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Proteger-se diante de determinados riscos que podem acontecer no dia a dia é uma das estratégias utilizadas para alcançar um equilíbrio financeiro. É por isso que muitos brasileiros têm, por exemplo, planos de saúde ou seguro para seu carro ou casa.

E em relação a proteções contra fatalidades na sua vida? Você já se pegou com a dúvida se seguro de vida vale a pena?

É claro que ninguém gosta de refletir sobre casos tão graves, quanto doença ou morte. Entretanto, muitas vezes isso se faz necessário.

Então, que tal saber mais sobre o assunto? Confira as informações sobre o funcionamento desse tipo de seguro e saiba se ele vale a pena!

O que é seguro de vida?

Em primeiro lugar, é preciso saber o que significa um seguro de vida. Ele é um serviço semelhante aos seguros que você pode contratar para proteger um bem, como seu veículo.

Ao fazer um seguro de carro são pagas mensalidades para transferir o risco dele à empresa seguradora. Assim, caso aconteça algum sinistro — como um roubo ou acidente — é ela quem se responsabiliza pelos custos.

No caso do seguro de vida, o objetivo é proteger você e sua família diante de imprevistos relacionados à saúde. Dessa maneira, ele é uma forma de manter o equilíbrio financeiro em situações de desemprego, incapacitação para o trabalho ou morte.

Existem diversos planos para contratação de um seguro de vida. Eles variam dependendo de quem serão os beneficiários, de qual será a cobertura e, claro, do valor dos pagamentos mensais e da indenização a ser recebida na ocorrência de um sinistro.

Como ele funciona?

Saber do que se trata não é suficiente para avaliar se o seguro de vida vale a pena. É necessário compreender seu funcionamento antes de decidir. Então, vamos explicar os principais detalhes sobre isso.

Prêmio

Quem contrata um seguro de vida deve pagar uma parcela mensal, que também é chamada de prêmio. O valor dessa mensalidade depende do plano que você escolher — quanto maiores as coberturas do seguro, mais altas serão as parcelas.

Ou seja, o preço do serviço sobe de acordo com a quantidade e complexidade dos riscos que serão cobertos. É obrigação do segurado manter o pagamento do prêmio em dia. Do contrário, pode ter problemas na utilização do seguro.

Cobertura

A cobertura é outro detalhe fundamental em um seguro de vida. Ela define quais são os sinistros que geram o direito do segurado receber a indenização da empresa seguradora.

Quando o assunto é seguro de vida a cobertura mais lembrada é, sem dúvida, a de morte. Entretanto, esse serviço pode ir muito além disso, já que o objetivo é manter o equilíbrio financeiro diante de imprevistos com sua renda mensal.

Veja alguns exemplos do que pode ser incluído nas apólices de seguro de vida:

  • Morte natural ou acidental;
  • Invalidez permanente parcial ou total;
  • Incapacidade temporária para o trabalho;
  • Doenças graves;
  • Desemprego.

Indenização

A indenização é o dinheiro pago pela seguradora quando acontece um dos sinistros listados em contrato. Esse valor também é definido em contrato, segundo o plano e a cobertura que você solicita.

Além da disponibilização de um valor em dinheiro, também é possível contratar serviços específicos de indenização. Um exemplo é a educacional, em que a seguradora custeia as mensalidades da faculdade, caso o provedor enfrente problemas em relação à sua renda.

O mesmo pode acontecer com as parcelas de um financiamento imobiliário. Ela garante o pagamento das mensalidades do financiamento depois da ocorrência de um sinistro coberto pela seguradora.

Beneficiários

Além de próprio segurado, o contrato de seguro de vida delimita quem serão os outros beneficiários do serviço. Afinal, um dos grandes objetivos de contratar esse serviço é manter outras pessoas protegidas em situações difíceis para o provedor da renda.

Em geral, os beneficiários mais comuns são o cônjuge e os filhos. Nesse sentido, o segurado se sente mais tranquilo ao pensar no suporte dado a eles em casos que podem tirar sua capacidade de gerar rendimentos para os familiares.

O seguro é um tipo de investimento?

Essa é uma dúvida muito comum quando se pensa em seguro de vida. Será que ele se configura como um investimento? Se considerarmos o conceito de investir, logo vemos que a resposta é: não.

A característica de um investimento é o retorno financeiro obtido com ele. Isto é, quando alguém investe em um negócio próprio ou compra produtos financeiros, está buscando uma renda passiva.

No caso do seguro, o objetivo é outro: a proteção do patrimônio. Entretanto, dizer que o seguro não é investimento não significa que ele não vale a pena. Na verdade, os dois conceitos podem ser complementares.

Quem investe dinheiro pode ver no seguro uma maneira de proteger seus investimentos. Afinal, é provável que o patrimônio sofra uma grande diminuição diante de um imprevisto grave com a sua saúde.

Seguro de vida vale a pena?

Agora que você já sabe o que é e como funciona o seguro de vida, tem condições de pensar sobre as vantagens e desvantagens dele para o seu caso. É importante ponderar as informações que demos antes de decidir.

Na realidade, não existe uma resposta certa para a pergunta se o seguro vale a pena ou não. Isso depende da análise feita por cada um. Afinal, as decisões sobre o seu dinheiro cabem a você mesmo, certo? Portanto, essa é uma escolha muito pessoal.

O seguro de vida pode ser bastante vantajoso do ponto de vista de proteção do patrimônio e garantia de melhores condições financeiras para sua família em momentos difíceis.

De outro lado, quem cuida das próprias finanças e realiza investimentos pode não ver tantos benefícios no seguro. Isso porque é possível que o investidor tenha outras formas de garantir esse equilíbrio para a família.

Antes de dizer definitivamente se um seguro de vida vale a pena para o seu caso, pesquise. Conheça as propostas de diferentes empresas e analise a cobertura e o preço das mensalidades. Então, você conseguirá decidir de maneira mais consciente.

Seus amigos entendem sobre esse assunto? Que tal compartilhar o texto nas suas redes sociais e trocar opiniões com eles?

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