos que fazer muitos acompanhamentos. No entanto, isso não chega nem perto das exigências daquele trabalho mais tradicional de 9h às 18h.
Trabalhar menos significa passar mais tempo com a família, participar ativamente na criação e educação dos filhos, cultivar hobbies, como fotografar e viajar, por exemplo. Estamos falando de um verdadeiro instrumento de libertação!
Qual a importância de diversificar meus investimentos?
Se você já está convencido da importância das aplicações financeiras, então é melhor se familiarizar com um conceito muito importante dentro do mundo dos investimentos: a diversificação.
Trata-se de uma técnica que, se aplicada corretamente, é capaz de reduzir os riscos dos seus investimentos a um patamar bastante baixo. O modo mais simples de explicar o conceito de diversificação de investimentos é “não colocar todos os ovos dentro da mesma cesta”.
No entanto, não podemos deixar que o debate fique raso a esse ponto. Temos que ver o que isso significa dentro do contexto das aplicações financeiras. Vamos supor por um instante que estamos falando de alguém que está prestes a investir na bolsa de valores pela primeira vez.
Nosso personagem junta todo o dinheiro que recebeu do décimo terceiro salário, restituição do imposto de renda, participação nos lucros da empresa e uma pequena herança em uma conta poupança.
Finalmente, se organiza e procura uma corretora com a intenção de obter uma renda extra e ainda proteger o seu dinheiro da inflação. No entanto, no momento de realizar a aplicação financeira acaba utilizando todo o montante de que dispõe para comprar ações de uma petroleira na bolsa de valores.
Um mês depois o dólar despenca e o barril do petróleo passa a ser vendido pela metade do preço. Nosso amigo investidor, infelizmente, acabou de perder bastante dinheiro, mas o que ele poderia ter feito para evitar isso?
Imagine que antes de ter realizado a aplicação ele tivesse dividido seu dinheiro em duas metades e investido uma delas em ações de uma empresa de petróleo e a outra em ações de uma empresa de transporte aéreo.
Nesse caso, ele continuaria perdendo dinheiro por conta da crise no mercado do petróleo, mas as suas perdas estariam limitadas a 50% do seu patrimônio. Além disso, a outra metade dos seus investimentos estaria indo de vento em popa, já que o dólar baixo é o paraíso das empresas de transporte aéreo.
Com o dólar barato o petróleo cai junto. Quando o petróleo cai, o combustível das aeronaves também tende a ficar mais barato, fazendo com que as empresas lucrem mais. Além disso, com a moeda estrangeira fraca, muitos brasileiros também aproveitam para viajar para o exterior, aumentando também a demanda pelo serviço.
O resultado final é o seguinte: o investidor perde metade do dinheiro que investiu no ramo de petróleo mas, em compensação, obtém maiores rendimentos do que esperava com os investimentos realizados nas empresas aéreas.
Contamos essa pequena história apenas para que o leitor se sinta mais à vontade com a diversificação, mas esse é apenas um dos tipos de diversificação que existem: a diversificação quanto ao ramo da economia em que investimos. Existem também outras formas de diversificar investimentos.
Outra forma bastante importante é diversificar quanto à liquidez da aplicação. Isso significa que não é muito indicado deixar todos os seus investimentos em aplicações de longo prazo, como uma previdência privada, por exemplo. Você pode precisar do dinheiro antes da hora e perder bastante por causa disso, já que terá que pagar uma série de taxas e penalidades.
É importante levar em consideração que os imprevistos também fazem parte da vida. Por mais que sejamos controlados e atentos com o nosso dinheiro, não estamos livres de a casa ser destelhada por uma tempestade ou de se envolver em um acidente de carro ou, ainda, um imprevisto positivo, como o nascimento de mais um filho, por exemplo.
Como definir qual o melhor investimento?
Essa história de melhor investimento acaba quase sempre sendo uma furada por um motivo muito simples: o melhor investimento depende bastante de cada caso. É isso mesmo: não podemos citar um investimento que seja bom para todos. Isso depende muito do perfil do investidor, dos seus objetivos e da quantidade de dinheiro que se tem para aplicar.
Certamente alguém que busca apenas trocar de carro fará um investimento diferente de quem está mais preocupado com a aposentadoria ou com o futuro dos filhos. Assim, o primeiro passo é estabelecer se você quer resgatar o seu dinheiro no curto, médio ou longo prazo.
Na sequência, temos que avaliar a rentabilidade de cada uma das possibilidades de aplicação para eleger a mais vantajosa. Pode parecer um processo bastante fácil, mas acontece que nem sempre a rentabilidade é fixada no momento da aplicação.
