Cuidar dos seus recursos financeiros e ter uma relação melhor com o próprio dinheiro é essencial para acumular patrimônio no longo prazo e alcançar resultados mais prósperos com investimentos. Para tanto, é preciso investir em sua educação financeira pessoal.
Além de ser uma prática relevante para o seu cotidiano, esse investimento não é complexo. Com dedicação constante, você pode alcançar um alto nível de compreensão sobre as próprias finanças e evitar diversos tipos de risco.
Quer entender como isso acontece? Neste artigo, você saberá mais sobre educação financeira pessoal e conhecerá 5 riscos que pode evitar ao investir nela. Acompanhe a leitura!
A importância da educação financeira
Antes de saber a importância da educação financeira pessoal, é interessante conhecer o que significa o conceito. Como você viu, ela representa um processo em que você pode ter um relacionamento mais estratégico com o seu dinheiro.
As práticas incluem investir em melhores hábitos de consumo, fazer movimentações mais eficientes no mercado de investimentos e tomar decisões mais conscientes sobre os próprios recursos. Assim, a educação financeira possibilita que você fique mais próximo dos seus objetivos.
Nesse sentido, ela é um elemento central para você ampliar o seu patrimônio no longo prazo. Tenha em mente que a educação financeira possibilita entender melhor sobre o funcionamento do mercado financeiro e fazer investimentos que permitam o acúmulo de recursos.
Além disso, educar-se financeiramente pode ser um mecanismo de proteção para o seu dinheiro. Para entender melhor, vale lembrar que a inflação é capaz de reduzir o seu poder de compra. Dessa forma, com educação financeira, você poderá reduzir os impactos da alta de preços.
A partir de todos esses pontos, o investimento nessa prática colabora para a sua independência financeira. A ideia representa o momento em que os recursos que você adquiriu são suficientes para cobrir todos os seus custos.
Um exemplo comum de independência financeira é quando suas fontes de renda passiva geram capital necessário para arcar com suas despesas regulares. Nesse tipo de cenário, ter fontes ativas, como um emprego, passa a ser opcional.
5 Riscos que você pode evitar ao investir em educação financeira pessoal
Como você viu, vale a pena incluir a educação financeira no seu estilo de vida. Além das vantagens, ela permite reduzir diversos tipos de riscos que podem existir a partir de um mau relacionamento com seu dinheiro.
Confira 5 deles!
1. Acumular dívidas
O endividamento é um processo que pode ser problemático para a sua organização financeira em diversos cenários. Afinal, pode ser preciso reestruturar todo o seu planejamento para conseguir quitar as pendências.
Mas a educação financeira pode ajudar você a não se endividar. O motivo é que, ao ter mais conhecimento, fica mais fácil organizar seus gastos e evitar que as dívidas se acumulem. Consequentemente, você previne que elas afetem seu planejamento financeiro familiar.
Caso você já esteja endividado, a educação financeira aumenta as chances de sair dessa situação. Por meio dela, você poderá redesenhar a alocação dos seus recursos para quitar as dívidas, ao mesmo tempo que não prejudica em demasia outras áreas da sua vida.
2. Gastar desnecessariamente
A educação financeira também possibilita ter um bom planejamento financeiro, simplificando a gestão das finanças. Assim, será viável conhecer suas fontes de renda e despesas regulares — que podem ser divididas entre fixas e variáveis.
Os gastos fixos são aqueles mais previsíveis, como aluguel, possíveis mensalidades e conta de internet. Já os variáveis, como o nome sugere, podem mudar de acordo com o período, como acontece com contas de água ou luz.
Nas contas variáveis também é possível incluir gastos que não são, necessariamente, recorrentes. Por exemplo, uma saída para jantar em família pode ser considerado um gasto desse tipo.
Contudo, independentemente do tipo de despesa, é preciso que você saiba quais são eles e evite que aumentem consideravelmente e superem seus ganhos. Assim, a educação financeira possibilita rever hábitos financeiros e minimiza as chances de você gastar desnecessariamente.
3. Perder o controle sobre as finanças
Manter o controle sobre suas finanças é uma prática indispensável para entender mais sobre seus recursos financeiros e saber como está sua alocação de capital. Além disso, o monitoramento desse fluxo é relevante em suas contas pessoais.
Nesse contexto, a educação financeira contribui para reduzir as chances de você perder o controle. Então você poderá monitorar as entradas e saídas de dinheiro das suas contas e garantir que elas estejam seguindo conforme o seu planejamento.
4. Lidar com perdas excessivas em momentos de crise
Quando se busca educação financeira, um dos conceitos estudados é o de reserva de emergência. Ela deve ser um elemento presente em sua organização, pois representa o montante que oferecerá cobertura para você e sua família em momentos de crise ou instabilidade.
Por exemplo, caso você ou outro membro da família enfrente problemas de saúde, a quantia da reserva poderá ser usada para cobrir os gastos. Assim, pode não ser necessário destinar dinheiro de outras áreas para lidar com as despesas extras.
Dessa maneira, é possível entender a reserva de emergência com o montante que trará tranquilidade para contornar cenários adversos. Nesse contexto, a educação financeira possibilita que você a estruture e evite os riscos de não contar com esse recurso.
Sobre a quantia da reserva, é preciso que ela seja suficiente para cobrir 6 meses, no mínimo, das suas despesas. Além disso, é interessante investi-la em uma alternativa segura e com liquidez diária — que possa ser resgatada rapidamente —, para evitar que o capital perca poder de compra para a inflação.
5. Assumir riscos demasiados no mercado de investimentos
O mercado de investimentos conta com diversas oportunidades para ampliar e proteger o seu patrimônio. No entanto, também há riscos que podem trazer prejuízos para você — mesmo em alternativas consideradas mais seguras, como as de renda fixa.
Portanto, é válido ter em mente que a educação financeira previne que você assuma riscos em demasia no mercado. Ao estudar mais, torna-se viável investir de acordo com seu perfil de investidor — que pode ser conservador, moderado ou arrojado.
Ademais, os objetivos financeiros entram nessa equação sobre investimentos. Eles são as metas que você busca alcançar e colaboram para uma decisão estratégica no mercado financeiro, em concordância com as alternativas disponíveis.
Como você entendeu, a educação financeira pessoal cumpre um papel relevante em seu cotidiano. Portanto, depois de conhecer 5 dos riscos que ela pode evitar, é possível se organizar para investir nessa boa prática e colher os resultados positivos dela.
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