O mercado de imóveis é um dos setores mais buscados por investidores no Brasil, especialmente pela solidez histórica que o segmento apresenta. No entanto, uma dúvida comum é se o melhor é comprar imóveis ou investir em fundos imobiliários.
Apesar de ambas as alternativas terem pontos positivos, elas têm diferenças relevantes para sua estratégia e seu planejamento financeiro. Desse modo, vale a pena analisar ambas para descobrir qual é a melhor via para o seu perfil de investidor e objetivos financeiros.
Continue a leitura deste artigo para entender qual a melhor opção entre comprar um imóvel e investir em fundos imobiliários!
Comprar imóveis é uma boa maneira de investir no setor imobiliário?
A compra de imóveis é uma das principais formas de investir e rentabilizar os recursos — tanto no Brasil quanto em outros países. Além disso, existem diferentes maneiras de lucrar, como alugando o espaço ou adquirindo um terreno para vender no futuro.
Entretanto, existem muitos desafios envolvidos na compra de um imóvel físico. Primeiramente, há toda a questão legal e burocrática, que pode deixar o processo mais lento para o investidor.
Outro ponto de atenção é o custo. A compra de um bem imobiliário, desde imóveis até terrenos, envolve uma movimentação financeira mais alta. Ainda, há custos para melhorar ou manter o espaço.
Também há a baixa liquidez de um ativo do tipo, o que pode dificultar a negociação dele em casos de necessidade, imobilizando o seu capital. Desse modo, o investimento via compra de imóveis não costuma ser uma alternativa acessível para a população em geral.
Por que investir em fundos imobiliários em vez de imóveis?
Diante dos desafios de comprar um imóvel, os investidores contam com uma alternativa para participar desse mercado: os fundos imobiliários (FIIs). Eles são uma modalidade de fundo negociado na bolsa de valores brasileira, a B3.
Os FIIs podem ser:
- fundos de papel: investem em títulos ligados ao mercado de imóveis, como as letras de crédito imobiliário (LCI);
- fundos de tijolo: investem diretamente em imóveis físicos, como galpões, escritórios e prédios;
- fundos de fundos (FOFs): investem nas cotas de outros FIIs.
A exposição ao setor imobiliário por meio de FIIs pode ser vantajosa por diversos motivos. Em primeiro lugar, há a questão da acessibilidade, já que comprar cotas de fundos envolve um aporte inicial menor que a compra de um imóvel.
Também há o fator liquidez. Como as cotas são negociadas na bolsa de valores, é mais prático comprá-las e vendê-las. Ainda, há a praticidade oferecida pela gestão profissional. Com isso, preocupações usuais na compra de imóveis, como reparos, vacância e negociação com inquilinos são responsabilidades do gestor.
Ademais, os FIIs são investimentos que podem gerar dividendos para sua carteira. A regulamentação nacional determina que eles devem repassar, no mínimo, 95% dos lucros semestrais na forma de dividendos.
Afinal, comprar um imóvel ou investir em fundos imobiliários?
Como você viu, tanto a compra de imóveis quanto o investimento em fundos imobiliários podem apresentar vantagens. Desse modo, não existe uma resposta certa sobre qual a melhor opção, pois isso depende da sua realidade e dos seus objetivos financeiros.
Se você não tiver o montante necessário para adquirir um imóvel físico, os FIIs podem ser uma alternativa viável. Ademais, os fundos imobiliários também podem ser mais estratégicos para aqueles que buscam mais praticidade, comodidade e diversificação da carteira, já que exigem um investimento menor.
Com esta leitura, você aprendeu que comprar cotas de fundos imobiliários pode ser uma alternativa interessante para investir no mercado de imóveis. Porém, essa escolha tem que ser estratégica para seu planejamento financeiro, então é preciso analisar as alternativas com atenção.
Essas dicas foram úteis para você? Para conhecer outra área que pode gerar oportunidades de investimento, saiba como investir em commodities!