Assim como boa parte das pessoas, você já deve ter recebido várias lições sobre vida e dinheiro dos seus pais e avós. Afinal, nossa família é o primeiro contato que temos com a sociedade e com ela aprendemos sobre regras sociais e, principalmente, como lidar com o dinheiro e viver uma vida correta.
Podemos dizer que alguns aprendizados são praticamente similares para todos, como estudar para melhorar de vida e trabalhar para conseguir o que se deseja, dentre outros.
De todo modo, o que aprendemos molda nossos pensamentos e a forma de vida que levamos. Por isso, refletir sobre as lições que eles nos passaram é interessante para adquirirmos visão crítica e mudar certas crenças.
Você já pensou a respeito dos ensinamentos que recebeu quando era mais jovem? Então leia o artigo e veja 5 lições sobre vida e dinheiro que você provavelmente teve, que são limitantes e que podem nos prejudicar. Acompanhe!
1. O mais importante na vida é o trabalho
Admita: você cresceu sabendo que quando fosse mais velho, teria que trabalhar. Trabalhar faz bem e dignifica a alma, mas há muitas lições erradas sobre trabalho que você aprendeu com sua família.
A primeira delas é que trabalho só é trabalho de verdade quando você é contratado com a carteira assinada. Empregos informais são considerados por muitas pessoas como meros “bicos”.
A menos que você trabalhe com atividades mais “autônomas”, como os pintores, jardineiros ou mecânicos, ter uma profissão implica em trabalhar para alguém, o que lhe concederá certa estabilidade. Contudo, é plenamente possível adotar outros regimes de trabalho, planejar-se financeiramente para o futuro e ser bem sucedido.
Outra visão contorcida que é passada para as novas gerações é de que o trabalho é um mal necessário. Não importa se você está infeliz em um emprego mal pago ou afetando a sua saúde, muitos aprenderam que “é assim mesmo, ninguém gosta de fazer isso, mas é preciso trabalhar”.
Entenda que, atualmente, diversas pessoas vivem bem mesmo trabalhando de forma informal e ninguém mais atura ficar muito tempo em um cargo que não lhe traz benefícios. Aliás, isso não faz bem para a sua saúde mental. Por isso, trabalhar com o que mais gosta e ser feliz profissionalmente é o que todos devem almejar.
2. Trabalhe somente com a sua formação
Suponha que você se formou em biologia e resolveu trabalhar com marketing. Nessa situação, qual seria a reação dos seus ascendentes?
Para a maioria, provavelmente, seria negativa. Isso porque aprendemos que devemos fazer uma carreira somente em uma profissão e, de preferência. naquela em que nos graduamos.
Nessa lógica, quem se formou em direito deve ser advogado (ou seguir outra profissão jurídica), quem se graduou em engenharia deve ser engenheiro e assim por diante. Os que trabalham em uma área completamente diferente da sua formação podem ser julgados negativamente.
Muitas pessoas descobrem o que gostam depois de anos dedicando-se à sua profissão. Assim, acabam sofrendo resistência, pois seus pais não veem com bons olhos a decisão de mudar de área.
O cenário econômico também acaba fazendo com que as pessoas trabalhem em uma área diferente da sua formação. Inclusive, essa é uma realidade atual brasileira, na qual muitos graduados trabalham em empregos distintos ou até de nível educacional inferior.
Mudar de carreira ou trabalhar em algo que nada tem a ver com sua formação é possível, comum e até interessante. Não tenha medo de mudar caso sinta essa necessidade, até porque atualmente é difícil permanecer em uma única profissão, visto que a sociedade se modifica a todo instante.
Pensando em mudar de carreira? Dê uma olhada nesses artigos:
- Por que você deveria ter ao menos duas carreiras?
- Como escolher a carreira certa? Saiba como se planejar!
- 6 dicas para você mudar de carreira depois dos 40 anos
- Quando pedir demissão? Descubra!
3. Dinheiro é o grande mal da sociedade
Quem é que nunca ouviu essa? Pessoas mais velhas dizem que o maior problema da sociedade é o dinheiro, a ganância e o “olho grande” dos que só pensam em enriquecer.