É o que ocorre, por exemplo, quando compramos ações de companhias na bolsa de valores. O resultado apresentado pela empresa é imprevisível e sofre grande influência de uma quantidade incalculável de fatores.
Mesmo no caso dos títulos com rentabilidade pré-fixada, o processo também não é tão simples. É preciso descontar os custos do investimento, como taxas de custódia e administração. Sem falar, é claro, nos tributos! Muitos investimentos estão sujeitos à incidência de imposto de renda. Tudo isso deve ser levado em consideração na hora de calcular nossos ganhos reais.
Quais os riscos?
Por fim, temos que falar também do risco. Quando o assunto é risco, o primeiro item da pauta deve ser a desmistificação deste elemento inerente a todos os investimentos.
Muitos brasileiros deixam de investir por não quererem correr riscos, mas ao mesmo tempo deixam seu dinheiro parado na poupança. Mal sabem eles que investir dinheiro na poupança é quase garantia de perder dinheiro, já que não é raro vermos os rendimentos da poupança fechando abaixo da inflação, o que significa que o seu dinheiro hoje compra menos do comprava ontem.
Seu investimento corre riscos porque tudo na vida tem alguma relação com o risco. Sua casa, por exemplo, pode ser atingida por um raio, mas você não vai dormir pensando nisso, não é? O investidor que encontra o investimento perfeito para o seu perfil, também não deve pensar só nos riscos, embora não seja prudente ignorá-los jamais!
Para isso, temos apenas que encontrar as aplicações financeiras que melhor se encaixam com o nosso perfil, especialmente no que diz respeito à quantidade de risco que estamos dispostos a correr.
Tradicionalmente, investidores mais jovens acabam optando por uma linha mais arrojada, em que se aceita correr um risco mais elevado. Isso acontece porque a pouca idade e o longo caminho pela frente permite com que eles se recuperem de alguma perda mais significativa.
Os mais velhos geralmente optam pela segurança, já que já tiveram boas oportunidades na vida de construir o seu patrimônio e se vierem a se deparar com uma grande perda é possível que não dê tempo para uma recuperação .
Essas recomendações, no entanto, não são uma regra. E a verdade é que estabelecer um perfil de investidor só depende de você! Absolutamente nada lhe impede de ser um jovem que preza pela segurança ou um idoso que deseja trocar a segurança por uma rentabilidade mais alta.
Sem perceber, acabamos construindo o tripé de sustentação dos investimentos: rentabilidade, liquidez e risco. Para fins didáticos, todos os investimentos podem ser vistos como uma combinação diferente desses três elementos.
Evidentemente, esses elementos inerentes aos investimentos interagem entre si. Normalmente quando a rentabilidade é alta, a tendência é que o risco também seja igualmente alto.
Se por, outro lado, buscamos um investimento com baixa liquidez (para resgatar daqui a 20 anos, por exemplo), a tendência é que sejamos recompensados com um risco menor e uma rentabilidade mais alta do que os títulos considerados de baixo risco com vencimento para o curto ou médio prazo.
Se você é um iniciante e não está muito afim de complicar e nem de correr riscos existem opções como, por exemplo, o Tesouro, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), a Letra de Crédito imobiliário (LCI), a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e também os chamados Fundos DI.
No caso do Tesouro o pagamento é garantido pelo próprio Governo e a chance do investidor vir a ter algum problema é muito pequena. No caso da LCI e da LCA o montante aplicado é protegido pelo fundo garantidor de crédito (FGC) que garante o ressarcimento de até 250 mil reais por CPF e por conta. Mesmo que o banco venha a falir, o investidor recebe o que a instituição lhe devia limitados a esse valor.
Os fundos DI, por sua vez, não conta com a proteção do governo e nem do FGC. No entanto, também são considerados extremamente seguros, já que os fundos geralmente são bastante conservadores e possuem CNPJ próprio, o que faz com que sejam independentes das instituições que os gerenciam.
O clássico exemplo de carteira de investimentos mais arrojada é aquela que foca na negociação de ações na bolsa de valores. Mas, como vimos, mesmo assim é possível limitar bastante os riscos com uma boa diversificação.
Vale destacar mais uma vez que os investimentos e o empreendedorismo não são atividades que se excluem. Muito pelo contrário! Na maior parte das vezes elas se complementam e ambas são estratégias eficazes para garantir o futuro das famílias brasileiras em um cenário de incertezas.
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