Existem dois tipos principais de investidores no mercado financeiro: o investidor individual e o investidor institucional. Você sabe a diferença entre eles? Ter essa informação é importante na hora de organizar sua carteira.
Isso porque mesmo os investidores individuais podem realizar alguns investimentos com investidores institucionais, que são essenciais para o funcionamento de todo o mercado.
Então confira mais informações sobre o assunto e entenda o papel dos investidores institucionais no mercado brasileiro!
O que é um investidor institucional?
Investidores institucionais são classificados pela B3 como empresas que organizam investimentos para terceiros. É importante diferenciar que nem toda empresa investidora é um investidor institucional.
Na verdade, empreendedores podem realizar investimentos utilizando o CNPJ do negócio e visando objetivos da própria empresa. Já um investidor institucional não monta uma carteira para si mesmo, mas para outras pessoas.
Nesse sentido, podemos entender os investidores individuais como aquelas pessoas (físicas ou jurídicas) que adquirem ativos financeiros em nome próprio. Enquanto isso, os institucionais são organizações que montam um portfólio de ativos para vários outros investidores.
Se você tem familiaridade com o conceito de fundos de investimentos, provavelmente percebeu a semelhança. Sua percepção está correta. Os fundos são exemplos de investidores institucionais.
Outras opções são:
- Empresas de seguro;
- Bancos ou corretoras de valores;
- Gestoras de investimento;
- Family offices;
- Companhias de capitalização, etc.
Como ser um investidor desse tipo?
Investidores institucionais normalmente negociam grandes volumes de dinheiro, uma vez que se responsabilizam pelo capital de diversos investidores. Desse modo, é de se esperar que haja uma série de regulamentações para fiscalizar essa atividade no Brasil, certo?
De fato, todo investidor institucional precisa se registrar e seguir as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) brasileira. Além disso, é necessário se encaixar em determinada política de investimento — uma forma de deixar claras as intenções de cada instituição.
Por exemplo, um fundo de investimentos segue um determinado regulamento. Inclusive, com porcentagens definidas do quanto de capital ele pode investir em dadas classes de ativos. Assim, os investidores menores sabem o tipo de fundo antes de adquirir cotas dele.
A existência de investidores institucionais é fundamental para o mercado financeiro. Afinal, eles movimentam um alto capital e representam os interesses de outros investidores, sejam pessoas físicas ou empresas.
A própria dinâmica da bolsa de valores se torna maior por causa da ação desses grupos. Um exemplo é o aumento da liquidez de ativos nas negociações, pois os investidores institucionais costumam focar em produtos com maior liquidez, que possam ser negociados rapidamente.
Quem são os investidores institucionais?
A importância dos investidores institucionais para a economia do país e do mundo é inegável. Confira agora quais são os principais tipos de investidores institucionais.
Bancos
Os bancos são os investidores institucionais mais conhecidos no mercado financeiro. Afinal, eles trabalham diretamente na administração do dinheiro que é movimento pelos correntistas ou investidores.
É comum que as instituições bancárias aloquem recursos em ações e outros títulos do mercado financeiro. Eles também podem oferecer fundos, como os de previdência privada.
Fundos de Investimento
Os fundos de investimentos são outros dos investidores institucionais mais conhecidos por quem investe dinheiro de maneira independente. Afinal, os pequenos investidores têm acesso a diversos fundos por meio da negociação de suas cotas.
O funcionamento é simples: as pessoas compram cotas de um fundo de investimento e têm seu capital administrado por gestores. Ele pode ser investido em ativos variados, a depender da política de cada fundo.
Seguradoras
De maneira semelhante aos bancos, as seguradoras administram o patrimônio delas realizando muitas movimentações no mercado financeiro. Com isso, também são exemplos comuns de investidores institucionais na bolsa de valores.
Fundos de pensão
Fundos de pensão são fundos de investimentos voltados para a previdência, especialmente de funcionários públicos. Instituições como os Correios ou a Petrobrás montam fundos de pensão e investem o dinheiro dos colaboradores em diversos ativos.
Familly offices
Investidores institucionais do tipo familly offices são gestoras de investimentos cujo objetivo é gerenciar exclusivamente o patrimônio de uma família. Ou seja, famílias de muito poder financeiro contratam o serviço para organização de seus investimentos.
Como ter acesso a esses investidores?
Agora você sabe que um investidor institucional é bem diferente de investidores individuais, que administram os próprios recursos na bolsa de valores. Mas também viu que é possível compor sua carteira de investimentos a partir deles.
Como fazer isso? O principal meio é adquirindo cotas dos chamados fundos de investimentos. Dessa forma, você deixa de investir apenas individualmente.
Mas será vantajoso investir com investidores institucionais?
Observe algumas informações sobre vantagens e desvantagens dessa opção e responda a si mesmo essa pergunta.
Vantagens
Comprar cotas de fundos de investimentos lhe permite contar com alguns benefícios que só se apresentam para investidores de maior capital. É o caso de acessar determinados produtos financeiros.
Pense bem: enquanto a maioria das pessoas físicas negociam centenas ou milhares de reais na bolsa de valores, os investidores institucionais trabalham com a negociação de milhões ou até bilhões de reais.
Assim, alguns produtos financeiros que são negociados por eles não estão acessíveis a investidores menores. Logo, é possível diversificar sua carteira de investimentos ao negociar cotas de fundos, participando dos lucros de produtos sofisticados.
Outro benefício relevante de investir dessa forma é contar com gestores profissionais. Muitos investidores veem nessa vantagem a oportunidade de aumentar a eficiência dos seus resultados e reduzir os riscos de tomar as próprias decisões no mercado.
Desvantagens
Nem tudo é interessante quando se fala de aportar dinheiro por meio de investidores institucionais. Existem algumas desvantagens — e o peso que elas têm depende da análise que você faz do seu perfil e dos seus objetivos.
Um dos pontos a serem citados é a existência de taxas. Como se trata de uma mediação de investimentos, normalmente são cobrados alguns valores para realização dos investimentos e administração da carteira.
Além disso, é importante ficar de olho na estratégia do fundo e analisar com cuidado todas as possibilidades e limites que ela apresenta. Como não será você a tomar as decisões dos investimentos, vale a pena ter um cuidado mais apurado antes de adquirir as cotas.
Depois de saber o que são e como funcionam os investidores institucionais, você tem melhores condições de avaliar se incluí-los na sua estratégia é uma boa escolha. Conhecer as desvantagens não significa que esse é um mau investimento. Entretanto, é fundamental medir os riscos para tomar decisões mais conscientes.
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1 comentário
quais as regra ou regulamento que o investidor institucional tem que segui pra opera na b3