Dessa forma, os mais jovens acabam acreditando nisso e até repetindo. Ao invés de pensar assim de forma “automática”, analise se é mesmo verdade essas afirmações.
Já parou para pensar que o mal da sociedade pode ser a desigualdade causada pela falta de dinheiro? Logo, se as pessoas tivessem mais renda e acesso aos seus direitos, o mundo seria menos desigual e consequentemente, melhor, não acha?
Pensar dessa forma também pode ser limitante e, assim, você perde a oportunidade de melhorar sua condição financeira. Por isso, evite repetir essas crenças!
Infelizmente, a maioria dos nossos antepassados nos transmitiram ensinamentos errados sobre dinheiro. O tema era visto como tabu e, por isso, quase não se conversava a respeito. O resultado foram gerações de pessoas não sabendo lidar com suas finanças e utilizando seus ganhos de forma inadequada.
4. Visão distorcida do que são investimentos
As pessoas, de uma forma geral, têm uma visão muito incorreta sobre investimentos. Para começar, os mais velhos entendem, muitas vezes, que investir é o mesmo que comprar imóveis e bens para aumentar o patrimônio.
Tanto é verdade, que é quase uma unanimidade entre os mais velhos: a maioria deles aprendeu que comprar imóveis é o melhor investimento que pode ser feito.
A verdade é que ninguém “investe” propriamente quando compra um imóvel. O imóvel é um passivo, tende a desvalorizar e não gera lucro propriamente. Investimento é tudo aquilo que coloca dinheiro no seu bolso. Se você acreditou nos seus pais e nos seus avós, sinto-lhe informar que você aprendeu errado.
Para piorar, a falta de educação financeira fez muitos enxergarem os investimentos no mercado financeiro como algo arriscado e que somente pessoas ricas podem fazer. Dessa forma, acreditam que a única forma de investir bem é comprando imóveis ou, na pior das hipóteses, colocar o dinheiro na poupança.
Essas lições de que “imóvel é investimento”, “investir no mercado financeiro não é para pessoas simples” e “guarde o dinheiro na poupança para render” infelizmente são um dos ensinamentos mais difundidos nas famílias brasileiras e na sociedade de uma forma geral.
Além de serem extremamente equivocadas, limitam as pessoas e não lhes permite pensar em maneiras interessantes de melhorar sua vida financeira.
Entenda por que imóveis não são investimentos:
5. “Querer nem sempre é poder”
Outra lição que limita os pensamentos de quem ouve e acredita nesse dogma. Assim como grande parte das pessoas da idade deles, seus pais e avós trabalhavam, dependiam de um salário e, como precisavam sustentar a família, tinham que estabelecer prioridades.
Muitos deles não conseguiram conquistar tudo o que desejaram na vida. Consequentemente, ensinaram isso aos filhos e netos. Apesar das dificuldades de uma pessoa, dizer isso pode arruinar as esperanças de quem está começando a vida adulta.
Uma pessoa que cresce ouvindo isso pode acabar se limitando, pois acreditará que realmente não se pode conseguir tudo. Por mais que você não tenha conquistado tudo o que sonhou, é preciso ter pensamentos positivos para continuar buscando seus objetivos.
Se você costuma repetir isso, troque a frase por “querer é poder” ou “para poder, basta querer”. Essa simples alteração pode lhe ajudar a ter positividade na hora de tentar conquistar algum sonho.
Concluindo
Toda família tenta ensinar lições sobre vida e dinheiro para seus descendentes e familiares mais novos. Por mais que lhes desejem felicidade e prosperidade, muitas vezes acabam passando lições erradas ou crenças limitantes que podem até prejudicar a vida e, principalmente, as finanças de quem as ouviu sem ao menos se questionar.
Portanto, sempre conteste o que você aprendeu, busque educar-se financeiramente, seja positivo e tenha cuidado para não repetir os maus exemplos ou acabar transmitindo os erros para os mais jovens!
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