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Os resgates no Tesouro Direto superaram as emissões de novos títulos do programa em mais de R$ 107 milhões no mês de maio, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional na última sexta-feira (22).  Este foi o nono mês seguido em que os resgates superaram as emissões no Tesouro Direto.

O forte movimento de resgate dos títulos públicos pelos investidores nos últimos meses pode ser justificado pela queda nos juros básicos da economia, uma vez que esta estes recuos resultam na valorização de títulos antigos, adquiridos por compradores antes da redução dos juros. Por conta deste cenário, muitos investidores optam por vender seus títulos e resgatar o valor investido.

Segundo o Tesouro Nacional, os investidores pessoa física resgataram mais de R$ 1,35 bilhão no mês de maio, enquanto as vendas de novos títulos do programa somaram R$ 1,24 bilhão – uma diferença de R$ 107 milhões, no nono mês consecutivo de resgates no Tesouro superiores às novas emissões.

Número de investidores

Em maio, o programa Tesouro Direto possuía 2,209 milhões de pessoas cadastradas – um avanço de 3,85% em relação ao mês de abril. O valor médio das operações em maio, segundo o Tesouro Nacional, foi de R$ 6.385,38, enquanto as aplicações de até R$ 1 mil representaram 60,25% do montante total de operações de investimentos no mês.

Os números divulgados na última sexta-feira mostram, no entanto, que apesar dos resgates no Tesouro se manterem elevados, os pequenos investidores continuam ampliando suas participações no programa, com aportes mensais de valores mais baixos. No mês passado, o número aportes de até R$ 1 mil cresceu 12,2% na comparação com o mês anterior.

Sobre o Programa Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional, criado em 2002 em parceria com a BMF&F Bovespa, com o objetivo de facilitar e permitir o acesso de pessoas físicas à compra e venda dos títulos públicos federais.

Antes de 2002, pessoas físicas podiam investir no Tesouro Direto somente de forma indireta, por meio de fundos de renda fixa. Além disso, as corretoras costumavam cobrar altas taxas de administração, sobretudo, em operações de baixo valor. Assim, os títulos públicos eram considerados de baixíssima atratividade.

O Programa permitiu que as transações passassem a ser feitas por meio da internet e democratizou as aplicações — com apenas R$ 30 é possível começar a investir! Dessa forma, o Tesouro Direto tem o importante papel de diversificar e proporcionar ao investidor iniciante opções de aplicação com alta rentabilidade, diferentes prazos de resgate e fluxos de remuneração.

E você, investiu em títulos do Tesouro Direto no mês de maio? Pretende investir nestes títulos públicos no futuro? Compartilhe sua experiência conosco e deixe seu comentário aqui no post!

 

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Jornalista e redatora. Atuou como editora de Economia no Jornal DG e Revista Quem é Quem - Economia, assinou por três anos coluna diária de Economia e já produziu conteúdo para diversos portais de notícias do Brasil.

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